Cena 1: Céus em Chamas

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Resultado dos Testes:

A artilharia anti-aérea nazista se intensifica e o piloto do planador de Hans luta contra todas as adversidades para evadir o planador das detonações. O legionário que ocupa a metralhadora xinga os alemães em idioma desconhecido e abre fogo em longas rajadas poderosas. Os projéteis riscam os céus e ainda estão incandescentes quando atingem o solo. A excelente pontaria do atirador apagou um dos holofotes! O piloto grita acima do barulho da arma para que Hans pudesse escutar:

- Recebemos uma transmissão senhor, eles vão abandonar a aeronave! Devemos manter fogo e nos encontrarmos no porto de Le Havre! Estamos deixando a zona de risco senhor, mas não temos altitude para alcançar os campos de pouso! Teremos de fazer um pouso de emergência!

No outro planador, a metralhadora emperra e o soldado solta um palavrão. Entre descartar o projétil e carregar o próximo, os soldados confirmam as ordens e preparam o rádio para o lançamento improvisado. Quando a única porta é aberta, uma forte corrente de vento surge no interior e o planador se torna instável. O equipamento é solto e o paraquedas duplo abre imediatamente. O soldado dá um soco raivoso e a metralhadora retorna a disparar. Desta vez, o soldado pode corrigir a trajetória dos disparos e acerta outro holofote! Apenas um continua aceso e terá de decidir entre qual planador seguir! A satisfação é curta...

O planador é atingido outra vez pelo flak alemão, desta vez danificando a asa direita. O piloto não consegue manobrar a aeronave, que começa a girar em sentido horário, perdendo rapidamente a sustentação. O piloto urra para segurar a dor e grita para que todos consigam ouvir:

- Fechem a maldita porta! Não temos aerodinâmica suficiente!

As ordens de Robert entram em contradição, e ele já pode avistar o rio Sena, de águas negras. Se saltarem agora, Robert poderá estar condenando seus homens a uma morte terrível por afogamento. A distância até o solo, apesar de suficiente para salto, é mínima para manobras. Por outro lado, um piloto ferido tentando pousar um planador severamente avariado não parece muito mais seguro. Os mesmos questionamentos passam pela cabeça de Cristhian, embora completamente desordenados. Manter a porta fechada significaria recuperar a sustentação por aerodinâmica. Um piloto suficientemente habilidoso poderia usar um banco de areia, sem árvores, de pista de pouso. Isso tudo, claro, assumindo que o avião não caia em espiral.

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Resultado dos Testes:

Daniel tem que gritar para que Isabelle entendesse o plano. Antes que o líder dos partisans pudesse sequer passar a ordem adiante, um dos soviéticos grita antes de saltar por sua vida:

- GRANATA!

E nem as barreiras linguísticas comprometeram o entendimento. Os alemães jogaram uma granada, e todos atrás do caminhão saltaram para fugir dela. O explosivo detona, arremessando terra e grama para todo lado, matando um partisan encurralado entre a bomba e o caminhão. Por sorte, nenhum estilhaço atingiu Daniel. Isabelle, por outro lado, parece surdo de um ouvido. Aos brados, os partisans e os soviéticos retomam suas posições e abrem fogo com tudo o que tem para suprimir o inimigo.

- SE ESGUEIRE E TENTE CONSEGUIR ARMAS OU MUNIÇÕES! OU UMA GRANADA! VAI! VAI! VAI! - Isabelle grita desproporcionalmente para Daniel, apontando para o corpo do nazista atropelado.

Os soviéticos não possem poder de fogo suficiente para suprimir a infantaria inimiga. Apesar da escuridão, Daniel terá dificuldades em não ser visto tão perto dos nazistas.

