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Cena 2: O Dia das Cinzas

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Mensagem por Hugar Qua 06 Dez 2017, 01:59

Vieirinha, Sabão e Wolff
O sacerdote passa a mão na testa enrugada e responde a Wolff em francês:

- Desculpe, mas não consigo pensar em outra coisa que não seja chamar um médico, mas se os senhores acham que isso pode comprometê-los, vou buscar água quente e panos limpos.

O Irmão Rodolphe os deixa a sós e fecha a porta do pequeno gabinete. Wolff pega a grande quantidade de papéis recolhidos por Sabão e os dispõe sobre a mesa do padre, afastando a xícara de chá. Wolff nunca teve contato direto com os documentos da missão, e se impressiona ao tocá-los. São muitas folhas organizadas em vários cadernos e pastas e, ao averiguar superficialmente, Wolff percebe que há muito conteúdo inútil no meio das informações secretas. Certamente o Sargento Francisco deve ter levado um bom tempo avaliando esses planos, se conseguiu chegar até aqui, imagina o superior, sem saber de nada a priori. Fato é, que investigar esses documentos requereria várias horas e um lugar tranquilo.

No meio tempo, vocês espionam o interior da igreja. Não é possível distinguir os sons externos, enquanto que os internos se desfazem em murmúrios de fiéis, beatas de igreja, e alguns pedintes. Outro sacerdote, mais novo, percorre a nave e os observa de longe. Estranhamente, ele não se interessou por vocês, um bando de desconhecidos no gabinete do sacerdote.

Irmão Rodolphe retorna rapidamente com tecido branco limpo e duas jarras de água, uma fria e uma morna.

- Foi o melhor que consegui, não esperava receber feridos de guerra no meu gabinete.
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Mensagem por Hugar Qua 06 Dez 2017, 02:02

Robert, Boris, Daniel e Cristhian
Após a resposta raivosa de Boris, Isabelle se limitou em negociar roupas com os locais, obtendo algumas mudas de roupas simples, entre passeio urbano e de trabalho rural. Boris foi o mais trabalhoso, já que não havia morador nenhum tão grande quanto ele, e as roupas ficaram apertadas.

Cristhian se junta com Madame Lotta e tem uma chance de avalia-la melhor. A donzela é bela, alta e tem longos cachos loiros, apesar das roupas surradas e folgadas, não lhe impressiona causar tanta discórdia e competição entre os homens. Ainda assim, tem uma feição endurecida pela guerra, e deixa transparecer uma vontade de lutar muito forte. Ela responde ao operador de rádio:

- O soviético teve a chance de colocar os dois neurônios para trabalhar e o fez. Eu sou mais útil de frente para o inimigo que escondida em currais. Não levaria muito tempo para que mandassem eu lavar a louça.

Robert e Daniel se agrupam, agora ambos em trajes comuns e armados apenas de revólveres e facas. Boris e Isabelle, assim como Cristhian e Lotta, estão prontos para seguir para a cidade. Boris prefere ir desarmado, enquanto os demais carregam pistolas bem escondidas nas roupas. Cristhian experimenta um belo macacão jeans e botas surradas.

Os outros grupos que permanecem na fazenda e arredores confirmam as ordens. Vocês estão prontos para partir.
Postem suas últimas ações ao grupo e confirmem (se quiserem acrescentar algo é só dizer):

Grupo 1
Objetivo: espionar o porto.
Robert: roupas urbanas comuns emprestadas, revólver de seis balas e munição.
Daniel: roupas próprias, comuns, revólver de seis balas e munição.

Grupo 2
Objetivo: alcançar a Igreja de Santa Catarina e procurar peças para o rádio.
Bóris: roupas rurais comuns emprestadas, um número menor, desarmado.
Cristhian: roupas rurais comuns emprestadas, pistola de serviço e munição.
Lotta e Isabelle, armados com revólveres.
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Mensagem por Samyaza Qua 06 Dez 2017, 09:12

Respondo a todos: Então, estamos decididos.


