Arco 4

Aaaaa sim, finalmente algo pra se fazer. Muito melhor que ver dois adultos lutando por nada. Digo para Argrim:
Voltarmos para Lubliana? Talvez alguns de nós nunca voltem. Até parece que sou eu o soldado.   

Aproximo-me de Baelor e digo:
Reviveremos uma vez mais nossa parceria em combate. Lembra-te de como fui eficiente? Poderia derrotar aquela sozinho. Depois rio e digo: Tudo bem, não com armas, mas talvez com palavras e um pouco de língua...  


Depois bebo, túneis não foram feitos para elfos, mas posso fazer um esforço e me deslocar por algo que considero de não muito bom gosto, caso esteja um pouco “feliz”.

Enquanto tomava um gole de vinho de uma caneca avulsa na mesa, ouço Calion desdenhando de minha postura, nesse momento lanço com toda força a caneca ao chão, levanto-me olhando nos olhos de Calion e respondo irritado em um tom alterado:

- E você sugere então que nos ponhamos em desvantagem, em um labirinto, com uma criatura mágica que foi forjada para matar tudo que entrar lá. E assim, que derramemos nosso sangue sem nenhum motivo, e tudo isso porque talvez alguns de nós nunca voltem para Lubliama para cumprir essa tarefa? Calion, estás bêbado? Não diga tamanho absurdo. O que devemos considerar aqui não é "Quem é o soldado?". Até porque! Se parecesses um soldado, terias me recebido como irmão de armas quando nos conhecemos. Ao invés disso, proferistes palavras de maldição para me encantar. Naquele momento eu poderia ter-te arrancado os olhos, e vontade não me faltou. Não o fiz apenas porque sou um guerreiro, soldado, homem de armas, chame como quiser, e não uma besta que anda a espalhar sua ira e a balançar suas armas como se fossem extensões de sua verga. Um guerreiro não deve saber apenas como usar uma arma, ele também deve saber quando usá-la.

Olho para todos e digo no mesmo tom:

- O que aconteceu com o remorso e a culpa que pairava sobre todos há poucos dias? O que devemos levar em consideração é a dívida que temos com os cidadãos de Lubliama! Espero que ninguém aqui tenha memória curta e já tenha se esquecido que todos aqui tiveram sua parcela de culpa com a atual situação dessa cidade. Caso tenham esquecido, por favor, olhem pelas janelas e refresquem suas memórias. Parece que de repente descer e tentar matar uma criatura presa ao subsolo tem mais valor que cumprir tarefas que ajudarão diretamente a cidade.

Olho para Leopoldo ainda irritado, mas abrandando o tom de voz:

- O que você fala sobre pistas realmente é importante, mas agora pense como líder. Você arriscaria as vidas de homens sob seu comando para seguir rastros deixados pelos sombrios, quando o senhor general acaba de nos passar informações concretas sobre o rumo dos mesmos?

Olho novamente para todos, e concluo com um desabafo:

- Estamos aqui perdendo tempo focados em algo que não nos levará a nada, enquanto lá fora, a cidade sofre e nossos inimigos alcançam seus objetivos. O QUE ESTAMOS ESPERANDO SENHORES???

Já do lado de Baelor, sorrindo, digo para Argrim:
Você queria que eu tivesse lhe abençoado? Vá conviver entre sacerdotes. Você pode ser o soldadinho de ferro deles.
Queria arrancar especificamente meus olhos? Achou-os atraente? Pois eles já viram coisas muito mais intimidadoras que você.

Os que tiverem coragem devem juntar-se à Baelor e Glóin. Odeio túneis, mas ainda estou disposto à esforçar-me.

Ao ver que Calion se recusa a entender, tento uma última vez convencê-lo:

- Não, não esperava a tua benção bardo, mas honra e respeito. O que estou tentando lhe dizer é que não precisamos agir como tolos pra provar que temos coragem, não precisamos provar nada uns aos outros. Para ser guerreiro, não é preciso ser burro. Aqui está o senhor general, prova viva de que não estou a mentir. Seremos muito mais úteis a Lubliama e seus cidadãos se seguirmos adiante com a missão que já aceitamos. Como já havia dito, as informações que Leopoldo diz que poderíamos coletar lá embaixo já nos foram dadas...perderemos tempo demais lá embaixo, você deixará um general a esperar? E quanto a Jacus e aos sombrios? Parece que você só está pensando em você e no que está acontecendo dentro dos limites desse templo. Temos um futuro que está a ruir perante nós e tudo que você faz é limitar-se a demonstrar seu egoísmo. Se quer mostrar que tem coragem, faça isso em prol de Lubliama e não em uma tarefa sem utilidade.

