Arco 4

TODOS:

Connor, Pammala e Sam são os primeiros a chegar na biblioteca e se organizam ao redor da mesa enquanto aguardavam Calion.

Leopoldo e Argrim saem acompanhados de Norne do gabinete e ao passar por Firiom o levam pelo braço em direção as escadas. Calion os encontra e sugere que sigam para a biblioteca.

Baelor termina de se arrumar em seu quarto e ao ver o pátio vazio decide seguir para a biblioteca.

Reunidos Norne começa a falar, de uma forma ríspida e determinada:
"Alguns eu conheço há algum tempo, outros há poucos dias. Por nenhum eu tenho desafeto e me esforço para não exigir de vc´s mais do que vc´s possam me oferecer."

Batendo seu cajado no chão por três vezes ele continua, em tom mais elevado:
"MAS NÃO VOU ADMITIR DÚVIDAS QUANTO AS PALAVRAS DE NORNE CABELEIRA-DE-PRATA, NEM DESTRATO A UM ACÓLITO MEU OU QUE FAÇAM DESTE TEMPLO SUA CASA DOS PRAZERES"

Apertando com as duas mãos o cajado de forma compulsiva e tentando manter o controle ele diz:
"Isso, é claro, não é para todos. Esta tem sido sua casa e meus sacerdotes tem sido seus serviçais e agora vc´s querem fazer fofocas e intrigas?! Um louco entrou em meu gabinete jogando tudo o que via no chão, outro chegou insultando-me, sem a menor reverência necessária. Ambos queriam saber algo, mas sou eu que perguntarei agora: O que Norne teria a esconder de vc´s?

Ele prossegue:
"Solicitei a Baelor que os informasse do meu pedido, que descessem até os túneis para retirar de lá os corpos dos justos e bons que ali morreram para que eles tenham um velório digno e que não profanem esta casa.

Nunca pedi para enfrentarem a criatura, mas até mesmo o mais ignorante dos orcos é capaz de deduzir que os corpos não serão retirados sem que a criatura tente atacá-los!

Este é o pedido que eu faço como o pagamento de vc´s por meus préstimos, cumpri-los ou não é uma escolha de vc´s, mas saibam que para alguns, tendo feito ou não o que lhes pedi essa casa não lhes servirá mais de teto.

vim aqui apenas para informar-lhes isso pessoalmente, de forma que meu nome não se mistura mais com mentiras e fofocas."

Se alguém tem algo a dizer que possa concertar esta confusão toda, que o faça agora!

Ouvia tudo calado, olhando para os "homens" ali presentes, imaginando qual deles, fez a fofoca, qual espalhou as intrigas e qual insultou o sacerdote, aquele que jogou tudo no chão, seria Firiom, já havia convivido com ele tempo o suficiente pra saber que era louco. Dentre os presentes seguia a ordem, como Alastor estava no quarto, Sam, Halt e Glóin, estavam fora da catedral, restavam Calion que fez a fofoca, o insulto deve ter partido de Leopoldo ou Argrim, as intrigas seria feitas por Pammala ou Baelor, há não importa. Se divertia com a situação. Logo deslocava-se até a mesa e pegava o escudo grande amarrando-o junto ao braço:

- Vamos lá. Eu seguro o monstrengo enquanto vocês retiram os corpos. Encarava os outros um a um e por fim, questionava - Alguém mais vai? Norne algo mais que precisamos saber? Alguém sabe como parar o monstro?

Olho para Norne e digo:
Peço que me desculpe pelo que fiz Norne, como ja deve ter percebido minha mente ja foi destruida e muitas vezes não tenho controle sobre o que faço ou digo. Não estou dizendo que o senhor esconde algo de nós só imaginei que pudesse ter deixado algo passar e foi ai que perdi o controle. Se realizar esta tarefa o deixar menos furioso eu a farei de bom grado.

Observo a reação de Firiom e penso que até os mais loucos têm seus momentos lúcidos. Então quando Connor diz seus "jenial" plano, percebo que estou errado.

Digo a todos abertamente:

- Argrim me convenceu a pouco. Nem as forças do general foram capazes de derrotar o Guardião, e disseram ainda que era impossível dar um passo sem que algo desse errado, claramente armadilhas. Não sabemos se somos capazes sequer de conter ou driblar essa criatura mágica, portanto é um risco muito alto.

