Arco 4

Antes da discussão, quando Karr fala de minha missão, complemento:

-Sim essa era minha missão e de Halt, levar Baltazar para Seviala, o que custou a vida de companheiros que fizemos durante o trajeto, mas vocês precisam ficar a par de alguns fatos que ocorreram já naquela época. Primeiro, Baltazar havia me dito que antes de sairmos da cidadela de Fontenova ele presenciou escondido uma reunião de seu tio com membros importantes do conselho da cidadela e que houve uma discussão entre eles culminando na saída de Irvem da reunião com algumas das pessoas que estavam lá, porém assim que ele saiu surgiram elfos encapuzados que atacaram com magia os que permaneceram na reunião, não se sabe o desfecho, pois, Baltazar saiu antes. Segundo, quando soubemos da invasão, interpelei Irven sobre a evacuação da cidadela e o mesmo disse que não havia como salvação para os que viviam lá, mas achoque não foi bem assim e isso me consome até hoje, existia uma saída (uma torre com uma espécie de aparato de elevação) pela qual eu fugi com Baltazar, só que ela estava sendo bloqueada por sacerdotes com bestas, enquanto as pessoas estavam tentando escapar da morte, quando os dominei já era tarde demais, pois não era um exército comum que estava invadindo a cidadela, mas bípedes de 2m com aparência de répteis (como "Homens Jacarés"), antes de escaparmos lutei com 2 deles o que foi difícil mesmo com a ajuda de um anão ladino que nos acompanhava e da magia de Baltazar.

-Então já vou avisando, se vocês que enfrentaram exércitos e sombrios, que coisas muito piores podem estar guardadas para nós no caminho que tomarmos, seja qual for.

Depois que ocorre a discussão, olho para Connor e digo:

-Voce é habilidoso com uma forja, talvez seja também como um guerreiro, mas pense bem antes de querer a liderança nessa empreitada, pois a vida dessas pessoas e talvez da minha vão estar nas suas mão e perigos talvez nunca antes vistos possam estar nos esperando e vamos precisar de sua fibra mais do que de suas habilidade de combate para termos exito.

Depois me viro para General Karr e digo:

-General, não irei na missão da prisão por conhece-la por dentro (não vi todos os meandros dela e o que vi não gostei), mas pra retribuir a hospitalidade que me deram lá dentro e aceitarei a recompensa em ouro pela missão,mas como bem o senhor frisou, receberei metade adiantado, pois não se sabe que caminho teremos a frente depois da missão.

Me sento encho a taça de vinho e puxo uma coxa de perú e coloco no prato junto com algumas frutas e como como se não visse comida a muito tempo.

TODOS:


O general sorri para Alastor, todos percebem sua felicidade mediante a possibilidade do combate entre Connor e Gloin, parte da crueldade de Karr se mostra ao incentivar a briga entre os amigos. 

Sentado ele começa a falar:

Sam, Halt e Firiom não estão dispostos a ajudar, então se já estiverem fartos de comida podem se retirar, não me serão úteis.


Para a Lutrúcia irão então Baelor, pelas terras dos Galdarim e Alastor pelo valor em ouro. Irão tbm Connor ou Gloin, mas apenas depois do combate que decidirá quem vai e quem fica.


Virando-se para Connor e Gloin, de forma desdenhosa ele pergunta:

O perdedor entre vc´s decidiu já para onde vai, depois que for derrotado?


Olhando para Calion, Pammala e Leopoldo ele prossegue:
Vc´s irão para a capital, junto comigo, representar Lubliama na corte. A jovem elfa fará isso pela carta de recomendação, Calion ainda não disse o que deseja, vamos lá meu amigo, dinheiro? Posses? Ou uma carta que lhe abrirão algumas portas, e talvez pernas tbm?