Sigo com Daniel e faço a troca de roupa, enquanto comento:
Revólver ou rifle sem luneta, nenhuma dessas opções me agrada muito. Sabe usar uma faca Daniel? Precisaremos de uma pelo menos, é mais silenciosa  e apropriada para a missão, tiros em último caso, iniciar um tiroteio com os recursos que temos é suicídio.


No resto me preparo para a missão, orientando Norman a colaborar e a controlar a situação caso as coisas fiquem violentas e ao grego recomendo cautela extrema e que procure se lembrar sempre do treinamento.
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Mensagem por Blanchard Qua 06 Dez 2017, 09:53

Respondo Robert (ing):
Deixe que eu me apresente de forma apropriada, Tenente. Sou um maldito piloto e essa é minha única grande habilidade. Piloto de corridas. Odeio exércitos e guerras, mas odeio ainda mais esses nazis filhos da puta.

Meus treinamentos incluíram muito pouco do uso de facas, afinal, dentro de um tanque elas são inúteis. Minha especialidade são as armas de alta cadência. Então, se precisarmos usar as facas, eu distraio o oponente e você o esfaqueia.


Penso: Tenho alguma chance de correr, enquanto o tenente combate.

Essa merda desse revólver realmente só servirá se nós quisermos atirar em nós mesmos.
Pode ir na frente, Tenente.
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Mensagem por Vercenorax Qua 06 Dez 2017, 11:16

Ao grupo não tenho nada a acrescentar na saaída, apenas aceno com a cabeça concordando.

Aos meus soldados eu digo em russo:
Contenham-se e tentem se relacionar bem com o inglês, ele é o que vale mais aqui. Não matem nenhum francês!

No caminho digo:
A rrrudeza é algo bem comum entrrre o meu povo, o frrrio e a histórrria nos fizerrram assim. Como prrrocederrremos dentrrro da cidade? Eu non posso falarrr, von notarrr de carrra o sotaque. Posso passarrr porrr mudo e terrr vindo dos Alpes talvez.
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Mensagem por Constâncio Qua 06 Dez 2017, 12:35

Em francês ao padre:
- Muito obrigado, Irmão Rodolphe. Não é bem o correto a ser feito, mas pra atual situação, infelizmente é o melhor que podemos fazer por este soldado. A propósito, padre. Aquele sacerdote, quem é? Não lembro de ter visto ele por aqui antes.

De forma natural, Wolff recolhe os papéis, guardando consigo. Olha o relógio mais uma vez para conferir quanto tempo ainda tem para esperar os franceses. Em português, em tom normal de diálogo, ele avisa os companheiros:

-Francisco! Fica esperto. Talvez seja só coisa da minha cabeça, mas pode ter algo errado acontecendo e aqui dentro da igreja, sem alarmar, mantenha naturalidade. Vieira! Apressa esse curativo, certifique-se que está pronto pra qualquer situação.

"Que merda, esses franceses não chegam logo. Só me faltava essa agora! Espero estar errado."
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Mensagem por †_Junior_† Qua 06 Dez 2017, 14:56

Olho para Lotta após a reposta e digo:

Tenho convicção que suas habilidades são muito mais amplas que de muitos homens, senhorita.

Me adapto às novas roupas e fico aguardando para poder seguir.
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Mensagem por Maedhros Qua 06 Dez 2017, 16:19

Simplesmente escuto o diálogo em francês tentando entender. Quando o Sargento da a ordem, apenas respondo:

Ok, senhor.

Então pego o rifle brasileiro e o fico com ele pronto, porém encoberto pela toalha. Encosto próximo a porta e de olho na Igreja, já pensando em saídas possíveis tanto pela nave da igreja quanto pelo gabinete. Além de atento a movimentação.
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Mensagem por Vieirinha Qua 06 Dez 2017, 22:02

O soldado escuta as ordens do primeiro sargento e apressadamente começa a lavar os ferimentos, primeiro com a água quente para desinfecção e por fim com a fria para estancar o pouco que ainda sangrava devido ao pano que havia sido retirado dos ferimentos, o restante já estava coagulado. Ele então repete o procedimento e por fim, com um tufo de panos limpos retira toda a umidade do ferimento e enrola com o pano limpo atando faixas bem firmes.