Então olho para Norne e concluo:

- Perdoe, porém eu declino seu pedido. Seguirei com Argrim atrás dos papéis que já tive em mãos.

Escuto atentamente as palavras de Norne e digo:

Se o problema for armadilhas, posso encontrar e desarmar tantas quantas forem necessárias. Porém sou muito pequeno para enfrentar uma criatura mágica que aparenta ser muito poderosa.

Depois digo num tom um pouco brincalhão:

Quando eu era menor, quero dizer, mais novo, e ficava assustado com "monstros" embaixo da cama, minha mãe costumava acender uma lamparina no quarto e os "monstros" não eram tão assustadores. Talvez esse guardião seja que nem os monstros, talvez tenha passado muito tempo no escuro...

Ao ouvir Norne, me mantenho calado, não é o momento certo de iniciar outra discussão. Quando Leopoldo fala que me seguirá:

- Leopoldo, sei que temos objetivos em comum e que temos pressa. Contudo, devo dizer que se a tarefa for apenas a de resgatar esses corpos, com esse nobre intuito, eu me interesso em descer. Perderemos a tarde fazendo isso, iniciaremos nossa viajem ao anoitecer.

Em seguida, me dirijo a Norne:

- Norne, poderia vossa senhoria pedir que um de seus acólitos chame os soldados que sobreviveram ao episódio de hoje cedo? Se por meio deles soubermos a localização precisa dos corpos, e pelos mapas que Pammala copiou pudermos ver se há alguma referência às armadilhas presentes nos pouparia bastante tempo. Não posso perder mais tempo aqui e creio que nenhum dos senhores queira o mesmo.

Olho para Leopoldo:

- Não sei quantos mais descerão, mas acredito que seremos necessários para a conclusão dessa tarefa. Sinto que devo ir até porque, pelo pouco que conheço, creio que Calion não recusará essa proposta, Pammala também não e ambos viajarão conosco à Lagia. Eu compreendo sua escolha, porém eu lhe peço que reconsideres. Tu serás tão importante quanto cada um lá embaixo e dessa forma teremos mais dois companheiros de viajem.

TODOS:
Norne responde a Connor olhando fixamente para a mesa, como se tentasse lembrar de algo que pudesse ajudar:
"Enfrentá-lo deve ser evitado. A criatura é grande e muito pesada mas isso não faz dela lenta, deve ser mais rápida até que o pequenino.

Ela é protegida pelos túneis, lá, a menos que seja destruída ou desativada ela provavelmente se recuperará dos ferimentos causados por Karr e seus soldados.

O local não possui iluminação, não há sequer espaço para lamparinas, tochas ou fogueiras pois foi feito para anões. A criatura enxerga no escuro, melhor até que um anão, eu recomendaria tochas mas vai chamar a atenção.

O local é um labirinto então eu recomendo pelo menos um mapa, ou alguém muito bom de memória, talvez Gloin, se ele estivesse aqui.

Dependendo de onde estiverem os corpos talvez fosse possível que puxássemos daqui de cima através de cordas.

A criatura guarda o local, ela não se importa com os cadáveres e sim com invasores então alguém que a distraia possa, talvez, permitir que os outros arrastem os corpos.

Um último pedido é que não arrisquem suas vidas, ao menor sinal de perigo, voltem, a criatura não vai sair de lá, podemos ir e voltar quanto for necessário.

Encarando Argrim com olhos furiosos Norne responde:
Pedirei que algum deles vá com vc´s ou pelo menos venha até aqui.

Encostado na porta da biblioteca, Alastor fala, surpreendendo a todos e fazendo-os virar para vê-lo:
Vc´s precisarão de um anão! Esse grandalhão aí (apontando para Connor) não vai ficar com essa sentinela sozinho, teremos metal para nós dois e quem estiver com medo que não nos atrapalhe.

Vou ouvindo calmamente o que todos dizem e então levanto e peço a palavra.

Com licença senhores. Permitam-me falar algumas coisas.

Então, quando tiver a atenção de todos, começo a falar, dando voltas na mesa para estar algum tempo perto de cada um dos presentes.

Primeiramente, senhores, agradeço pela presença de todos aqui. Alguns já estão a par do motivo pelo qual os chamei e presumo que a presença indica que o interesse existe. Mas tudo a seu tempo.