Ah sim, e ainda preciso convencer Leopoldo, diga-me sacerdote, o que fará para evitar mortes aqui? Indo para a capital vc pode evitar uma guerra, que presente para seu deus! Um sacerdote que, sozinho, impediu uma guerra entre dois reinos! Apenas isso já seria suficiente, mas estou disposto a pagar então me diga, além das informações que possuo, o que mais lhe é caro o suficiente para tê-lo na capital comigo?


Olhando para Argrim ele fala, amistoso:
E vc meu amigo curioso por Irvem, não poderá ir atrás da adaga para mim sozinho, espero que o perdedor entre Connor e Gloin decida acompanhá-lo, já que o pequenino e Halt desertaram, que amigos esses seus?!


Tbm preciso saber seu preço, então, antes que continuemos para o furor do combate, precisamos terminar de responder as indagações de Argrim, e por favor ,cooperem, ele estará sozinho, ou com um derrotado ao lado. 


Em seguida Leopoldo e Argrim deverão me dizer o seu preço e enfim iremos para o combate, alguém tem alguma coisa a dizer ou podemos prosseguir?

Como tudo acontece muito rápido, a discussão entre Connor e Gloin, e o apelativo do general, deixo toda a discussão de lado e respondo ao general após sua última frase:

- Estou me questionando quem mais merece o epíteto de cobra, general Karr. Diz o que os homens querem ouvir para persuadi-los a agir como melhor lhe convés, e dispensa como animais de rua aqueles que não mais lhe servem. Já vi muitos verrogaris como o senhor, não deixa a desejar a nenhum deles.

- Quer que eu vá a capital e sirva-lhe de fantoche contra o rei? Eu o farei, sob as seguintes condições: quero dez vezes o valor oferecido em ouro, e quero que o general use de sua autoridade nesta mesa para impedir o duelo entre Connor e Gloin e apontar um líder, não necessariamente um dos dois.

- E então, general? Está disposto a comprar-me pelo meu preço?

No momento em que Connor e Glóin começam a trocar ofensas e acusções, penso: "Melhor que eu saia da área de contato entre esses dois. Vai que um desses tolos resolva esmurrar o outro, estar entre os dois não me dará um bom ângulo de visão. Sem contar que posso receber um soco ou chute como recompensa antes mesmo de começar essa missão.".

Pego um cacho de uvas, arrasto minha cadeira para trás, de forma a deixar o caminho livre para caso um dos dois resolva por tomar a iniciativa e digo:

- Vamos! Botem tudo para fora! Melhor que resolvam suas diferenças antes que deixemos Lubliama.

Ainda me ofende mais, você filantiano é bem petulante mesmo, se querem ver uma luta eu irei lutar, vamos resolver tudo de uma vez Connor, de forma limpa e justa, até o primeiro sangue, como campeões e não como bárbaros, trataremos disso após o jantar, não tomei banho a toa e não vou abandonar tão farto banquete. Que o Norne sirva de mediador e nos abençoe em nome de Blator.

Trato de comer para resolver isto de uma vez por todas.

OFF: alguém pretende fazer mais alguma coisa antes do combate entre Connor e Gloin ou podemos partir para a matança desenfreada?

Sim!!! Vou postar uma última ação.

Primeiro respondo a Karr - Eu vou para Verrogar!

Tomava um gole grande de vinho da caneca já encarando Glóin então ria diante de sua resposta - Haha... Acha que não vai se sujar? Levantava-se aproveitando que Agrim, dava espaço e com a parte externa do antebraço esquerdo arrastava o que tivesse de comida/bebida ao alcance de meu antebraço, jogando tudo sobre Glóin - Anda! Quero ver do que você é feito. - Gesticulava com ambas as mãos chamando-o para o combate.

Karr se manifesta sobre sua vontade de prosseguir para o combate, vendo que mais ninguém se pronunciou em relação ao assunto levantado por Alastor:

- Então ninguém mais sabe nada sobre Irvem e Baltazar?