Enquanto faz isso o soldado, percebendo a situação fala aos superiores:

"Pois bem, enquanto vinhamos para cá observei todas as possíveis saídas de emergência e pude perceber que as janelas laterais estão à meia altura e se estendem até o alto da igreja por toda a nave, bem ao fundo, por trás do púlpito, existe uma janela que pode ser uma rota de fuga interessante." - Então ele olha diretamente para o primeiro sargento e diz - "Se quiser senhor, me arrume uma faca e eu resolvo a do padreco novo rapidinho... Uma facada bem no rim e a dor é tanta que ele nem vai gritar... O senhor é quem manda..."

Olha para Wolf aguardando as instruções

(Off - Na postagem do mestre enquanto entramos na igreja existem mais detalhes do que o Vieira viu... Ele já está preparado para caso haja necessidade apontar aos superiores a melhor rota de fuga)
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Mensagem por Hugar Qui 07 Dez 2017, 00:32

Dinho, Sabão e Vieirinha
O Irmão Rodolphe não precisou investigar para saber de quem se tratava o outro jovem sacerdote, respondendo imediatamente a Wolff:

- Irmão Candide - ele não gosta nem de dizer o nome - Evitem ser vistos. Eu sei que Deus não permite que almas corruptas o sirvam em solo sagrado, entretanto aquele ali tem os anseios grandes demais para a pouca idade. Enquanto estiverem aqui, estarão seguros, eu lhes garanto.

O Primeiro Sargento verifica as horas e percebe que ainda faltam uns minutos para os ponteiros encontrarem o meio dia. Wolff recolhe tudo e tenta manter a organização, mas se vê sem lugar para carregar tanto papel.

O sacerdote auxilia Vieirinha na troca dos curativos, mas se mantem calado e não entende nem uma palavra do que o soldado disse. Vários cacos pequenos foram removidos, e algumas feridas abriram novamente, tingindo os panos novos de vermelho.

OFF: vocês vão ter que esperar um pouco até sincronizar o tempo com os outros grupos.
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Mensagem por Hugar Qui 07 Dez 2017, 00:33

Robert e Daniel
O próprio Norman arranjou uma faca para o tenente, dessas que servem também de baioneta. O soldado confirma as ordens de Robert, mas revela estar pouco a vontade com os aliados inesperados.

Após deixar o grupo principal, vocês precisam de um bom tempo se acostumando aos disfarces, e não exclusivamente às roupas, mas também ao modo de andar, de observar, de reagir e de se portar. Vocês não esperavam esse tipo de missão, e agora tinham que andar pelas estradas à vista de todos e sem carregar armas. Tinham que ter cuidado com o que falavam e como falavam. Para todo caso, vocês deviam combinar respostas prontas para perguntas desconfiadas.

Vocês deixam a fazenda e seguem pela estrada de terra, margeada pela volumosa cerca-viva. Não há apresso dos pés, fosse causado pelo cansaço, fosse pela fazenda estar tão próxima do porto de forma que o tempo estava do lado de vocês. Poucas pessoas trafegam pela mesma via, e vocês decidiram que seria melhor estar o tempo todo visível que ser pego saindo do meio do mato por alguma sentinela perto do porto.

Não tardou, e os dois tiveram pouca chance para colocar a conversa em dia, quando chegam até o canal do porto. As margens do canal consistem em um largo muro de pedras, baixo do lado da terra, que desenham toda a estrutura que incorpora porto e marina. O canal tem mais de 100 metros de largura na parte destinada ao porto, e é possível ver o centro da cidade da onde vocês estão, há quase 500 metros. Também é possível identificar uma das pontes que o outro grupo atravessará, que vai para o coração de Honfleur. Não há sinais óbvios de ocupação inimiga até o momento.