A questão da criatura eu planejava deixar para ser discutida por último, mas como o assunto foi levantado agora, vamos a alguns esclarecimentos. Creio que em alguns pontos, posso falar apenas em meu próprio nome, mas outros acho que falo por todos aqui. Antes de tudo, Senhor Norne, peço as mais sinceras desculpas por ter entrado na sacristia do templo. Foi o desespero e o senso de urgência que impeliram aquele ato, não foi intenção minha nem dos outros afrontá-lo ou desrespeitar o templo. A meu ver, se quebramos uma regra, a intenção era seguir uma lei divina em uma escala ainda maior. Como o caso de alguém que tira uma vida para evitar que muitas sejam tiradas.

Isto colocado, também gostaria de dizer que também não foi intenção difamá-lo. Realmente recebemos uma informação incompleta. Sabemos que jamais um representante dos deuses pediria para jogarmos nossas vidas fora dentro daqueles túneis. A meu ver foi um grande e infeliz mal entendido, dado em um momento em que o senso de urgência falou mais alto que a necessidade de clareza. E alguns de nós também acabamos nos deixando levar por aquilo que presumimos. Não sei o que foi feito, pois vim para cá preparar esta reunião, mas o que quer que seja, novamente peço desculpas por qualquer ato impensado que tenha sido cometido. Consideremos o que diz o rifão popular, que homens sob pressão acabam por explodir. Creio que foi isso que aconteceu.

De minha parte, já comuniquei a Baelor que se for a decisão de todos entrar naqueles túneis, aceitarei de bom grado. Minha única condição desde o início foi não descer lá em um grupo pequeno, o que seria uma atitude suicida, principalmente levando em conta que o que havia sido dito foi que a missão era destruir aquela coisa. Minha lógica foi que considerando o estado em que o General ficou, em nosso caso seria marchar para uma morte certa.

A meu ver, temos aqui um grupo diversificado e as várias habilidades unidas serão a chave para nossa sobrevivência. Como aconteceu durante os ataques dos sombrios, tanto dentro como fora das minas. Gostaria que quem esteve lá e enfrentou a situação juntamente comigo parasse para pensar. Teria sobrevivido se estivesse só, ou com apenas mais um? Certamente não. Aqui, Sam já se dispôs a procurar e inutilizar armadilhas. Connor já se propôs a lutar se for preciso, assim como Alastor. A presença dos sacerdotes será de vital importância tanto para ajudar na luta como para curar ferimentos. De minha parte, assim como fiz nas cavernas, posso iluminar o caminho com minha magia e se for preciso, também posso fazer magias de ataque para cobrir uma retirada. Calion também pode lutar e fazer uso de magias. Quanto aos outros, não posso dizer muito, ou por não estarem aqui, ou por não conhecê-los o suficiente, mas tenho certeza que as habilidades de cada um somente irão somar.

Dou uma pausa para que todos parem para pensar um pouco. Então, continuo:

Em resumo, o que peço é que considerem voltarmos a trabalhar juntos. E foi para isso que os chamei aqui. Não é de minha intenção liderar. Posso até fazê-lo caso achem isso conveniente. O que quero é que parem para pensar: até agora a sensação que tenho é que viemos andando em círculos. Em verdade, a expressão "um passo para frente e dois para trás" resume bem a situação de todos aqui, até mesmo a minha.

Assim, depois de muito pensar, imaginei que agora seria o momento para pensarmos um pouco, revermos quais são nossos objetivos e traçarmos um plano para que todos unidos nos empenhemos em concretizar cada um deles e da maneira mais eficiente possível. Deixei material de escrita para cada um e o que proponho é o seguinte:

Primeiramente, cada um informa o objetivo que tem e o local aonde precisa ir para realizá-lo. Em seguida, localizamos no mapa cada um desses locais e por último, traçamos um plano de ação para que consigamos finalmente chegar algum resultado útil. Acho que cada um aqui que foi do grupo origina poderá confirmar que provavelmente não teria passado por tantas provações se tivéssemos continuado a trabalhar todos juntos. O que acham? Vamos ao menos tentar fazer o que proponho? Creio que continuar cada um seguindo seus próprios desígnios só dificultará. Assim, peço para quem recusou descer aos túneis reconsiderar. Assim que tivermos um plano traçado e resolvermos o problema do guardião, por ser o mais próximo de nós agora, não precisará ir sozinho continuar sua missão, iremos todos ajudar, tudo a seu tempo. O que pensam?

