Uma pequena vingança

Apenas faço um gesto com a cabeça de quem se incomoda com a intransigência dos forasteiros.

Faço uma reverência à Franco e digo:

E estamos aqui para isso nobre. Nos informe dos últimos acontecimentos e procuraremos uma maneira de ajudá-los.

Aceno positivamente para as garotas e então me despeço:

Está bem. Agradeço pela atenção e se souberem de algo, não hesitem em me procurar. Agora devo ir ao castelo, não é de bom deixá-los esperando e vou deixá-las continuarem seu trabalho. Que os deuses as abençoem e fiquem em paz.

Vou então para o castelo encontrar com os outros.

Respondo a Fineas de forma descompromissada:
Meu caro hobbit,veja não me tome por uma criança, desde cedo eu aprendi a lidar com esse tipo do elfo, mas a provocação faz parte da diversão. HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA.

Depois eu desço da carroça e vou até o jovem senhor, dou-lhe um aperto firme na mão e digo a ele:
Eu sou Fin, Lorde Franco, e penso que fomos o melhor que Vardamir pode arranjar. E não tome por certo tudo que meu sócio Salan disser, às vezes ele aumenta ou diminui em seu favor.

Desço da carroça e vou ao encontro do senhorio. Paro próximo a ele e digo:

- Espero seja pelo menos um bom anfitrião e que nos tenha preparado um banho com servas e um banquete. Depois poderemos ir ao que interessa.

Indico para ele seguir na direção do castelo com a mão:

- Tivemos uma viagem longa.

Dou um sorriso falso para o homem.

Agrippa:
Rondando a casinha de madeira, você percebe que de sua porta saem pequenos caminhos que levam até o bosque, que na verdade tem uma mata bastante fechada, com árvores grandes. Você observa, mas não consegue identificar um caminho mais usado por alguém que queira embrenhar-se.

Jetro e Boifrano:
As garotas respondem com uma reverência.
Boifrano lança um olhar furioso e se adianta, mesmo você iniciando uma pequena corrida pra chegar até os outros.

Fin, Salan, Fineas, Jon e Galdor
Fin, Salan e Fineas fazem uma pequena e curta conferência.

Salan desmonta e um dos soldados já começa a levar seu cavalo para o estábulo. O jovem responde seu cumprimento e fica um pouco perdido com seu materialismo. Eles responde também ao cumprimento de Fin e fica ainda mais perdido com relação aos estrangeiros de Levânia.  Ele lhes responde com um pequeno sorriso:
Vardanir é poderoso, mas já teve seus dias de fúria, pelo que meu pai nos dizia.

Com o pronunciamento de Galdor, Franco levanta a cabeça olhando em seus olhos enquanto diz:
Claro elfo, faça o que lhe for conveniente.

Ele diz para um humano muito jovem, de uns 15 anos:
Leve este elfo aos seus aposentos.

Depois ele responde Jon, dizendo:
Os que tiverem interesse em saber dos ocorridos, que venham comigo.

Fin, Salan, Fineas e Jon:
Vocês entram no castelo, passando por um longo salão que recebe luz natural por janelas, que também possuem barras, assim como os portões pela entrada que vocês cruzaram. Franco fala:
Nós combatemos uma legião de monstros e cultistas. Nós combatemos um... Demônio... Meu pai é conhecido por ser um caçador destes seres. Na última batalha, perseguimos o Abridor de Caminhos, mas meu pai foi ferido. Tivemos que socorrê-lo e o Abridor de Caminhos fugiu.

Enquanto vocês caminham, começam a sair do castelo para uma área externa. Após a descida de alguns degraus feitos de pedra, é possível ver algumas lápides, enquanto Franco continua:
Nós voltamos. A ferida no peito não melhorou e ele começou a ser atendido pelo sacerdote de Selimom, chamado Tomás. Agora o sacerdote, além de nos ajudar no caso de meu pai, presta seus serviços e nos guia na tentativa de descobrir e acabar com o foco  da doença que se abateu sobre meu pai e meu irmão Pedro.

Então ele para perto de um túmulo e diz, segurando o choro:
Aqui está o baronete Paolo Lancaster, morto por uma doença até agora desconhecida. Malditos demônios e satanistas.


Galdor e Jetro:
O sacerdote aproxima-se do portão e avista Galdor sendo atendido por um jovem, que lhe espera e diz:
Venha, senhor.

Os soldados, ao verem que se trata de um sacerdote, fazem reverências.

Escuto com atenção o relato de Franco e digo tentando reconfortá-lo:

Estes demônios pagarão nobre, tenha certeza disso.

Depois pergunto:

Em quanto tempo o baronete faleceu? E vocês possuem alguma biblioteca no castelo? Algum lugar com registros de acontecimentos na sua família?