O alvo de vocês está logo ao norte. A estrada de terra desaparece para dar lugar para as estradas pavimentadas de acesso ao porto. As paredes e telhados dos galpões desaparecem atrás de um muro de tijolos, e há um tumulto no portão principal. Vários caminhões de carga estão parados, estacionados irregularmente do lado de fora, enquanto os muitos funcionários estão discutindo, claramente insatisfeitos. Não é possível ver o que causou o bloqueio no portão principal.
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Mensagem por Hugar Qui 07 Dez 2017, 00:34

Boris e Cristhian
Os soldados de Boris confirmam as ordens. Boris e Cristhian tiveram que se acostumar às novas roupas. Enquanto o grego apreciava a roupa folgada, o russo tinha dificuldades até nos mais simples dos movimentos. "Como pode um povo ser tão esguio?", ele pensava (e xingava). E não eram apenas os disfarces. Agora vocês tinham que abandonar o hábito de mato e andar feito gente comum às vistas de todos e desarmados. Não era muito bem esse tipo de missão que tinham em mente.

Vocês quatro se separam de Robert e Daniel logo na porteira da fazenda, e seguem a estrada principal que corre para a cidade, parcialmente ocultos pela densa cerca-viva. Houve algum tempo para se conhecerem e combinarem algumas respostas para o caso de serem indagados em algum posto de vigilância. Lotta demorou a responder, mas por fim disse a Cristhian:

- Não sei se está se referindo às habilidades que apenas as mulheres possuem, sargento - ela mantém o desagrado no rosto - Mas lhe garanto que supero muitos homens na pontaria e na coragem.

A estrada terra sumiu para dar lugar à estrada principal pavimentada com paralelepípedos. Vocês chegam até a margem do canal, quase um grande lago de águas calmas, cuja margem é construída em um largo muro de pedras, incorporando porto e marina. O muro é baixo do lado de terra, e a estrada que segue solidária é larga apenas o suficiente para passar dois caminhões bem próximos em sentidos opostos.

Isabelle alerta para a primeira ponte que vocês devem cruzar, um potencial ponte de vigia dos nazistas. A estrada estreita para apenas uma pista, e as margens da ponte permitem que pessoas andem em fila indiana. Apesar da estrutura robusta, a ponte é muito baixa para permitir que barcos ou veleiros passem pelo vão, já que as águas sob ela são apenas a drenagem dos pântanos próximos. O cheiro de água parada é desagradável.

Mas não havia patrulha alguma aqui. Vocês seguiram e apenas cumprimentaram os eventuais transeuntes. Vocês sentem falta de algo e logo percebem a ausência de veículos automotores, talvez haja racionamento de combustível na cidade.

Vocês passam por alguns prédios de apoio ao porto construídos em volta da estrada e se permitem apreciar a enorme região alagada, quando avistam a próxima ponte, construída sobre eclusa, e um par de cabines de vigia guardando-na no outro lado.
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Mensagem por Blanchard Qui 07 Dez 2017, 14:22

Então, Tenente, eles procuram por nós. Qual seu plano?
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Mensagem por †_Junior_† Qui 07 Dez 2017, 23:50

Olho para os demais e digo baixo:

Sem muitas patrulhas... e uma vigia agora. Precisamos combinar nomes e alguém que possa falar sem denunciar nossas nacionalidades.
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Mensagem por Vercenorax Sex 08 Dez 2017, 09:00

No caminho comento em tom bem baixo para que apenas o grupo escute:
Eu non posso falarrr, mas no que pensarrrem sobrrre a minha desculpa fiquem a vontade. Isabelle como prrrocederrremos na cidade?
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Mensagem por Samyaza Sex 08 Dez 2017, 17:04

Respondo à Blanchard:


"Pouco provável que estejam procurando por "nós" na pior das hipóteses procuram por "alguém" mas, o bloqueio é protocolo em ocupações, eles querem controlar quem entra e quem sai. Para eles somos todos tão parecidos quanto achamos esses chucrutes são todos iguais. Devem ter sido informados dos conflitos e talvez os sulamericanos tenham feito bagunça também."

Paro relativamente próximo dos caminhões mas, ainda distante do portão, e continuo:

"Blanchard, vc trouxe seus cigarros? Se formos passar pelo bloqueio é bom termos eles acesos e soltando bastante fumaça isso vai incomodá-los o suficiente para não se dedicarem a uma revista mais detalhada.