Algumas dezenas de metros ao norte, Boris transmite as ordens a Serguei, que confirma entendimento. Quando os dois se viram para avançar para o outro lado da estrada, outro tiro do anti-tanque surpreende a todos, silva por cima das cabeças riscando o céu, e acerta a carroceria do caminhão onde estavam abrigados alguns minutos atrás. O tiro errou o corpo principal do caminhão, atravessou madeira e metal e cravou no chão, sem detonação imediata. Serguei arregala os olhos e grita, cobrindo Boris:

- PAVIO RETARDADO! - e só então a munição explodiu, efetivamente tirando o caminhão do solo, fragmentando completamente sua carroceria. Pedaços de metal e madeira voam para todos os lados, alguns incendiados, contrastando contra a noite.

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Sabão corre escada acima até a ponte de comando. Os enormes vidros que fechavam o ambiente foram destruídos pelas balas e pela granada. As chapas de aço que confinam o ambiente estão tão furadas quanto uma peneira. Nem o teto se salvou. Os equipamentos de comunicação estão destruídos, e mesmo o timão está inoperante.

A metralhadora inimiga parece ter cessado fogo, seja para recarregar ou permitir avanço da infantaria. Os praças estão mortos, alguns desfigurados, e ver isso provoca um enjoo súbito e profundo em Sabão. Dois soldados ainda respiram, estão com seus rifles em mão, Pedro e Marcos. Eles não notam quando Sabão invade a ponte e continuam de cabeças baixas, jogados no chão e recostados contra o aço das paredes.

- Sargento? - Marcos se esforça para dizer quando Sabão o aborda - Veio me dar ordens no céu também? Só pode significar que não fui um cristão bom o bastante - Ele continua após ser sacudido pela verdade cruel do sargento. Sua fala é lenta e monótona. - O tenente mandou que esperassemos na ponte, todos nós. Não sei o que pode ter acontecido de errado. - Ele ergue os olhos e examina Sabão - Você está vivo ainda, senhor. Dê o fora daqui. Mas antes, se me permite, me traga aquela arma ali junto com os estalinhos.

Soldado Marcos aponta para uma submetralhadora perto de um praça morto e três granadas parecendo um cacho de fruta. Sabão escuta o Soldado Pedro carregando mais uma bala no rifle e prestando uma singela continência.

Enquanto isso, Vieirinha corre pelo convés em direção a um bote salva-vidas. O som da metralhadora parou e isso o deixa sisudo. Teriam os outros praças resistido tão pouco? Vieirinha vê o bote e corre para afrouxar as amarras, quando tromba com um alemão tão apressado quanto virando uma esquina. O bote está a menos de um metro, e assim que esbarram a primeira reação do nazista e golpear Vieirinha com a coronha do rifle.

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Resultados dos Testes:

Os soldados da força de elite de Robert saltam primeiro, em fila, não tão organizado quanto o tenente desejava, mas aparentemente de forma segura. Quando chega a vez de Cristhian de saltar, contudo, ele se apavora e não consegue afivelar o paraquedas corretamente. Robert tem que intervir e grita ordens ao soldado da metralhadora para tirar o piloto do assento e o preparar para o salto também. O planador desestabiliza e vocês finalmente saltam. Na verdade, esteve mais para uma queda pouco controlada do que para um salto propriamente dito.

Vocês abrem o paraquedas a tempo e caem na água. Com a velocidade do impacto, afundam rapidamente e se esforçam para alcançar a faca e cortarem os cabos do paraquedas. Mesmo Cristhian venceu o pavor da situação e conseguiu se libertar, alcançando logo a superfície. Está escuro e não é possível ver quase nada além do céu estrelado e da silhueta de um bosque na margem próxima. A água aqui é salobra, indicando que estão próximos do mar.

Um pouco de investigação e auto-controle e Robert consegue localizar Cristhian e o soldado que guarnecia a metralhadora, mais próximo à margem sul do rio Sena. Ele chama pelo tenente e faz um sinal, mergulhando logo em seguida. O piloto não conseguiu subir à superfície, e é provável que esteja preso às cordas do paraquedas debaixo d'água. A margem sul está a uns cem metros, na direção onde caiu o planador. Os demais soldados, contudo, pousaram ao norte, provavelmente bem antes do rio. Robert estima que teriam que nadar cerca de um quilômetro para atravessar o rio para o norte.

Os dois soldados demoram a emergir das águas negras do Sena.