Arco 4

Olho para Norne e quando ele cita o nome de Baelor, cerro meus punhos e meus dentes. Permito que Leopoldo entre na frente, assim que entro, me viro e bato a porta forte, quase atingindo Firiom. Volto-me para Norne e digo enquanto aponto para ele:

- Baelor falou sim. Como tiveste a coragem de pedir que matemos aquela criatura? Por acaso não lhe bastou o sangue que foi derramado ao nascer do sol? Será necessário que morram mais quantos lá embaixo para que você se satisfaça?

Contenho a ação agressiva de Argrim com um pouco de sutileza:

- O que Argrim quer dizer, é que talvez Baelor tenha se confundido nas hora de transmitir seu pedido e omitido algo importante, como uma pista reveladora ou arma secreta que vossa eminência possa ter-lhe dito. Afinal, sabemos todos nós aqui, não derrotaremos esse guardião mágico na insistência, como o martelo vence o prego. Sem um novo conhecimento, uma fraqueza, é suicídio descer aos túneis.

Penso rapidamente enquanto digo essas palavras, temos que evitar irritar ainda mais este anão.

Logo que via o pequenino, escalando abro um largo sorriso, vou até ele:

- Ah você está ai... exercitando habilidades? Rs - Pegava-o pelo meio e puxava-o para dentro do quarto - Que bom que ainda não se foi. Bom já que teoricamente fui eu quem te levou de Caliana, então nada mais justo de que eu te leve de volta. Junte suas malas, saíremos em poucas horas e poderemos te dar uma passagem segura até sua cidade.

Se já estiver com meu equipamento, pouso-o em algum lugar e aproveito para ir atrás de algo que ainda esteja faltando. Mais precisamente, material para serem feitas anotações. Se não estiver já com minhas coisas, vou buscá-lo para ficar já com tudo na biblioteca.

Por fim, se ainda der tempo, passeio pela biblioteca para pegar mais detalhes sobre a limpeza que foi feita, se encontro alguém entre as estantes ou se algum livro está faltando, enfim qualquer anormalidade.

Apenas saio da sala e fico na porta.

FIRIOM:
Ao sair do gabinete vc dá poucos passos em direção a uma sacada que tem visão para o pátio interno do templo, lá embaixo Baelor e Calion conversam, não há sinal de nenhum outro companheiro, apenas alguns sacerdotes e acólitos passam inopinadamente.

O que vc pretende fazer?

ARGRIM E LEOPOLDO:
Norne olha para Argrim com uma expressão de nervosismo e surpresa, mordendo os lábios ele responde:

"Se tua lâmina for rápida como tua língua não haverá problema algum derrotar o guardião! É prudente perguntar de forma menos agressiva do que acusar alguém como está a fazer, ainda mais se o acusado for Norne Cabeleira-de-Prata!

Apoiando a mão com firmeza sobre a mesa ele continua:

Acha mesmo que quero ter o mesmo desgaste que tive com Karr? Se não fosse por Baelor e Leopoldo talvez o general estivesse morto e não é isso que quero de vc´s, tenho um aprendiz e um grande amigo entre os seus e possuo muita afeição pela coragem e determinação pelos teus companheiros. Pedi a Baelor que removesse os corpos, enfrentar a criatura é arriscado de mais, no máximo evitá-la e com sorte, interromper seu funcionamento.

Olhando para Leopoldo, Norne se esforça para manter a calma, ele era um sacerdote, em início de carreira e Norne deveria dar exemplo, não poderia perder facilmente a calma, o que Leopoldo poderia pensar dele. Norne responde-lhe:

"Baelor é impetuoso, é muito corajoso e as vezes imprudente, ansioso por dar cabo a criatura deve ter esquecido da missão que lhe dei, ele é perfeccionista, não vai se convencer a descer e deixar algo incompleto.

Olhando para cima, tentando lembra-se de algo Norne diz:
"Pelo que sei não há fraqueza exceto o dispositivo que o desliga, mas se quer saber de uma fortaleza, ouvi uma história onde o antigo sacerdote perguntava ao construtor como fariam quando o metal começasse a estragar, como evitariam a ferrugem.