Neste momento, paro junto a minha cadeira e fico no aguardo deixando claro que espero uma resposta dos demais.

Após ouvir as palavras de Pammala, pondero:

- Reconsiderarei, em respeito à sabedoria de sua raça. Porém, em primeiro lugar, antes que sua ideia possa ser posta em prática, sugiro que decidamos imediatamente a situação sobre os túneis. Depois, e somente depois, escreveremos nos papéis como sugeriu.

- Para ser franco, meus poderes divinos estão esgotados. Não serei capaz de auxiliar da forma esperada. Em segundo lugar, não sou um homem-de-armas, não fui treinado para usar armas. Em terceiro, duvido que minhas habilidades possam ser úteis no contexto dos túneis.

- Entretanto, se considerarem que minha presença poderá de alguma forma ajudar, ao invés de estorvar, eu os seguirei. Teremos a fé ao nosso lado.

Após o discurso de Norne, Pammala e Leopoldo, digo impacientemente:

-Ora vejam, vocês falam muito e pouco agem. Até onde sei é apenas uma suposição levantada por palavras mal interpretadas por Argrim. Que venha esse soldado e que ele nos diga se há realmente armadilhas. Bom, vejo que ninguém sabe como parar a armadura, suponho que Vardem, fugiu com o segredo. Já resolvemos o problema da Luz, Pammala nos fornecerá, o problema parcial das armadilhas foram sanados, já que Sam se propôs a desarmá-las. A parte dificíl, ficará comigo e Alastor! Olhava para Alastor e então dizia - É bom ver que existe um anão que pensa e age igual a um anão, neste lugar! Nós serviremos de isca, enquanto os outros que descerem trarão os corpos. Qualquer ferimento passível de morte, voltamos. Estamos acordados?

Ia em direção a porta esperando pela indecisão dos demais.

Ouço todos . Respondo Norne, levantando-me e fazendo uma pequena reverência para ele. Digo:
Caro sacerdote Norne, você está certo. Lubliana não é a cidade mais bela e elegante por qual já passei, mas a acolhida de Rarurg inicialmente e a acolhida no templo nestes momentos, jamais deixarão minha mente. Não posso reclamar de nada. Continuo a acatar vosso pedido. Sam pode cuidar das armadilhas, os guerreiros a segurar o perigo, os outros a retirar os corpos. E que os deuses todos nos ajudem.

Para Pammala, digo em élfico:

Você sabe para onde irei. 

TODOS:
Norne responde a Pammala um pouco mai calmo:
Muito ponderado de sua parte elfa, mas eu não estava falando da maioria de vc´s e sim de um ou outro que parecem não reconhecer um bom anfitrião e nem mesmo uma autoridade. Sua ideia é boa e vc´s e seus amigos estão livres para ainda aproveitarem da cordialidade de Norne depois que voltarem dos túneis.

Espero que, se querem mesmo resolver alguma coisa, escutem os seus conselhos pois realmente, muitos parecem confusos sobre o que fazer.

Virando-se para Leopoldo e pausando a mão em seu ombro Norne diz:
Eles precisarão muito mais de sua calma e bom senso do que de tuas capacidades bélicas ou curativas, siga com eles e seja sua razão.

Alastor apenas pega seu martelo e segue com Connor dizendo ao sair da biblioteca:
Nem acho que devemos levar alguém de volta aquele local, é só olharmos onde pisamos e nada de ruim vai acontecer.

Norne diz para Alastor:
"Há uma canção que costumamos executar aqui, é muito conhecida de anões sejam eles devotos ou não, chamada de O Tempo de Blator, conhece-a? Se vc´s quiserem evitar as armadilhas e evitar que o sangue escorra dos seus ouvidos, parem e abram os olhos cegos, e logo saberão o que fazer.

Alastor e Connor, por ter vivido com um anão, conhecem a música que é:

O tempo de Blator escreveu:O tempo de Blator não passa lentamente
É marcado pelo sangue da gente
Que nos lugares lutam bravamente
Morte e Lealdade imponente
Pernas curtas hão de correr
Braços fortes vão estremecer
A verdade encontrar
Sobre o risco de separar
Corpo e alma, Espada e mão
Despedaçados no próprio chão
Sangue dos ouvidos vai escorrer
Olhos cegos por não saber

OFF: créditos do Blanchard

Alastor canta a música de forma rápida e descompassada incomodando Sam e Calion. O dourado reconhece a música, não se lembrava onde já havia escutado mas ela lhe era familiar, Sam não a reconhece mas percebe que se parece muito com canções de anões bêbados que ouvia na taverna do seu pai.

