Uma pequena vingança

Passo por Agrippa e digo:

- Meu caro, se preferir deixarei que faça a primeira ronda. Mais já aviso, que vigiar fumando sua erva, não vai deixá-lo mais alerta.

Continuo a ronda e digo para o sacerdote:

- Se quiser vigiar comigo padre. Creio que os outros já não se deram o trabalho.

Respondo para Galdor antes de deitar para dormir:

Claro. Por que não, meu nobre? Só me chamar quando for a hora.

Respondo a Galdor:

- Eu ainda não tenho sono meu senhor e ficarei acordado algum tempo. Quanto as cachimbadas, fique tranquilo que estas ervas não passam de tabaco e não me entorpecem como o vinho.

Dito isso, dou uma longa tragada e ofereço o cachimbo a Galdor.

Jon resiste ao sono à fim de combinar mais um tempo com Fin.

Salan foi visto tomando muito licor. Resta-lhe uma garrafa. Ela poderia ajudar a esquentar aqueles que estiverem acordados. Salan dorme rapidamente.

O sacerdote toma mais um saco de dormir. Boifrano adormeceu na própria carroça Agrippa fuma, mas carrega um semblante de seriedade que demonstra que ele está pronto para fazer o trabalho de vigilância.

Groot deita-se próximo da fogueira e deixa suas armas ao seu lado.  

A fogueira traz a sensação de tranquilidade maior. Mas, estando já longe de Timor, portanto passíveis de um ataque de algum grupo de cultistas, ela pode lhes trazer um encontro desagradável.
A noite avança e os que estão acordados só escutam o vento e sons de pequenos insetos.

Quando os outros dormem e chega minha vez de vigiar, tento me ocultar o máximo possível, para vigiar em segredo.

Voltando um pouco no tempo (off: estou meio sem tempo.) eu faço um sinal com a mão para Jon quando ele diz de ficar comigo na ronda, querendo dizer que tanto faz. A Salan eu respondo:
Bem vamos ver, e ronque mais baixo dessa vez, não quero ter que lutar com na melhor das hipóteses, orcs, durante a noite.

Durante minha ronda eu pesco algumas vezes, mas quando isso ocorre eu me levanto e ando um pouco, vejo como estão os cavalos e depois retorno. No silêncio próximo ao fogo eu comento com Jon, e talvez Agrippa, não sei se ele está acordado:
De onde eu vim e por onde eu passei, sempre ouvi dizer que calmarias sempre antecedem as tempestades, mas talvez isso seja apenas um pouco de excitação perante o novo serviço. E você(s) Jon (e Agrippa) já mataram alguém ou lutaram em alguma batalha?

Eu balanço a cabeça, concordando com Fin:

- O perigo sempre espreita. Da ultima vez em que a escuridão tomou forma, o meu mestre foi assassinado. Eu quase tive o mesmo destino, se não fosse salvo por aquele lord elfo - aponto para Galdor. Devo a ele minha vida. Nesta ocasião, experimentei as magias que aprendi pela primeira vez e vi alguns assassinos sucumbirem por elas.

em off: se por algum momento eu ficar sozinho na vigília, tentarei ficar o mais oculto possível, me movimentando, reavivando a fogueira e fumando meu cachimbo somente quando o sono aperta.

Dedilho baixinho o alaúde e digo a Fin:

Nunca estive em batalhas Fin e nunca matei alguém, apesar de saber manusear tanto o arco quanto a espada. Espero não precisar usá-los em pessoas, mas sei que o mundo não é a calmaria de uma doce canção. Espero ter que usá-los contra monstros e criaturas.

Falo olhando para a fogueira:
Então vocês não saberão qual a sensação de olhar a morte de frente ou de SER a própria morte. Guardem bem: Não há coisa melhor que foder uma mulher que quer ser fodida e matar um homem que quer te matar.

Depois que transcorrer meu horário de ronda eu vou até Salan e o acordo.

Podem fazer as trocas, a primeira parte da noite passa com tranquilidade.