O construtor sorriu e disse que não haveria ferrugem capaz de destruir o metal do guardião enquanto ele estivesse nos túneis, pois o metal reagiria como a água corrente quando encontra um obstáculo, mas caso o guardião fosse retirado dos túneis, então "rio" secaria rapidamente, em menos de uma hora.

CONNOR:
Sam abre a boca num sorriso de cumplicidade, vc se sente um pouco aliviado, apesar de arriscado a "cobrinha" sempre foi útil, talvez ele tivesse chance de se redimir. O pequenino diz:
"De certa forma já estou pronto, onde estão os outros?!"

PAMMALA:
Exceto os equipamentos pessoais da Pammala todo o resto ficou do lado de fora do templo onde os soldados deixaram. Vc pensa em ir até lá buscar mas demoraria e poderia acontecer de alguém entrar na biblioteca e não encontrá-la.

Como teve tempo de vasculhar a biblioteca a única coisa de mais anormal que vc percebeu é que com certeza ou não faziam limpeza na biblioteca ou mudaram recentemente a pessoa responsável por isso.

Decido por ir atrás de Connor. Vamos nos reunir? Então que seja logo.

Olha para Norne e rebato ainda alterado e falando alto:

- Pois é isso que ele está dizendo! Que você o incumbiu de reunir a todos e pedir que destruam a criatura!

Respiro fundo por uns segundos, mantendo o olhar fixo em Norne. Tento me acalmar um pouco, afinal de contas, ele negou o que Baelor disse e revelou suas motivações.

Continuo falando, dessa vez já em tom mais brando:

- Então vamos até lá informar a todos do suposto engano que ocorreu. Não vou julgar você por ter escolhido Baelor para isso, mas agora ele está lá usando seu nome para convencer a todos que desçam e matem o guardião. Em momento algum eu acreditei que você pudesse fazer tal pedido, ninguém em sã consciência pediria tal coisa, por isso vim até aqui. Se eu não tivesse agido dessa forma, já estaríamos lá embaixo tentando destruir o guardião e seriam mais mortes, estas em seu nome por conta de uma imprudência. Eu reconheço que me excedi, mas tenho em minha defesa o fato de que desde que chegamos a este templo tenho tentado entender meus companheiros e cooperar, mas o que vejo são alguns tentando impor suas vontades sobre a dos outros utilizando-se de seu poder de intimidação, ou então tentando manipular com mentiras. Isso me incomoda e com todo respeito. Eu já estou com os culhões estourando!!!

Viro-me e ando em direção a saída, abro a porta e olho para Norne e Leopoldo:

- Eu ainda acredito que de maneira alguma deveríamos destruir o guardião. Porém, caso seja realmente necessário, já temos um norte. Norne! Teria como você descer e esclarecer o equivoco que foi causado?

Olho para Leopoldo apenas:

- Obrigado por tentar amenizar essa situação. Enquanto Norne fala com os outros, gostaria que você viesse comigo. Vamos falar com os soldados que sobreviveram pra que eles digam a todos quantos morreram e se eles viram onde caíram seus companheiros. Isso irá nos poupar tempo lá embaixo. Posso contar com você?

Digo a Connor:

Dessa vez agirei diferente! E não pretendo retornar para Caliana tão cedo... Se me recordo bem, vocês iriam resgatar Jacus, certo? Acho que precisarão de alguém para desarmar e destrancar armadilhas e portas!

Pego a flauta na minha mão e penso: "Só a tocarei novamente quando a alegria retornar ao meu coração". E Sorrio um pouco bobo para Connor.

Bebendo com o taverneiro eu digo:
Me acalenta saber que como você disse, a lucidez voltou aos olhos de nosso povo. Gostaria muito de poder reunir os chefes de clã, mas não sei em quanto tempo reuni-los seria possível, meu tempo está meio contado. Vou deixar para que Norne continue sendo a voz, mas prometo voltar com uma solução.