Parece que você superestima a quantidade de honra e respeito que merece. 

Depois rio e digo:
Imagino que o General deseja saber o que se passa tanto quanto nós.

Quando criticam a proposta de combater a armadura, digo com um ar frustrado:

Ora, por favor não me entendam mal. Não era para levar o que falei literalmente. Só queria que os dois se conscientizassem. Quando os conheci eram amigos e quando descemos à caverna e enfrentamos aranhas e sombrios, foi a cooperação e o trabalho de equipe que nos permitiram sair de lá todos com vida. Apenas quis chamar a atenção de ambos. Talvez se tivessem diante de si um inimigo comum, se lembrassem do que um dia os uniu.

Depois, lançando o olhar para Connor, Glóin e para o general, concluo:

Mas como o próprio General disse, faço minhas suas palavras. Também não sou mãe de nenhum dos dois e se quiserem jogar fora suas vidas em uma batalha que no final não levará a benefício nenhum, fiquem à vontade. Que ninguém diga que não tentei.

Após Pammala concluir o que dizia, respondo a todos, para que não pensem que escondo algo:

- Sabemos que os sombrios rumam para Lagia, atrás de Baltazar que é sobrinho de Irvem. Eles levam com eles a adaga, que interessa ao general, e as anotações de Irvem, que como disse a todos agora a pouco, são informações sobre conhecimentos arcanos, profanados por Irvem em busca de poder, em um idioma antigo. Baltazar com certeza sabe de alguma forma traduzi-los. Eu não sei o que isso pode revelar aos sombrios, mas com certeza não deve ser uma receita de hidromel. Tirem suas conclusões.

Escuto tudo, bem atentamente. Quando Karr ameaça Norne me levanto abruptamente pronto para interferir e digo de modo rude:

General, você já tem o que conseguiu. Estamos trabalhando pra você. Estamos fazer as coisas por você. Agora ameaça aquele que mais cooperou para a paz nessa cidade. Isso é loucura!

Após isso, escuto tudo o que os outros falam. Quando todos terminam de falar, digo:

Independente da decisão de cada um, irei descer esses túneis. Se esse guardião foi criado por um sacerdote de Blator, ele só pode ser domado por um. Eu descerei lá.

Seus objetivos eram claros na minha cabeça, pouco ouvindo o que alguns tinham a dizer exceto em algumas partes:

- Se ele vai para os corredores, também vou! Dizia acenando com a cabeça para Glóin - Além disso se Vardem está desaparecido e conforme o que disse Leopoldo, ele poderá estar nos corredores e melhor ele pode estar controlando seja lá o que estiver lá embaixo. Além do mais, quem sabe eu não acho alguns desafetos lá embaixo. Dizia a ultima frase quase sussurrando olhando para o vazio.

Olhava para Norne e então dizia:

- Esse guardião pode ser destruído por armas comuns? Já nos disse que mandou sacerdotes e guerreiros lá embaixo e não obtiveram sucesso. Se for preciso lutar me dê armas e armaduras e eu trarei a cabeça desse guardião!

Eu paro, viro-me e volto para o lado da mesa, ouço tudo, tudo mesmo e penso:
[Fui ensinado para ser um bom chefe de clã, sabe ouvir, ver quando estou errado, tomar atitudes corretas, meu pai se estivesse aqui me bateria na face se me visse agindo assim, estou esquecendo minhas lições, onde estou com a cabeça para fazer isso? Não, não mais, eu devo retornar ao princípio.]

Eu olho para todo mundo, faço um sinal pedindo desculpas pelo que vou fazer agora e digo em tom de voz alta, dando alguns murros na mesa:
É por isso que nada dá certo, é por isso que não conseguimos vitórias dignas, é por isso não não conseguimos agir como o inferno de um grupo, não paramos de falar, falar e falar, não entremos em um consenso porque ficamos sempre ponderando, e se, e se, devemos colocar em nossa frente uma meta, colocar os pontos na mesa e dizer, eu vou fazer isso, você vai fazer aquilo, se não gostou do que vai fazer, alguém faça isso eu posso fazer outra coisa. E daí que eu não gosto de Connor e ele não gosta de mim, isso que se dane, é problema meu e dele, eu não vou morar na mesma casa que ele, e nem ele na mesma que eu, então que se foda. Estou disposto a fazer muito e mais pela cidade, mas devemos estabelecer prioridades, se estou repetindo o que muitos já disseram aqui eu não ligo, além de tudo o que eu já disse, um dos nossos maiores defeitos se não o maior é que não podemos ter opções de escolha, escolhas nos deixam confusos, o que nos é posto na hora é o que deve ser feito, depois que venham as demais uma de cada vez.