Agora vamos fazer o seguinte, vc chama menos a atenção, vá até bem perto do portão e puxe assunto com os motoristas, tente descobrir:


1 - como está sendo a revista, para pensarmos em como passar.
2 - se os ânimos estão exaltados o suficiente para incitarmos uma confusão
3 - as cargas dos caminhões, e se os chucrutes estão olhando todas as cargas ou se ignoram algumas, pois podemos ir escondido numa delas.
4 - tente conseguir algum tipo de chapéu, principalmente os com aba, eles vão reter mais a fumaça dos cigarros e bloquear um pouco da luz escondendo o rosto.


Eu vou me aproximar do muro mais ao longe, à oeste, do portão e ver as condições de pularmos ele, nos reunimos aqui em 10 minutos para decidir o próximo passo."
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Mensagem por Blanchard Sáb 09 Dez 2017, 10:11

Quando ouço que o bloqueio é comum, penso:
Que maravilha, o sniper pelo jeito só sabe atirar. Inglês filho-duma-puta.

Respondo:
Entendido.

Aproximo-me dos trabalhadores que estão distantes do portão e digo (fr):
Gostaria de dizer bom dia pra vocês, mas parece que não é o caso. O que os alemães malditos estão pedindo?

Caso algum veículo esteja ligado, tento ouvir algum motor desregulado, para oferecer meus serviços de mecânica, em troca de ser levado para dentro.
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Mensagem por Hugar Sáb 09 Dez 2017, 14:39

Cristhian e Boris
Enquanto se aproximam da ponte, Isabelle responde:

- Deixem que eu e Madame Lotta falemos com os guardas, se formos abordados. Somos nativos e não desconfiarão de nós. Vocês apenas sigam com os disfarces. Moramos em uma fazenda próxima e viemos visitar alguns parentes na cidade. Boris, é melhor esconder sua origem eslava, pode ser meu primo dos Alpes. Cristhian é um funcionário da fazenda e veio procurar peças de reposição para nosso trator.

Vocês continuam andando normalmente em direção à ponte. Algumas pessoas solitárias a atravessam sem ser abordadas. Um homem deixa uma das cabines para fumar. Ele veste o uniforme alemão e carrega um rifle de serviço. Não parece muito preocupado, é e bastante jovem.

- Quando chegarmos na cidade vamos nos dividir em dois - Isabelle continua - A igreja fica logo após a próxima ponte, eu e Boris ficaremos por lá. Vamos dar meia hora para que Lotta e Cristhian procurem por peças no mercado ou nas casas próximas, até uma hora se o terreno estiver seguro. Há um prédio alfandegário perto da marina, eles devem ter equipamentos de rádio robustos, dê uma olhada.

Vocês podem combinar livremente seus nomes e respostas para perguntas pertinentes sem prejuízo de tempo, eu considerarei que foram combinados durante a viagem. Quando estiverem prontos para atravessar esta ponte e os vigias me avisem, para dar continuidade.
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Mensagem por Hugar Sáb 09 Dez 2017, 14:40

Daniel e Robert
Vocês se separam. Os homens parados próximos aos caminhões são corpulentos e másculos, e Daniel supõe que sejam estivadores ou outros trabalhadores braçais do porto. Os homens estão visivelmente estressados com a situação.

- Esses filhos-da-puta não estão deixando ninguém que não seja "essencial para o funcionamento do porto" entrar! Agora você me diz o que o maldito porto vai fazer se não tiver ninguém para carregar e descarregar os navios? Não tem ninguém mais essencial que a gente aqui!

Outro homem, de calças folgadas e camiseta regata, exibe uma aliança de ouro apertada no anelar esquerdo, se intrometendo:

- Nós não ganhamos nada se ficamos parados aqui! Esses estrangeiros aparecem aqui da noite pro dia e não nos deixam trabalhar, pro inferno com eles!

Daniel aproxima o ouvido do motor e escuta a correia dentada batendo contra as peças do motor, um problema que causa desgaste prematuro e que pode ser facilmente corrigido esticando-na adequadamente. O conserto poderia chamar um pouco de atenção positiva para você.