Vou conversar com o taverneiro por mais um tempo e lhe dar alguns cobre pela cerveja, depois eu volto para o templo.

Se não houver nada para fazer mesmo, espero mais um pouco. Coisa de mais ou menos uma hora, pouco mais pouco menos. Se ninguém começar a chegar, vou em busca deles. Enquanto isso, fico perto da porta para ir recebendo quem chegar.

BAELOR:
OFF: verifique as postagens anteriores para saber qual a última postagem que fiz com vc´s.

CALION, CONNOR E SAM:
Enquanto o pequenino e o filantiano conversam Calion se une. Vc´s se sentem bem ao ver uns aos outros, a conjunção se não era familiar era pelo menos bem vinda, sentiam-se animados novamente para seguir numa jornada, juntos ou separados, a paixão pela aventura parecia voltar em seus corações.

O grupo começava a se reunir, faltava decidir o que fazer.

Fiquem a vontade para conversar ou ir para algum outro lugar.

LEOPOLDO E ARGRIM:
Norne começa a se vestir enquanto responde com desdém e raiva, sem ao menos olhar para vc:
"Teu medo é tão grande assim para querer as coisas nos mínimos detalhes? Não compreende que o guardião protege o local e vai atacá-los quando vc´s entrarem? Não compreende que buscar os corpos envolve vencê-lo ou impedi-lo de alguma forma?

Meu aprendiz pode não ter sido tão preciso ao explicar, mas como vc bem disse, não seria inteligente enfrentá-lo apenas com a intenção de destruí-lo. Se é demais o pedido, saiba que é um pedido, e logo não o obriga a cumprir, mas parece-me que vc investe com força contra as palavras de Baelor para incriminá-lo de alguma forma. Saiba que as palavras proferidas por ele em meu nome forem usadas contra ele, eu usarei as palavras proferidas por vc contra um sumo sacerdote e veremos quem tem mais a perder.

A questão é simples, fiz um pedido, ou cumprem ou não, não vejo porque criar mais confusão do que isso.

Quando termina de se vestir Norne vai até a porta reclamando:

"Vamos logo resolver isso antes que venham outros achar que tem o direito de me cobrar alguma coisa!"

FIRIOM:

A conversa de Leopoldo, Argrim e Norne dura menos do que vc imaginava e anão sai do seu gabinete nem um pouco mais feliz do que estava quando vc saiu.

Vc pretende fazer alguma coisa?

GLOIN:
Durante a conversa com o taverneiro vc percebe que ele reclama muito das condições da cidade e da falta de alguém que cuide de sua organização, ele pergunta sobre o general, tentando saber o que ele pretendia, para onde iria e como ajudaria a cidade. Ele também fala sobre quais clãs estão em melhores situações financeiras e em maior quantidade.

Finda a conversa vc segue para o Templo.

OFF: como vc não vai descer, vou esperar mais um pouco para postar sua chegada.

PAMMALA:
Pelos corredores do segundo andar onde fica a biblioteca passam apenas alguns acólitos e sacerdotes, a maioria olha para vc e a cumprimenta de forma amistosa. Olhando pelo vão central dos corredores vc vê movimento em um dos quartos onde vc´s foram alocados, pela cor das roupas e dos cabelos parece ser Connor e Calion.

Chego na porta do quarto e digo, de uma forma simpática:

E então rapazes, vamos lá? Já está tudo pronto na biblioteca para fazermos nossa reunião. Calion falou, não foi, que pedi para chamar todos para conversarmos antes de tomarmos qualquer decisão sobre nossos rumos?

E então, mais especificamente para Calion:

Conseguiu falar com os demais? Se quiserem me esperar lá na biblioteca, vou eu procurá-los.

Cumprimento Calion, após as palavras de Pammala, respondo caminhando na direção dela:

- Ele estava prestes a fazer isso. Seja breve, tenho hora marcada pra sair! Entrava na biblioteca, colocava sobre a mesa a mochila com mantimentos e o escudo grande, em seguida ficava de pé encostando as costas em uma das paredes da biblioteca.