Ainda de pé, tomo outro gole de vinho:

- Então general, deixe-me revelar as informações que possuo. Irvem Calard é um traidor e uma ameaça a toda sua raça. Ele viveu no reino de meu contratante e lá conduziu diversas pesquisas e experimentos, profanando conhecimentos arcanos antigos em busca de poder. Todas as anotações que fez e os livros que utilizou durante esse período ele levou consigo quando fugiu do reino, no intuito de entregar tudo isso aos sombrios. O objetivo deles ao tomar posse dessas informações eu infelizmente não sei.

Vou em direção a uma das janelas, paro e olho para fora, observo por uns segundos o céu pensando em porque Gildram não havia me contado sobre os objetivos dos sombrios, e logo continuo:

- Bom! Eu aceito sua proposta general, e ficarei com as moedas de ouro. Irei atrás dos sombrios e trarei sua adaga, porém, as tais informações que o senhor mencionou não estão mais lá. Leopoldo, sem saber do que se tratavam, as teve em mãos e trouxe até Lubliama, mas ocorreu um infortúnio. Enquanto batalhávamos contra Verrogar, um grupo de sombrios infiltrou-se no templo, fez de Najila refém e levou junto com a adaga estas informações em troca de sua vida.

Caminho de volta para a mesa, apoio minhas mãos por sobre a mesma e olho para Leopoldo:

- Leopoldo. Quando eu perguntei se tu sabias o que continham aquelas anotações que possuías, me disseste que não sabias, pois não conhecias o idioma no qual foram escritas. Se eles estão a ir atrás de Baltazar munidos das anotações de Irvem...

Sou interrompido por meus pensamentos, buscando o motivo pelo qual os sombrios estão atrás de Baltazar: Só pode ser porque Baltazar conhece o idioma das anotações e vai revelar ao sombrios tudo o que Irvem descobriu.

Retomo dando um soco na mesa com toda força:

- MERDA!!! Estou atrasado!!! Que acabem logo com isso!!! Tenho de sair antes do nascer do Sol.

Me levanto e com uma reverencia agradeço ao general e me retiro.

Solicito ao General também uma indicação. Depois disso tudo, acho que devo voltar a estudar mais profundamente teoria e execução de meu instrumento. A capital seria um excelente local para isso, assim como Caliana.

Quando Connor começa a derrubar as coisas pulo para trás e fico de pé preocupado somente comigo mesmo.

Quando Connor se levanta, dou um salto para trás, seja como for ele possui um machado em cima da mesa, quando vejo que a intenção dele é arremessar comida sobre mim, reprovo a ação, dizendo:
Tantos passando fome em detrimento da guerra e você as jogando fora filantiano. Se quer lutar, vá buscar seu equipamento, me encontre no pátio interno do templo em alguns instantes.

Faço uma pequena menção a Norne e ao General e me retiro do salão, vou para meu aposentos me armadurar e pegar minha axa, presente de Náin, não vim lutar no jantar, mas agora que é necessário preciso me equipar. Em seguida vou aguardar os outros no pátio.

OFF: um pedido singelo, estamos jogando em grupo, na cena, existem vários personagens (jogadores ou não) envolvidos, então não vamos esquecer de, ao postar, considerar a ação dos outros jogadores tbm.

TODOS:
Karr continua sentado, mas seu semblante muda para alguém ofendido pelas palavras de Leopoldo, tentando não demonstrar incomodo ele responde ao sacerdote:
"Vc considera ser uma "cobra" alguém que agrada uma pessoa para conseguir dela o que deseja? O que recomenda então? Que eu use a força ao invés de persuasão? Sou melhor nisso, posso garantir-lhe, aí deixarei de ser cobra e vc me chamará de leão.

Não fui eu que dispensei seus amigos, estava aqui para fazer-lhes uma oferta, esse jantar é uma negociação, como eles desistiram de negociar, não tenho assunto nenhum a tratar com eles. O que vc preferia? Que eu sequer permitisse que eles comessem? Que os retira-se a força da mesa mesmo ainda estando com fome?

