Parte 1

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Após agradecer, vocês saem e ainda comem andando pelos corredores, de volta ao salão principal. Ao chegar pela porta lateral ao altar, Anya vê uma situação diferente da qual imaginava, e começa a ficar preocupada. No centro da nave, várias pessoas discutem animadamente: Thalles, Markas, Bonnie, Lezard, um rapaz bem vestido e jovem, um bardo desconhecido, o homem que atacou um sacerdote ontem a noite no templo (!) sem armas ou armadura mas com o reconhecível brasão de Verrogar no peito, e o outro cara estranho de ontem a noite, negro e vestindo robe vermelho.

No meio da discussão, vocês veem mais duas pessoas chegando por um das portas laterais ao altar, uma humana e um elfo florestal. Thalles, Lezard e Bonnie reconhecem Anya e Terry se aproximando.

O príncipe Artafael de Ludgrim acena discretamente as suas reverências e responde a Thartalion:

- Seja sensato, guerreiro, esses homens defenderam Ludgrim de um exército de orcs! O que teriam a temer nas ruas seguras de Donatar? Dentro de um templo de Selimon! - ele eleva a voz, sem querer desta vez, mas logo se recompõe - E por favor, não tente me enredar com argumentos vazios, tenho nada a ver com sua missão ou com quem a lhe incumbiu. Se há alguém aqui prestes a causar desconcerto entre Ludgrim e Verrogar, este alguém é o senhor.

Ao homem de vestes vermelhas (Nierom), o príncipe dá pouca importância inicial, mas frente a resposta de ~Bonnie~, ele diz surpreso:

- Bonnie morreu durante a viagem? Mas não foram essas as informações que chegaram aos ouvidos de meu pai, sua majestade. O próprio capitão responsável pela escolta de Timor até Donatar da comitiva garantiu que Bonnie chegou vivo a capital, sendo levado logo em seguida para este templo para ser tratado pelos sacerdotes. De qualquer forma, é um infortúnio. Avisarei o rei que dê outro destino aos presentes que seriam dados ao herói.

Bael pode recordar-se vagamente que o rei e a rainha de Ludgrim chegaram a ter apenas um filho até o momento. Também recorda-se de ter ouvido falar vez ou outra que o rapaz é bem precoce para a idade, foi educado seguindo os padrões conhecidos mundialmente do rei, porém não herdou a humildade.

Todos vocês podem testar Etiqueta se desejarem melhor se portar na presença do príncipe.
Lezard: teste Religião.

O alfaiate compreende bem e diz que fará o seu melhor. Ele pega as roupas selecionadas e as coloca sobre uma mesa para trabalhar nelas. Ele lhe diz:

- Mandarei entregar em seus aposentos tão logo fiquem prontas, milorde.

O guarda que lhe acompanha espera seu comando para que possam visitar o armeiro do castelo.

Sua performance foi terrível! O nervosismo lhe fez confundir estrofes, versos e notas! Por diversas vezes, você gaguejou ou errou a letra, levando a platéia a rir da sua falha, crentes de que sua equipe seria a primeira a ser desclassificada. Com louvor!

Ao término da apresentação, o jurado lhe agradece e chama a próxima equipe para o centro do gramado. Sua equipe está furiosa, e arremessa os instrumentos no chão. Se foram incapazes de cantar algo tão simples, quem dirá as composições mais requisitadas?

Sabendo que metade das equipes será excluída nesta fase, sua única chance é pensar num plano que torne a sua apresentação não ser a pior de todas!

Leo Ralth efetuou 2 lançamento(s) de dados (d20.) :

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O príncipe esfrega os olhos em clara demonstração de cansaço com o longo discurso de Thartalion e sequer se dá ao trabalho de responder, causando a sensação desconfortável de que Thartalion estivesse falando asneiras.

Já quando Nierom entra sem se anunciar, o príncipe Artafael o observa com estranheza. Vocês escutam ele sussurrar para si próprio:

- Céus, temos que erguer um templo de Plandis.

O príncipe responde frente a alegação de ~Murim~

- O capitão deve ter se confundido mesmo, ele disse exatamente o oposto, que era Murim quem havia caído durante a batalha. Sinto pelo amigo de vocês.

O único que de fato se comportou adequadamente em frente ao príncipe, foi o menos esperado, Thalles, o garoto do bosque. Lezard também não se comportou mal. Quanto aos outros, os olhares dos sacerdotes que limpam e organizam o templo denunciam suas atitudes desrespeitosas.

Por fim, o filho do monarca diz:

- Bem, vim visitá-los em nome de meu pai, sua majestade, e saber se já se encontram bem de saúde o bastante para que uma noite na corte não lhes cause incomodo. Várias horas de banquete e baile podem acabar com os menos dispostos. Se julgarem-se prontos, o rei os receberá esta noite no castelo real. O festim iniciará as 8 horas da noite.

Lezard, pensativo em silêncio, recorda-se que já ouviu esse nome Artafael. Na verdade, já leu este nome. Há muito tempo, ainda durante sua preparação e estudos sacerdotais, leu um livro pertencente a biblioteca da catedral. Artafael é o nome de um poderoso enviado de Selimon.

A oficina do armeiro do castelo fica em solo firme no pátio interno, adjacente a caserna. Cinco homens e meio-elfos fortes trabalham, e o mestre-das-armas, um anão de bigodes loiros volumosos, o recebe limpando as mãos grandes no avental de couro.

Frente ao seu pedido, ele responde:

- É um pedido estranho, devo dizer. Não costumo fabricar cimitarras aqui no castelo, sequer tenho o molde ainda. A tratar-se de um pedido elaborado, precisaria de vários dias para fabricar uma lâmina digna do meu selo! - o anão gargalha vigorosamente - Tomarei isto como um desafio, senhor!

Enquanto outra equipe se apresenta, Earl se aproxima correndo.

- Eu disse que apenas com a sua voz você não conseguiria, Abadrel! E agora? Temos que pensar em algum jeito de você não ficar em último lugar! Que plano você tem em mente? Pense, pense! É muito ouro envolvido!