Paro bebo um gole de vinho que estiver por perto e digo mais calmo agora:
Nós anões temos um histórico de demorar a tomar decisões, o que modéstia parte não tenho feito, mas vamos lá: temos que salvar Jacus e destruir um guardião no subsolo da cidade, eu me prontifiquei a fazer ambos, mas vamos por ordem de prioridade, a cidade não vai usar de forma tão urgente tais túneis, e os verrogaris não vão voltar tão imediatamente. Eu vou resgatar Jacus, buscar Náin, e por ventura quem sabe descobrir que culpou Firiom que na mesma lógica foi quem roubou meu machado. Destruir o guardião vai ficar para quando voltarmos. Não vou gostar muito do que vou dizer e fazer agora, mas vejo que será necessário... Fico em silêncio por uns instantes, como se não estivesse acreditando no que vou fazer, por fim termino:Voto em Connor para liderar a comitiva até Lutrúcia e trazer Jacus de volta.

A surpresa estava estampada no meu rosto após a ação de Glóin, então após a sua fala, tomo a palavra:

- Bom se chegamos a uma conclusão! Minha primeira ação como líder de meu grupo, se é que posso chamar assim. Será entrar nesses túneis. Suspeito que Vardem esteja escondido neles. Talvez até mais pessoas que podem ser uteis daqui pra frente. Quanto ao prefeito... Jacus está há alguns dias de viagem, um dia a mais ou a menos, não irá matá-lo. Creio que ele seja mais valioso vivo do que morto. Entretanto se deixarmos, para entrar nos túneis somente na nossa volta, dará tempo para que Vardem, Jered e os Sombrios se organizem. Então resolvemos primeiro o problema que está a nosso alcance, primeiro Lubliama depois o prefeito.

Voltava a repetir os mesmos questionamentos a Norne:

- Esse guardião pode ser destruído por armas comuns? Já nos disse que mandou sacerdotes e guerreiros lá embaixo e não obtiveram sucesso. Se for preciso lutar me dê armas e armaduras e eu trarei a cabeça desse guardião!

Acinto com a cabeça:
Faremos assim então. Se me derem licença gostaria de ir buscar meus equipamentos.

Vou aguardar. Penso:
[Faremos o contrário do que eu disse, mas mesmo assim espero que de certo. Que Blator nos proteja.]

TODOS:
Uma pergunta: é sério que vc´s tem lido as postagens dos outros jogadores quando os personagens estão juntos?

ALASTOR E FIRIOM:


Alastor chega no quarto onde metade do grupo descansava e encontra Firiom deitado e Halt e Sam arrumando as coisas, o rastreador perguntava ao pequenino como era Magiara, dizendo que pretendia seguir com Sam para lá antes de voltar para suas terras e sua vida.

Alastor seguiu Firiom e se dedicou pensamentos solitários, cada um no seu canto, com suas preocupações, pensando no que fariam dali para frente, as coisas começariam a mudar, em velocidade vertiginosa sem dar tempo talvez de reagir com resultados satisfatórios, era o preço da ponderação exacerbada que o medo faz as pessoas cometerem, fazendo com que as ações certas sejam tomadas tarde demais e piorando os resultados quando não, conseguindo o oposto do pretendido.

TODOS:


O General escuta o relato de Leopoldo relato com atenção sempre olhando para Norne, para verificar se o sumo-sacerdote confirmava as palavras do servo de Selimon. Quando Leopoldo termina Karr demonstra ter acredito em suas palavras e então fala com todos, mas olhando fixamente para Norne:
"Parece que Leopoldo, que ainda não sei se é corajoso ou burro para ter a falar desta forma, tem razão. Se existe mesmo esse guardião algo precisa ser feito. Mas antes quero saber como e quando este Vardem teve acesso a esses documentos?"