Por favor sacerdote! Sou um homem, um soldado, não fui educado como uma mulher do lar, apática, indiferente, submissa e covarde, ah não! Sangue corre em minhas veias, não possuo a palidez de espírito dos covardes e fracos e nem ousaria chamar isso de paciência, muito menos de bondade, o animal que não mata para alimentar sua prole a condena a morrer de fome.

Agora quanto a suas reivindicações, pergunto-lhe, como pode um servo dos deuses sentir-se tão importante para valer dez vezes mais do que qualquer homem que está aqui? O que vc sabe ou é capaz de fazer que suplanta a capacidade dos seus amigos em dez vezes?

Humpf! E ainda vem, afã de sua covardia, implorar a mim que impeça dois homens de lutar? Sou eu a sua mãe? Estão eles em estado de amamentação para precisar de uma cuidadora? Se fossem amigos não levantariam espadas um para o outro. Não vou me meter! É assunto deles! Que seja resolvido como eles preferirem! Minha vontade é que seja por combate, mas de forma alguma obrigo-os a isso, se quiserem resolver suas pendências trocando beijos e carícias entre si que o façam!

Teu preço é caro sacerdote, caro demais, todo negócio é uma troca de interesses e o meu em ti deixou de existir quando resolveu barganhar tuas palavras, Calion e Pammala valem muito mais que vc e não fizeram barganha tão alta. Neste negócio, vc é uma mercadoria obsoleta, cujo preço não vale o produto.

Se não pretende aceitar nenhuma das propostas citadas ou barganhar um preço mais justo, quando estiver satisfeito, pode partir, não terei mais nada a tratar contigo e vc ainda será poupado de mijar-se todo, vomitar ou desmaiar quando Glóin ou Connor arrancarem sangue um do outro.

Firiom se levanta deixa o salão, Sam e Halt e acompanham mas o pequenino ainda pára perto de Leopoldo, aguardando para verificar se ele o acompanhará.

Norne que manteve-se calado até então diz:
Há uma outra forma de resolver isso, hj vc´s descobriram sobre os corredores de pedra abaixo do templo. Lá há um guardião do qual não tenho controle e por isso os corredores não puderam ser usados para a fuga de algumas pessoas, condenando-as a morte.

Ao invés de se engalfinharem como loucos, poderiam ir para os corredores. Como não poderão lidar com a criatura sozinhos e precisarão dos demais, aquele que exterminar a criatura com certeza será o mais votado entre os outros para ser o líder.

Karr sorri desdenhando:
Sinceramente acho apenas que Norne que resolver um problema seu, a custa do esforço de vc´s, se é que tal criatura existe.A escolha ainda é de vc´s.

Gloin pára para ouvir o que Norne diz.

Preciso saber se alguém vai fazer algum comentário sobre a conclusão de Argrim.
Preciso saber se alguém vai fazer alguma outra ação antes do combate entre Connor e Gloin.
Preciso saber se Connor e Gloin vão mesmo lutar.
Preciso saber o que cada um vai fazer no momento do combate, se vão ficar e assistir ou se vão fazer alguma outra coisa.
Preciso saber para onde Firiom pretende ir depois de sair do salão.
Enfim, preciso saber o que os senhores dirão e farão a seguir.

Quando Argrim fala eu digo surpreso e irritado:

-Maldito Irvem! Quer dizer que fui usado esse tempo todo?? Não me admira ele não ter ligado para as pessoas na cidadela!! Eu vou prestar contas sobre esse joguinho que ele está jogando, ah se vou, por que afinal ele estaria fugindo dos sombrios se está mancomunado com eles?? OS DESGRAÇADOS ME TORTURARAM PRA SABER ONDE ELE ESTAVA!!! Alguém vai me pagar!!!

Digo a ultima frase, quase com se sussurrasse, com uma fúria contida e continuo sério:

-Quer saber perdi a fome.