Digo ao lorde:

Meus sentimentos, lorde Lancaster. O sacrificio de seu pai, não será em vão. Nos mostre depois o que sabem de seus inimigos e eu cairei sobre eles como um leão faminto e louco.

Enquanto vou atrás de Boifrano, vou dizendo para ele:

Ei, espere por mim. Engraçado, você não havia torcido o pé? Como está correndo desse jeito agora?

Ao chegar, vendo que os sacerdotes fazem reverência, retribuo-as e faço um gesto abençoando-os. Depois, viro para o servo:

Desculpe nossa demora. Coisas de sacerdote, fui abençoar duas moças que nos receberam.

Então, fico esperando alguém que vá nos receber.

Quando percebo a existência daquela casa com marcas sagradas eu fico curioso e imagino q a floresta deva ser o domínio da Deusa. Mesmo assim, acho aquilo tudo um pouco suspeito:
"com sacerdotes do domínio das florestas e da natureza, é um pouco estranho que esta praga esteja se alastrando...onde estará o guardião(ã) deste lugar").
Apos esta reflexão, ponho-me a caminho do castelo para encontrar os companheiros e relatar minhas suspeitas.

Jetro, Galdor e Agrippa:
Agrippa apressa-se, perdido em pensamentos. Ele encontra-se com o sacerdote, que é cordialmente recebido pelos poucos soldados que ali estavam. Galdor está parado junto com um jovem humano, que lhe convida a recolher-se em seu aposento. Os outros integrantes sumiram da vista de vocês.

Boifrano responde Jetro:
Se eu estivesse com a perna quebrada você também me ignoraria? Ou vai me dizer que sentiu vergonha de me apresentar para uma simples camponesa?

Viro para Boifrano sorrindo e digo:

Quem disse que o ignorei, seu bobo? Você estava lá, era só falar com elas. E no mais, o que eu queria eram informações delas, não percebeu? Não viemos aqui para nos divertir, mas para cumprir uma missão. Deixemos a diversão para quando não tivermos mais nada para fazer e nossa missão estiver cumprida, como sempre fizemos. Está bem assim? Agora vamos lá tentar encontrar com os outros.

Então, pergunto para alguém que esteja mais próximo:

Por favor, poderia nos dizer para onde os outros foram?

Vou seguir o menino, até o aposento e mesmo sendo ele de boa qualidade desdenho:

- Já estive em melhores acomodações, mas este irá me servir! Chame uma das servas para preparar o meu banho e vá agilizar o desejum do meio dia.

Dito isto, retiro a bainha com a montante das costas e coloco sobre a mesa ou encostado na parede e começo a tirar a armadura.

Olho para os túmulos de forma imparcial, os mortos nunca me afetaram, não serão estes que vão começar. Ao passo que Franco fala eu digo:
Estamos aqui para investigar, descobrir e erradicar os problemas que estão além do alcance dos nobres. Gostaria de ver o nobre seu pai Lorde Franco, e ter um dedo de prosa com o este tal homem santo...Tomás.

Quando começarmos a andar eu faço com que Salan fique mais para trás e digo só para ele:
O demente que está conosco e diz-se sacerdote, não é ameaça, mas sem conhecê-lo, eu já desconfio do sacerdote de Selimon. Alguém que não pega em armas e prefere morrer à lutar não me é agradável.

Galdor:
Você é levado até o segundo andar do castelo, por uma escada caracol. Este tem 5 aposentos. Você pode ver quatro portas de folhas duplas, que levam até quatro grandes aposentos. Uma pequena porta simples indica a existência de um aposento menor. Das quatro grandes portas, duas estão abertas.

O garoto lhe deixa num destes aposentos, que parecem ser quartos preparados para receber visitantes.
Enquanto você começa a retirar sua armadura, pode ouvir uma voz ritmada e sentir um cheiro incomum.

Jon, Fin, Salan e Fineas:
Franco balança a cabeça para frente, agradecendo o apoio de Jon. Ele lhe responde:
Duas semanas depois de voltarmos. Todos nós estávamos feridos, mas meu pai sofreu com um corte profundo, feito por uma arma de fogo de um demônio. Nós sabíamos da gravidade. Pedimos ajuda para um mosteiro isolado, ao norte de Timor, onde os de Selimon se reúnem. A chegada do sacerdote nos deu maiores esperanças, mas elas se desvaneceram rapidamente.

Ele continua:
Meu pai tinha uma arca de madeira, onde ele guardava todo tipo de documento. Nós tivemos mestres sábios que nos instruíram, talvez algum deles possa ter feito algum registro que lhe interesse.

Para Salan ele diz:
Este é nosso problema. Não conseguimos identificar o que nos ataca. Talvez sejamos vítimas de algum feitiço, talvez tenham colocado algum objeto amaldiçoado em nossas terras, em nosso castelo... Procuro incessantemente por isso.  