Ao ver Calion, abro um sorriso e digo:

Calion! Estou de volta! Seria excelente viajar com você amigo, mas talvez nossos caminhos sejam diferentes...

Ao ver a senhorita Pammala, aceno para ela e digo:

Não esqueça de mim aqui embaixo senhorita Pammala.

E sigo os outros um pouco atrás, já começando a tentar recuperar a velha alegria que tinha.

Começamos tudo de novo...

Prevendo a reação de Argrim, argumento em voz elevada:

- Os deuses hão de guiar nossa decisão! Por hora, vamos apenas nos reunir com os outros e esclarecer todos os pontos. Então todos vamos responder se vamos ou não descer aos túneis.

Norne está ficando irritantemente contraditório.

Acompanho.

Já que Leopoldo decide por sair comigo, aguardo novamente que ele saia primeiro, olho pra Norne mais uma vez e digo em tom calmo:

- Também lhe fiz um pedido, se não quiser esclarecer nada, que assim seja. Afinal de contas você é o Sumo Sacerdote deste templo. O mais engraçado nisso tudo é o anão que ficará atrás de uma mesa comendo frutinhas e aguardando que a tarefa seja cumprida falando em medo.

Vou fechando a porta devagar enquanto digo:

- Passar bem! Mestre Norne!

Quando a porta se fecha, saio com Leopoldo e a medida que nos afastamos do gabinete, digo a ele:

- Então, vamos procurar os soldados nós mesmos ou você prefere que nos reunamos com os demais? Pois podemos pedir a um dos acólitos que traga a nós os soldados que sobreviveram enquanto aguardamos junto aos demais.

Digo a Argrim e Norne:

- Será mais sensato e prudente se nós três nos encontrarmos com os demais neste momento. Estou completamente certo, resolvido e iluminado acerca disto!

(off: foi mal galera por não ter postado antes. tava sem acesso a net.)

Ouço o que Connor fala, porém este sai tão rapidamente que não consigo conversar com ele. Quando Calion me questiona o que fazer, digo:

Vá e prepare-se para entrar nos túneis. Tentarei encontrar os outros e convencê-los de entrar.

Vendo assim que todos saíram e me deixaram sozinho, penso:

[Eles não vêem a importância de eliminar o Guardião. Acho que será melhor eu ir sozinho.]

Assim subo para meus aposentos e me armo inteiramente. Após isso, vou para o pátio principal onde acho que encontrarei alguém, para chama-lo para entrar nos túneis.

Digo para Connor:

Realmente pretendo que nossa reunião seja breve, mas produtiva. Acho melhor investir um pouco de tempo agora para não continuar perdendo tanto tempo como viemos perdendo desde que toda essa confusão começou.

E para Sam, quando ele me cumprimenta:

Olá, Sam. Venha conosco também. Quanto mais, melhor. Meu plano é falar com todos e então a reunião começará quando todos estiverem reunidos.

Respondo o cumprimento de Connor e surpreendo-me com a presença de Sam. Quando Pammala surge, vendo que está mais disposta, respondo-a primeiro com um sorriso. Depois digo (em élfico):
Creio que o sacerdote Baelor escutou vossa solicitação. Por favor, tranquilize-se. Convidarei Argrin, Leopoldo e o louco Firion, agora mesmo.


Depois me aproximo do pequenino, ofertando-lhe um abraço enquanto digo (em Lanta):

Achei que nossa parceria musical nunca mais aconteceria. Fico feliz que tenha repensado sobre sua situação e tenha conseguido vencer os medos que nos afligem com alguma constância. 

Sorrio instintivamente ao ouvir Calion falando em Lanta e respondo (Lanta):

Com certeza nobre Calion! Estou aqui para provar que estou disposto a enfrentar qualquer coisa. E com certeza tocar junto com o senhor!

Fico pensando, tentando adivinhar o que deixei passar.

Ok.