Olhando de forma amistosa para Calion o sacerdote responde:
Não se aflija que não é vc o motivo de minha indignação.

Calion, Connor, Sam e Alastor seguem para o pátio do templo parando de frente para a estátua.

Na biblioteca ficam Baelor, Argrim, Pammala e Firiom.

Norne observa Baelor e acena com a cabeça para que ele siga junto com os quatro que saíram da biblioteca e em seguida ele se retira.

O que vc´s farão?

Vejo toda cena apenas escutando.

[Finalmente encontraram a fé e a coragem.]

Com o sinal de Norne, saio com um sorriso, pensando:

[Sim... Os deuses estão conosco.]

Assim que aproximo dos que estão na frente, digo:

Se um grupo desunido como este, derrotar o Guardião que nem Karr conseguiu, acho que o humilharemos bastante.

Saio da sala em silencio e acompanho o grupo.

Me decepciono com as atitudes dos outros, sento um pouco para pensar e se alguém ainda estiver lá, comento:

Será que sou só eu aqui que vê na organização e no planejamento uma vantagem? Como eles gostam de se perder, parecem cegos batendo contra as paredes. Mas vamos lá, isso já durou tempo demais e percebi que não vai adiantar nada tentar fazer esse grupo se unir.

Acho que depois de tudo, vou é tocar viagem para Âmien e acabar logo com isso.

E vou saindo para onde estão os outros. Se encontrar com Calion, comento em élfico:

Depois disto acabado, decidi voltar para Âmien. A desunião deste grupo me cansou.

Olho para Argrim e falo:

Vamos conseguir, não tenho dúvidas.

Off: Samyaza, quais equipamentos tenho no momento? Apenas o gládio e o couro? Tem como levar corda comigo?

Sigo com os outros para o pátio e fico junto a eles, próximo a estátua.

- Vamos ficar juntos e atentos. Se, por obra maior dos deuses, encontrarmos o mecanismo que desativa o guardião, tudo estará terminado.

Desculpem, tive um dia corrido hj e o ponto de acesso do meu trabalho estava sem conexão:

Conforme Pammala vai saíndo, tento acompanhá-la e vou falando (élfico):

- Espero que não tenha interpretado de forma equivocada meu silêncio. Concordo com quase tudo o que disseste, mas devo discordar da parte de revelarmos os objetivos e locais onde iremos. Não sei quanto a você, mas tenho tarefas que não posso revelar pois não devo expor você sabe quem. No mais, eu jamais me colocaria de bom grado sob o comando de "homens" que não dão ouvidos aos seus pares e tentam arrastá-los como se fossem coisas. Exemplo presenciado agora pela senhorita.

Olho fixamente para ela enquanto vou andando e sigo dizendo (élfico):

- Espero que mantenhamos o que havíamos conversado antes de Baelor nos informar do pedido de Norne. Tenha a certeza que não lhe deixarei na mão minha senhorita. Inclusive, conversei com Leopoldo e o mesmo se mostrou interessado em nos acompanhar. Não estaremos todos em um único grupo como a senhorita gostaria, mas estaremos unidos e cuidaremos uns dos outros. Claro que se não quiseres mais que a acompanhe, entenderei e seguirei meu caminho, mas lhe peço que pense sobre isso.

Ao ouvir Sam, sigo andando e olho para ele, respondendo (malês):

- Também não tenho duvidas, todas minhas ponderações são com o intuito de que não percamos nenhum lá embaixo. Não me preocupo com minha vida, ela nem me pertence e eu nem sei quem sou, Sam. Não sei das capacidades de cada um, mas se aqui se morder metade do que se late, realmente não teremos o menor problema.

Ao chegar no local da entrada dos túneis, aceno com a cabeça positivamente após ouvir o que Leopoldo diz.

Respondo a Argrim:

Os que conheço são muito habilidosos senhor. E acho que o senhor também é!

Quando vejo Argrin e Pammala se aproximando em conversa íntima na língua élfica, não fico contente. Ao ouvir o pronunciamento de Pammala, pego uma de suas mãos e a beijo, mas desta vez com carinho e não com sensualidade. Digo (em élfico):
Respeito todas as suas escolhas. Foi um prazer tê-la como companhia.