Para Fin ele diz:
O sacerdote está cuidando de meu irmão. Vamos até eles.

Vocês sobem as escadas e começam a entrar no salão cruzado anteriormente.

Jetro:
Um dos soldados lhe diz:
Eles seguiram para os jardins, meu senhor, atravesse este salão e você os encontrará.
Você segue suas instruções e encontra seus companheiros voltando, junto com um jovem nobre.

Agrippa:
Você vê Galdor partir para um lado e Jetro para o outro.

Todos:
O castelo é redondo. Todo murado, com um grande jardim em sua parte posterior. No andar inferior estão os aposentos destinados à ações coletivas e aos servos.  

A parte retangular do mapa demostra o chão feito de pedra. A parte redonda são as paredes do castelo. O retângulo de madeira, no canto superior esquerdo, é onde fica o estábulo. Entre os muros, dos dois lados (parte superior e inferior), existem corredores gramados, isolados da parte posterior (onde estão as lápides) por muros internos. Na parte posterior, além das lápides existe um jardim e um pequenos bosque com algumas árvores grandes.

Do lado de fora, existe a vila à esquerda (as barracas representam as casinhas de madeira). Na parte superior, inferior e à direita, estão árvores grandes.  

Ao chegar aonde estão os outros, quando o anfitrião dá uma pausa, digo para ele:

Olá, desculpe nosso atraso. Paramos um pouco lá fora para dar bênção a duas camponesas que nos receberam. Sou Jetro, sacerdote de Plandis e este é meu amigo Boifrano.

Depois de pensar um pouco, continuo:

Por acaso, o outro sacerdote que está aqui tentou usar algum milagre para detectar a presença de algo maligno no castelo? Acredito que seria algo de grande ajuda, pelo menos como ponto de partida.

Pelos corredores eu indago ao jovem nobre:
Quantos anos tem o castelo, Lorde Franco e qual a vossa força militar atual? Ela trata-se na totalidade de apenas a guarnição do castelo?

Concordo com a cabeça para Franco. No caminho até o sacerdote, vou observando os servos no castelo que passarmos. Procuro ver se estão felizes com a nossa chegada, como estão suas feições e se demonstram algum descontentamento.

(observar)

†_Junior_† efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

Eu sigo na direção de Galdor e, quando o encontro, digo-lhe em elfico:

- Meu senhor, precisamos conversar em particular! Tenho algumas suspeitas para compartilhar convosco!

Aceno para que Agrippa se aproxime:

- Diga!

Escuto o que diz, mas ainda atento ao que eu ouvir anteriormente, procuro ver mais a frente, para ter certeza se é um banheiro.

Apenas sigo o grupo, em direção ao irmão do lorde.

Jetro, Salan, Fin, Fineas e Jon
Franco abre um sorriso cansado, enquanto diz:
Sacerdote Jetro, você é de todos o mais bem-vindo, mas quando refere-se à Boifrano, está falando daquele elfo simpático? Espero que as aldeãs tenham lhe oferecido o devido respeito.

Espadas, disso eu entendo sacerdote, de milagres, conheço muito pouco.

Enquanto vocês andam, ele responde para Fin:
São gerações que fazem com que este castelo seja um olho de nossas defesas, o castelo acabou se transformando quase que num pequeno forte.

Nós tínhamos mais homens, alguns da baixa nobreza, mais aventureiros, nunca primogênitos, mas os combates aumentaram nos últimos tempos e você sabe que quando as coisas apertam, os que se dizem honrados correm como baratas. Os homens pararam de chegar e os combates ainda são necessários. Enviamos um homem com um cavalo leve até Agrimir, mas ele não retornou.

Jon percebe que os servos estão ainda intimidados com a presença do grupo, mas eles demonstram preocupação com a situação de seus senhores.

Vocês sobem uma escada até um segundo andar. Dois aposentos com portas duplas estão trancados e dois estão abertos. Um aposento com uma porta única também está fechado. Vocês escutam um cântico e sentem um cheio forte saindo do quarto, que lhes provoca um leve incômodo.  

Galdor e Agrippa
Agrippa é levado pelo mesmo garoto até Galdor. Enquanto ele anda pelo castelo, Galdor sai de seu aposento coletivo em busca som e do cheiro. O som parece ser de algum cântico. O cheiro vem de um dos grandes quartos.

Os elfos se encontram e conversam isoladamente.

Todos:
Franco olha para todos e diz:
O sacerdote está trabalhando. Nós temos dois aposentos para vocês, dividam-se em dois grupos e deixem seus pertences num deles.

Espero pela resposta de Agrippa enquanto caminho devagar a direção do cheiro e do som. Demonstrando desinteresse no que Agrippa tem a falar, digo:

- Discorra, sua preocupação. Enquanto caminhamos pela torre.

Vou caminhando devagar na direção do som, ainda que ouvindo o que o elfo tem a dizer.