E quando a discusão de Connor e Glóin fica acalorada digo:

-Não tenho tempo para essa baboseira e seja lá quem ganhe, saiba que eu sigo minha própria cabeça se ela tiver de acordo com a do líder (digo a palavra em tom de desdém) então estamos de acordo.

Antes de sair olho para os dois e digo:

-Que o melhor Anão vença!

E saio pisando firme sem cumprimentar ninguém.

Ignoro os outros no salão concentrado apenas em Glóin:

- Tudo que preciso está aqui! Ficava a espera de Glóin apenas com o machado.

Off: Não farei mais nada antes do combate. Se o combate rolar, Argrim estará assistindo, mas pensando no que Alastor disse sobre a tortura dos sombrios e sua perseguição a Irvem, algo não se encaixa. Ao falar que Connor e Glóin deveriam colocar tudo pra fora, o que esperava era uma discussão mais acalorada, pouco conheço sobre os dois personagens e portanto não posso dizer se um combate seria necessário pra superar isso ou não. Ainda assim, gostei da idéia de Norne e toparia, mas não sei se o tempo que temos é suficiente para executarmos a tarefa e depois partirmos para as missões, seria legal se todos opinassem. Em relação ao que Thiago postou sobre considerar a ação dos outros jogadores, penso que poderíamos ter um respeito a ordem cronológica das postagens... se um pj postar uma ação antes dando prosseguimento a cena, o que posta depois deveria enquadrar sua ação depois daquela, pois se postar algo dizendo que ocorreu antes, fica complicado depois pra manter o foco no que está acontecendo no presente, pois uma outra sequência de cena se desenrola antes e acaba que a outra fica de lado, mesmo sendo tão ou mais importante que a outra.

Respondo inicialmente com tom de deboche a Karr:

- Eu blefei. - então mudo para ironia - [color=#006600]Não seria o experiente general, amante da persuasão, capaz de reconhecer uma simples jogada como um blefe?/color] - então digo sério - Blefei e agora sei exatamente o que pensa de mim. E todos a essa mesa sabe exatamente o que pensa você deles.

Me levanto da mesa e digo:

- Trata as pessoas como mercadoria e com indiferença. Não é melhor que os verrogaris a quem tenta impedir. Seguir o que "sugere" não vai trazer a paz nem ao reino nem a nós mesmos, além de ser claro sinal de burrice e estupidez.

Vou me encaminhar para a porta, mas antes que saia completamente da mesa, me viro e digo aos outros:

- Estão cegos? Nunca ouviram o sermão das ovelhas e do lobo? Deviam se preocupar com assuntos importantes de verdade. Os sombrios invadiram esta cidade durante a batalha. Há túneis subterrâneos não só no templo, como também conectando outras casas. Não foi possível usá-los para evacuar as pessoas por causa de um guardião descontrolado, porém, Archibald colocou anões no subsulo e se os sombrios não fizeram uso de bruxaria a qual sequer posso imaginar, eles usaram os mesmos túneis! Isso só seria possível com um facilitador interno. Há um traidor entre nós, e algumas pessoas andam se comportando de forma estranha recentemente.

Dito isso, saio.

Vejo tudo, indignado, mas me contendo.

[Não sei como Norne ainda não nos amaldiçoou. Ele possui muita paciência. Mas aquele homem de Selimom... Tem bastante audácia para um pacifista.]

Quando ouço Norne falar da criatura, fico surpreso e digo:

Então o templo de Blator e toda cidade vive sobre uma criatura descontrolada, mestre? Temos que cuidar disso. Acho que isso seria melhor que um combate, já que não se trata de um simples duelo resumido apenas a golpear o adversário. Se formos lá, estaremos numa real situação, onde não será apenas as habilidades combativas que precisaram. Independente de aceitaram ou não, estou disposto a ajudá-lo, mestre Norne. Essa criatura representa um perigo a todos. Se puder aceitar algo mais, estou escutando.