O General sorri com o elogio de Pammala, a elfa percebe novamente olhares interessados por parte do General, não era a primeira vez que ele a olhava aquela forma, mas essa foi a primeira vez que o olhar veio a partir de uma ação dela. A elfa começava a se incomodar com a idéia, já não bastava o assédio que sofrera de Connor e Calion, sendo Calion bem mais cortês e educado obviamente, não queria ter que lidar com o assédio do General, era um homem poderoso, talvez não aceitasse tão bem suas negativas, e ela teria que viajar com ele, uma viagem que já havia feito recentemente, o que poderia ela e Calion fazer se ele tentasse alguma coisa? Talvez fosse melhor aproximar-se do dourado, mesmo que apenas para proteger-se do General.

Karr diz:
"Mas pelo que sei de vc´s, os sombrios caminharam por muitos locais para chegar até aqui, Vardem não teria tanto poder assim, precisaria conhecer muitas pessoas, ter muita influência para dar a eles caminho seguro desde a muralha goguistá até aqui. O outro sacerdote, o que os traiu, que vc´s chamam de Benjen, ele talvez soubesse, ele nunca falou nada sobre isso?

Os sombrios já estavam em Fontenova antes de atacar Lubliama, foram bem mais longe do que aqui, e tbm estavam perto de Âmien e isso me preocupa, pq chegariam tão perto do único povo ao qual eles podem ter algum motivo para temer?"

Norne responde a Argrim que não haveria risco, a missão do guardião era vigiar os túneis, se eles não forem invadidos, não haveria risco, mas deixou claro que enquanto ele não for parado os túneis não serão opção de fuga para Lubliama em caso de ataque.

O General então responde a Argrim:
"Vc tem razão os túneis talvez possam esperar. Não tenho tantos homens assim e as entradas e saídas comuns da cidade estão protegidas,se alguém tentar vir pelos túneis terão que cedo ou tarde vir a superfície e serão atacados. Mas tem algo errado nisso, algo fede, se o guardião está lá, como os sombrios conseguiram passar ? Vardem poderia tê-lo desativado mas a cobra estava presa não é isso? Então ou os sombrios sabiam como desativar ou ludibriar a criatura, ou alguém fez isso por eles, mas se não foi Vardem, quem poderia ter feito? Começo a achar que temos realmente um traidor, e tem que ser alguém que soubesse sobre isso.

Quem ficou com o livro onde vc´s leram sobre isso?"

O General olha não muito amistoso para Calion depois que o bardo fala e comenta:
"Contenha sua sede bardo, vc precisa estar bem para falar com o rei, ou contra ele. Nenhum de vc´s descerá os túneis, são valiosos demais apra isso e tem um compromisso firmado comigo para cumprir amanhã pela manhã. eu pegarei alguns homens e descerei, não sacerdotes, mas soldados de verdade chefiados por um líder de verdade. Vejamos se existe tal criatura e do que ela é capaz."

O general responde a Baelor, ríspido:
"Não posso culpar tua devoção e fidelidade a Norne sacerdote, mas eu tenho um acordo com Marana e seu povo, protegê-los é minha obrigação firmada perante o rei, e se isso envolver desconfiar de um sacerdote, eu o farei. E não sou o único, Leopoldo tbm desconfia de alguém, ou estou enganado?"

Para Gloin e Connor o general responde:
"Bom terem resolvido suas pendências, nada melhor do que um outro inimigo para unir duas pessoas, mas como disse, vc´s tem um dever a cumprir, muito mais importante que averiguar os túneis, eu descerei, hj mesmo. Iremos apenas por um fim no jantar, vc´s precisarão descansar par partimos amanhã, cada um para seu destino. 


Aqueles que ainda estiverem um dúvida sobre as propostas feitas, poderão decidir-se até amanhã, mas procurem meu assistente e avisem-no para que ele faça o contrato, não partam a revelia e não deixem de hj ainda listar a ele o que precisarão, sejam precisos e humildes, não temos tantas coisas assim.

Aliás, façam isso agora, vou me retirar para preparar os homens, estou ansioso para saber o que tem nesses túneis. Foi excelente o jantar com os senhores e com a senhorita.


Karr se levanta encarando Pammala tentando ser sedutor e então sai pelas portas do salão.

O que vc´s pretendem fazer?

Eu vou pegar minhas armas e armadura, depois pretendo perguntar a Norne a respeito de Archibald e ver como estão os homens de Náin.

Minhas palavras intercaladas com as do general:

- É o que eu estou tentando dizer, mas ninguém me escuta!

- Sim, Vardem estava preso, então ou ele contou a alguém como desativar o guardião, ou teve ajuda de alguém de dentro, de um traidor. Por mal que eu pergunte, o que aconteceu com Archibald?