Robert resolve se aproximar do muro mais ao oeste, entretanto ele rapidamente chega até a mureta larga que delimita o canal. O muro do porto é apenas um curto trecho do portão até aqui, de não mais de 2,50 metros de altura, feito em tijolos e sem qualquer preocupação militar, indicando que o porto ocupado é normalmente gerido pela autoridade civil. O muro se estende mais é na direção contrária, ao leste, e parece contornar toda a instalação.

Robert sabe que uma invasão seria fácil, não há arame farpado sobre o muro, e ele poderia ser facilmente derrubado com explosivos ou colisão direta com um veículo pesado o bastante. Porém aqui é perto demais do portão principal. O tenente aproveita para espionar a entrada, e vê nem metade de um pelotão guardando a entrada. Os civis estão em várias vezes maior número, porém os soldados portam armas e certamente há pelotões inteiros do lado de dentro prontos para responder a uma confusão.

Robert não consegue identificar nenhum oficial. De onde ele está é possível ver um grande navio atracado, porém incerto sobre sua nacionalidade. Devem haver outros também.
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Mensagem por Blanchard Sáb 09 Dez 2017, 17:29

Respondo:
Puta-que-o-pariu, vamos sobreviver como? Nós temos famílias. Desgraçados. Tenho uma filha de 8 meses.

Estendo a mão para cumprimenta-los e digo:
Sou Henry, eu e meu ajudante estamos aqui pra trabalhar no caminhão de um amigo, mas parece que ele desistiu de esperar.
Vamos dar uma olhada nesta correia...


Digo batendo a mão sobre o capô do motor.

Um ajuste pequeno ajudaria bastante. Em troca vocês nos levam pra dentro. Sem documento e sem entrar, não ganho nada e ainda apanho de minha esposa.

Minhas ferramentas estão com meu ajudante, que foi tirar água do joelho. El é meio retardado, coitado.
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Mensagem por Samyaza Sáb 09 Dez 2017, 22:52

Volto para o ponto de encontro, esperar o Blanchard, se vê-lo, começo a ir na direção dele, mas só chego mais perto se perceber que ele não faz nenhuma expressão facial que indique que devo me manter longe.
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Mensagem por Blanchard Dom 10 Dez 2017, 00:10

Caso veja o tenente, digo (fr):
Antoine, desgraçado, venha me ajudar aqui. Onde estão as ferramentas? Você as perdeu novamente? Não precisa nem se explicar, idiota, fique quieto e me ajude.
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Cena 2: O Dia das Cinzas - Página 12 Empty Re: Cena 2: O Dia das Cinzas

Mensagem por Samyaza Dom 10 Dez 2017, 00:17

Me aproximo de Blanchard um pouco confuso, ainda tentando entender o disfarce e, para evitar usar francês sem necessidade, faço apenas alguns sons:

"Hãã! Hum!"
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Cena 2: O Dia das Cinzas - Página 12 Empty Re: Cena 2: O Dia das Cinzas

Mensagem por †_Junior_† Dom 10 Dez 2017, 22:13

Confirmo com a cabeça e falo:

Podem me chamar de Pierre, acho um nome adequado.

Como serei apresentado como funcionário da fazenda, ando ligeiramente mais atrás, demonstrando respeito pelos outros. Fico com olhar vago e disperso, como se estivesse cansado de algum serviço.

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Cena 2: O Dia das Cinzas - Página 12 Empty Re: Cena 2: O Dia das Cinzas

Mensagem por Vercenorax Seg 11 Dez 2017, 22:17

Eu confirmo o plano e completo:
Eu me chamo RRRenné e vim de um canto bem rrremoto dos Alpes frrranceses. Vim visita-los porrrque a mãe de Isabelle está rrruim e ela foi minha madrrrinha de batismo, é irrrmã de minha falecida mãe. Trrrabalho com madeirrreirrra porrr isso sou tão forrrte assim. Sou maiorrr que Isabelle, porrrque herrrdei isso da família de papai. Ao entrrrarrr na cidade seguimos o combinado que nos agorrra confirrrmado.

Me porto de maneira um pouco sombria e vaga, como se estivesse pensando na vida.
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