Paro ao ouvir o que Norne diz, por um momento, me viro para os outros e falo:
Eu vou lutar contra este guardião do subsolo do qual Norne fala, será mais útil aos meus irmãos e confrades do que simplesmente lutar com Connor, aqueles que se habilitarem a vir comigo me esperem aqui que estarei de volta em alguns instantes.

Saio e vou me equipar.

ALASTOR:
Preciso saber para onde vc vai ao sair do salão.

TODOS:
Karr responde irritado para Leopoldo:
Nunca escondi o que penso de vc´s sacerdote, desde o início da conversa dei a cada um de vc´s um preço por algo que queria que fizessem, é isto que está tentando revelar? O óbvio? O que seria mais justo, que lhes obrigasse a força a fazer a minha vontade ao invés de pagá-los por isso? Ou deveria fazer como Norne e me aproveitar das disputas internas para conseguir o que quero sem que me arrisque ou tenha algum esforço?

Quando Leopoldo fala sobre um traidor o general se cala, coloca as mãos sobre o queixo e os cotovelos sobre a mesa e começa a olhar para cada um, súbito grita para Leopoldo e Gloin:
Ninguém sairá ainda!

Ficando de pé ele ordena ao jovem que lhe acompanhara:
Traga Sam, Firiom e Halt de volta, mesmo que a força, use os soldados que aguardam do lado de fora, eles estão desarmados, não poderão resistir.

Olhando para Norne, Karr pergunta, intrigado:
Que merda de história é essa de guardião? Como assim os sombrios atacaram pelos túneis?

A indignação do general e a pergunta de Baelor deixam Norne desorientado:
Como assim?! Ousam desconfiar de mim? Em meu próprio templo? Há um guardião sim no subsolo, ele impediu a fuga de muitas pessoas, tentei enviar sacerdotes para lá, para tentarem pará-lo mas não consegui. Archibald ensandecido colocou seus anões nos túneis sabendo que corriam riscos. Agora como os sombrios entraram eu não sei? Poderia ter sido a cobra, Vardem, a ter-lhes dito o melhor caminho, afinal, foi ele quem retirou os livros e roubou as páginas que indicavam como parar a criatura.

Karr fica ainda mais confuso com as palavras de Norne e diz irritado:
Por Blator! Expliquem logo que história é essa ou vou arrancar de vc´s a confissão a força, nem que tenha que acusá-los de traição a Lubliama por tal?!

Provavelmente nesse meio tempo tava indo pro quarto.

Já ia dizer uma boas para o general sobre saber conter sua raiva, mas essa me pegou de surpresa.

- Como assim você não sabe? Essa era uma das minhas perguntas que eu faria. Pensei que vocês soldados tivessem investigado as cavernas onde estavam os elfos sombrios.

Então olho para Norne com um pouco de desconfiança.

- Achei que Mestre Norne tivesse lhe contado. Há túneis no subterrâneo desta cidade e deste templo que seriam usados para evacuar a população em caso de ataque, e também um guardião que ataque quem quer que se aproxime. Vardem roubou os segredos de como desativar o guardião mágico. Vardem está com os sombrios. Os sombrios invadiram a cidade sabe-se lá como. Oras, general, é só juntar dois e dois!

Depois olho para os outros na mesa e digo severo:

- Vocês estão sedentos para usar os músculos e incapazes de usar os miolos! Será que essas dúvidas não lhes passam pela cabeça? Se investigarmos os túneis, poderemos encontrar os últimos rastros dos elfos sombrios e, consequentemente, dos verrogaris e de Vardem.

Depois que falam sobre alguém ajudando os sombrios, tomo a palavra para dizer:

Acho que isso já foi dito e mais do que descoberto que quem anda ajudando os sombrios a se infiltrarem nos lugares e a caminharem por aí despercebidos é Vardem. Pelo menos foi o que descobrimos e é o que pretendo revelar ao rei. Ou será que há ainda mais a ser descoberto por aqui?