- General, informe-se com Mestre Norne, ele é grande conhecedor deste secreto guardião. Há outro modo de desativar a armadura mágica, um mecanismo reserva. - olho de canto de olho para Norne. Por que ele ainda não disse isso ao general?

Após sair do salão pretendo deixar o templo e ir para a casa que Najila deixou aos meu cuidados. Pretendo procurar algo que possa me indicar algum tipo de plano de fuga que Najila e Nain poderiam estar seguindo.

Ouço calado enquanto os outros se pronunciam. Fico surpreso e admirado pela atitude de Glóin e chego a me engasgar quando o vejo lançar seu orgulho fora e ceder para o bem do grupo. Pelo que ouvia falar dos anões, eles sempre foram excessivamente orgulhosos. Ao ouvir Connor em seguida dizendo que partiriam para o subterrâneo, reservo-me a acenar negativamente com a cabeça. Não dou muita atenção ao que Karr diz aos outros, quando ele se dirige a mim, presto atenção e ao ouvi-lo falar a Connor e Glóin que descerá após o jantar, começo a pensar que de nada adiantaram minhas ponderações. Restava a mim desejar sorte a ele e aos outros que seguirão com ele nessa empreitada.

Assim que ele se retira, peço licença a todos e também desculpas caso tenha ofendido ou faltado com respeito a algum deles durante o jantar, especialmente a Calion. Deste, me aproximo e digo:

- Bardo! Quero dizer-te que não fizeste mal algum a mim esta noite. Espero que não guardes rancor de nossa discussão. Qualquer que seja nosso destino, acredito que seja normal uma rusga nesse tipo de situação. O que ocorreu durante o jantar esquecido está. Apenas precisava que o General enxergasse o que estava tentando passar a todos.

Em seguida falo com o assistente de Karr e peço para que para que prepare os contratos, peço a ele um cavalo pronto para combate, cordas, um cantil, material para arrombamento de fechaduras, tochas, provisões e, por mais estranho que pareça, agulha e linha. Peço a ele que me entregue o que conseguir pela manhã, quando todos estiverem se preparando para partir.

Me encaminho aos alojamentos e tiro as roupas que me foram dadas pelos sacerdotes, ficando seminu. Deito-me pensando em como estarão Karr e seus comandados até que o sono chegue.

Procurava por papéis e tinta e então, escrevia o material que precisaria: mochila com equipamentos de viagem, couraça, escudo grande, elmo fechado e dois machados de batalha. E minhas 20 moedas de ouro.

- Antes que eu esqueça general, algo mais que precisamos saber sobre a missão? Se não irei me recolher para meu local de dormir.

Antes de dormir neste dia eu irei dizer ao encarregado de Karr, que precisarei de um pônei, manto com capuz, uma aljava de dardos para a besta e se possível um pé de cabra.

Bom eu to no quarto então não sei do que aconteceu depois no jantar, o assistente do general vai até lá?

Vendo a cara do General para mim, desanimo completamente. Revelado o interesse por Pammala, me afasto. Ahhh, não quererei que as coisas piorem pro meu lado, ainda mais agora que ela deixou claro o desinteresse. Vou até o quadro e fico a tomar vinho.

Recebo Argrim com um sorriso e digo:
Até que eu gostei de você, foi uma conversa divertida. Odeio monotonia.



Peço: Barraca de lona, Algemas, Giz, Pederneiras, Fumo, Ferramentas para manusear armadilhas e 3 garrafas de vinho.

Se o assistente de Karr vier falar comigo, minha lista é a seguinte:

-Cota de Malha Parcial.

-Elmo Aberto.

-Cinto Multi Uso

-Par de Botas de Couro novas

-Cantil

-Mochila com Material para Escalada.

-E uma pequena bolsa para carregar as moedas pagas adiantadas metade do valor total.

Após ouvir tudo, respondo ainda de mau-humor pelas desconfianças a Norne:

Não preciso de nada.

Depois que Karr sai, chego próximo a Norne e falo:

Perdoe se me exaltei quando Karr disse aquilo. É que não fazia sentido o que ele estava dizendo. Mas quero dizer que antes de ir para essa empreitada, tenho que te mostrar algo muito importante. Não lhe mostrei antes, pois Karr nos vigiava dia e noite e aquilo que quero lhe mostrar talvez desperte o interesse do General e tome para fazer uso indevido da coisa. Porém agora que ele conseguiu o que queria, nos dará uma trégua. Só que queria lhe mostrar sem o conhecimento de todos.