E fico com o olhar meio perdido, pensando na música cantada e em outras letras e melodias.

TODOS:

Apesar da consternação de alguns todos seguem para frente da estátua, Norne vai direto para a sacristia e em pouco tempo pode-se ouvir um estalo antes da estátua começar a se mover.

A iluminação do pátio invade os corredores frios de pedra, a escada os convida a uma descida e vc´s arriscam os primeiros passos para dentro do templo, mesmo sabendo que podem recuar o medo lhes incomoda e enfraquece as pernas.

O corredor segue por quase 10m quando se  alarga um pouco, não há sinal ainda da criatura.

O soldado que Norne mandara chamar ainda não chegou, cabe a vc´s decidir prosseguir ou aguardar.



1 - Por favor, quando se movimentarem pelo local, indiquem a "latitude e longitude" (combinação de letra das linhas + números das colunas).

2 - Indiquem na próxima postagem quais itens vc´s estão carregando (para pouparmos tempo, os itens que foram deixados pelos soldados na escadaria do templo podem ser incluídos, considerarei que vc´s foram até lé e buscaram o que precisavam).

3 - Atualizem suas assinaturas com esses itens e confirmem seus valores de EH,EF, Absorção e Karma.

4 - Nos corredores apenas Alastor enxerga no escuro, então se forem acender uma tocha ou algo parecido indiquem quem acende e quem carrega a tocha.

5 - Vou considerar a ordem de postagem de vc´s para me guiar nas ações, possivelmente substituindo iniciativa. Evitem conflitos do tipo, se fulano está no ponto A1, evite querer entrar no mesmo ponto.

6 - Considerem cada "quadrado" como 2m, então vc´s andam VB/2 quadrados ou VB/4 quadrados se forem atacar ENQUANTO HOUVER ILUMINAÇÃO, se a iluminação cessar aplica-se uma penalidade de -4 (VB/6 se for andar ou VB/8 se for andar e atacar (mais penalidades por lutar no escuro não aplicadas a movimento mas aplicadas ao ataque)).

7 - Apenas personagens pequenos como Sam podem ultrapassar um quadrado já ocupado sem penalidades, passar entre dois quadrados já ocupados concede -2 de penalidade (apenas andar entre os quadrados fica VB/4, andar e atacar fica VB/6 em ambiente iluminado ou VB/8 se for andar e VB/10 se for andar e atacar em ambientes sem iluminação.)

Tirem as dúvidas agora, depois é só medo, dor, sofrimento e morte.

Boa sorte!

(Só podemos nos mover entre 1 e 2 por enquanto? Acho que entendi praticamente tudo. Postar Minha ação.)

"Agora que estava ali no escuro, começava a sentir um pouco de medo, mas havia feito uma promessa que não iria mais fraquejar, e todos ali contavam comigo!"

Acendo uma tocha e ando até o ponto G1, atento a qualquer movimentação (se for atacado, gostaria de sacrificar meu ataque para usar Esquiva). Antes de efetivamente chegar ao ponto G1, tento escutar alguma coisa (teste Escutar) e caso esteja tudo ok, chego ao local procurando por armadilhas (teste de Manusear Armadilhas).

Vou procurar alguma armadilha na nossa frente.

†_Junior_† efetuou 2 lançamento(s) de dados (d20.) :

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Antes de começar, considerando que Argrim veio falando comigo no caminho, se puder respondo em élfico:

Creio que seja esta a decisão mais acertada. Seguir para onde toda a missão começou e dar meu relatório, ainda que seja pouco o que descobri, acho que é algo que servirá para alguma outra decisão ou próxima missão que me incumbirem.

Então, para Calion:

Realmente tudo isso é lamentável. Com um grupo dividido assim, voltaremos a correr todos em círculos. A propósito, alguma vez foi diferente?

Quando formos entrar. antes de irmos lá para dentro, ainda se isso for possível, passo para os da frente o mapa do labirinto que copiei e peço para que escolham algo para colocar a magia Manipulação de Luz. Uma vez isso feito, comento com eles:

Tentem não se arriscar mais do que o necessário. Todos aqui são melhores vivos do que mortos.

Depois de um suspiro:

E que os deuses nos ajudem.