Depois, para todos na mesa:

E por favor, senhores, se quiserem mesmo se matar, pelo menos que seja por algo maior. Desçam de uma vez àquele labirinto e acabem com aquele guardião. Talvez aprendam que para sobreviver precisam confiar e contar uns com os outros e não ficar trocando recriminações. O General, como um homem experiente em combates pode dizer muto bem o que acontece com um exército se os soldados não confiarem uns nos outros, ou que estiver dividido entre disputas internas.

Me sento novamente e relaxo pra assistir ao embate entre Connor e Glóin, ouço a conversa entre Norne e Glóin, e depois a declaração de Glóin. Fico sentado então, e logo em seguida ouço a conversa que se segue. Por fim, ouço Pammala e logo que ela termina, digo:

- Senhores...e senhorita! Eu vivi isolado por muito tempo em uma torre sem saber de nada que acontecia fora de lá, não falava nenhum idioma conhecido e muito me esforcei para aprender. Diante dos fatos ocorridos desde que cheguei a Lubliama, mal pude conhecê-los, portanto, não tomei conhecimento do que aconteceu com nenhum de vocês. Tudo o que sei diz respeito as missões que me foram dadas e dependo de seu cumprimento para ser liberto. Em relação a essa criatura que habita o subsolo da cidade vou fazer apenas uma ponderação. É necessário que desçamos ao subsolo do templo para realizar essa tarefa? Isso não levará uns poucos minutos e alguns de nós já aceitaram as missões dadas pelo senhor general. Acredito que todos devam pensar nisso, pois, caso realizemos essa busca por rastros, atrasaremos essas missões. Isso acarretará em consequências, Jacus depende de um resgate e cada minuto pode ser crucial para que o encontrem inteiro. No meu caso, estou muito atrasado e vocês não fazem ideia de como essa missão é importante, cada minuto que eu perder buscando por essas pistas nos túneis do subsolo dará mais vantagem e distância aos sombrios.

Paro por uns segundos e retomo:

- Vejam que ainda nem mencionei o risco que todos correrão ao descer num local que ninguém conhece, que tem um guardião mágico que conhece todo o território e que fez com que cada um dos que desceu até lá sentisse sua força. Humildemente companheiros, sugiro que caso não exista a possibilidade dessa criatura deixar o subsolo e vagar pela cidade matando seus moradores, que deixemos essa tarefa para quando voltarmos a Lubliama.

Olho para Norne e pergunto:

- Existe tal possibilidade?

Depois da resposta de Norne, olho para Karr e pergunto:

- Há alguma possibilidade de o senhor deixar uma guarnição em Lubliama sob comando de Norne, para que vigie a saída, ou possíveis acessos desses túneis a cidade? Para o caso de outra tentativa de invasão, ou até mesmo para proteger os civis caso esse troço, por ventura, consiga sair de lá.

Em seguida, olho para todos e falo em tom de reprovação:

- O que pude ver aqui é que entre vocês não há um entendimento, aqui não há um espírito de grupo, onde todos pensam juntos e decidem o melhor a se fazer. Cada um dá sua opinião, ouve seu líder e logo depois faz o que quer, não é possível ter sucesso em nada dessa forma. Não sei o que os motivou a isso, nem há quanto tempo vocês se conhecem, mas o que Pammala diz não deveria ser novidade para nenhum de vocês, principalmente os guerreiros.

Seco com o braço o suor em minha testa e concluo:

- Sei que minha opinião pode não valer nada para nenhum de vocês, mas quero deixar claro aqui que por mim, partimos ao nascer do Sol para realizar nossas tarefas. Porém, se todos entrarem em um consenso e for decidido que devemos descer aos túneis, irei pelo grupo e darei minha vida por cada um de vocês...mesmo achando que isso vai dar merda.