LEOPOLDO:
OFF: este evento ocorre antes de Karr sair do salão.
Karr e responde com desconfiança, ele parecia querer algo de vc, mas não estava disposto a pagar o preço, ele lhe responde em dúvida sobre quem estaria mentindo, vc ou Norne:
Archibald está detido, foi encontrado quase morto perto de uma taverna anã, foi feito prisioneiro por ter tentado tomar a cidade a força.


Virando-se para Norne ele diz:
Melhor conversarmos e vc me contar isso Norne, antes que esse jovem sacerdote faça minha cabeça contra a sua acompanhe-me.


O General e o sumo sacerdote saem do salão.

CONNOR:


Enquanto vc escrevia seus pedidos ao assistente de Karr o general se retirava junto de Norne, não respondendo a sua pergunta.

BAELOR:
Vc interrompe Norne durante a saída e fala com ele rapidamente, o sacerdote lhe pede que trate disso pela manhã, antes de saírem, pois teria agora que conversar com Karr e esta conversa deveria demorar.



GLOIN E FIRIOM:


Gloin vai para o segundo quarto reservado ao grupo e gasta alguns minutos para vestir a armadura e pegar sua axa de armas. 
Em seguida procura por Norne mas não o encontra, nenhum acólito sabia dizer onde ele estava, seu gabinete parecia estar vazio pois vc bateu mais de uma vez e ninguém atendeu. Vc chegou a ir até a nave principal do templo e encontrou o General Karr com alguns soldados perto das estátuas de Parom e Blator mas nem sinal de Norne.

Chegando na saída do templo Gloin e Firiom se encontram, ambos tentam sair mas são impedidos pelos soldados de Karr que estavam do lado de fora, eram pelo menos dez deles, um mais velho, com uns 40 anos liderava o grupo:

Fomos avisados para não deixar ninguém sair, voltem para seu templo se não quiserem colocar suas liberdades em risco.


Considerando enfrentar os soldados ser o mesmo que colocar-se contra o general, vc´s preferem voltar e dormir e fazer o que tivesse que ser feito pela manhã, quando tivessem autorização para isso.


ARGRIM:


Vc chega no quarto de Sam e Halt e encontra-os já deitados, suas coisas pareciam estar arrumadas. Tentando não fazer barulho vc se deita e aguarda a manhã.

TODOS:
Aos poucos todos vc´s acabaram por ir dormir, preocupados em começar mais uma jornada pela manhã, cada passo agora precisava ser pensado para não conduzir a erros, não eram apenas suas vidas em risco, além disso, não poderiam pensar muito, teriam que ser inteligentes e rápidos para conseguir resolver todos os problemas sem maiores prejuízos.

No final da madrugada, duas horas antes do sol surgir no horizonte Baelor foi o primeiro a acordar, queria falar com Norne a sós mas foi surpreendido com um movimento fora do comum, nos corredores sacerdotes corriam e havia gritos de dor.

Desesperado ele sai para ver o que aconteceu ainda em roupas de baixo, olhando pela varanda do segundo andar ele vê a uma das estátuas fora do lugar, movida, com uma porta a mostra. 

Mais a frente dois soldados carregavam Karr, o general parecia inconsciente e sangrava muito, seus homens, estavam muito assustados e clamavam por ajuda.

Norne descia as escadas ainda com as roupas da noite anterior e seu inseparável cajado, enquanto ordenava:
Preparem água e os medicamentos para os outros! Deitem ele no chão agora mesmo, se não usar meus milagres agora ele morrerá.


Norne ajoelha-se assim que Karr é colocado deitado, com as duas mãos sobre a cabeça do general ele começa a fazer suas orações em nome de Blator, uma fraca energia azulada se forma entre as mãos de Norne e o corpo do General.

TODOS:
Vc´s acordam com um grito de socorro, uma voz desesperada e aturdida que ecoa de algum canto lhes recebe dando um maligno bom dia e profetizando como o resto do dia poderia transcorrer.

Quando vejo Karr deitado, inconsciente, apenas penso:

[O Guardião.]

Corro até o local e digo:

Norne, será melhor se eu lhe ajudar. A energia de nós dois combinadas pode curá-lo mais rápido. Ou caso alguém também esteja nesse estado, posso curá-lo.

Espero ele me conceder a permissão antes de usar meus poderes. Até lá, dou uma analisada nos ferimentos do marechal.

[O homem subestimou a criatura. Agora mostrou que não é um bom líder, nem um bom combatente. Este ser subterrâneo é realmente poderoso.]