Vou arrancar Salan do sono cutucando-lhe nas costelas com a ponta da bota, quando ele acordar eu digo:
Você vigia agora, eu vou dormir.

Quando o meu turno acaba, sigo as instruções de Galdor, acordando Jon e transmitindo-lhe a mensagem. Feito isso, me acomodo o melhor e mais próximo da fogueira e tento dormir!

Gente, acho que me confundi quando li a postagem. Nem vi que ficaria na primeira ronda. Mas enfim...

Ao terminar, ajudo a chamar os próximos e me deito para dormir o resto da noite.

(Off: Vish, galera.... Que lambança... Deixa pra lá, deixa essa noite pra lá, os caras dormindo com armaduras... Vou pular o tempo pra ficar menos vergonhoso..)

Vocês revezam e a noite passa segura. De manhã vocês acordam, apagam a fogueira e comem, partindo para a parte final do caminho.

Arrumo o cavalo de Salan e o deixo no jeito dele montar. Pego os cavalos da carroça e os ponho no lugar, tomo o meu lugar na carroça e toco em frente dizendo a Galdor:
Até aqui viemos bem, quero ver daqui em diante, o que diz o mapa?

Vou acordando com o barulho. Minha primeira preocupação é com Boifrano:

E aí, meu amigo. Como é que está seu pé hoje? Melhorou?

Off: Qualé? Eu canso de ver nego dormindo de couraça em filme. Estou usando somente uma cota de malha.

Sento na carroça e vou indicando o caminho, sem falar muito, somente o necessário.

(Off: Nem vou falar mais nada, vou tocando).

Quando vocês já pensam em parar novamente, avistam um pequeno castelo, que possui muros médios, com um vilarejo pequeno em volta.

Vocês se aproximam do vilarejo.

Boifrano responde que se sente bem, mas que longas marchas não fazem muito o seu gosto. Ele mostra o as pernas para Jetro. O sacerdote não pode ver nada de errado? Teria Boifrano sido sincero?

Aceno positivamente quando vejo a perna de Boifrano, dou um tapinha em seu ombro e digo, sorrindo:

Está certo. Melhor ir lá e pegar novamente seu lugar na carroça antes que alguém o tome. Para mim, um pouco de exercício de manhã você sabe que é sempre bem vindo. Se não fosse assim, quem é que iria proteger nós dois?

Então, ajudo Boifrano a subir na carroça e quando ele se acomodar, pego alguma fruta ou algo leve para comer enquanto caminho. Depois que terminar, também tomo um pouco de vinho e continuo a marcha.

Ao avistar o castelo, vou até Galdor, ou quem estiver fazendo as vezes do navegador com o mapa e pergunto:

Com licença, desculpe interromper sua concentração, mas é esse o nosso destino, ou trata-se de algo fora do mapa?

Sigo a viagem em meu cavalo e bebendo do licor. Quando vejo o castro, falo:

Bem, pelo menos Galdor mostrou que sabe manusear um mapa. Espero que esse seja o lugar. Bem, vamos sujar um pouco nossas lâminas com sangue de hereges.

Respondo as questões sobre o local dizendo:

- Se o mapa estiver correto, este deve ser o lugar.

Boifrano senta-se na carroça e começa a assobiar uma canção. A bela manhã de sol parece fazê-lo sentir-se bem melhor. Ele diz para Jetro: Veja, o pequenino parece que têm péssima resistência. Uma noite fora e ele já não abre mais sua boca. Groot acho que é mudo.

Salan é um consumidor que deve dar muito dinheiro para o ramo de bebidas. Sua última garrafa de vinho ajuda a manter seu bom-humor. Ele mostra-se preparado para um pouco de risco, de sangue.

Ao longe, no castelo, vocês podem ver tremular uma bandeira verde, mas ainda não conseguem definir com exatidão seus símbolos ou sinais.

Enquanto Jetro, Fin, Salan e Galdor confabulam sobre o caminho e o local, Jon trata de estabelecer o primeiro contato com os aldeões. Inicialmente, estes mostravam-se receosos pelo contato. É provável que a chegada de um grupo tão diverso em uma única carroça e com mais um único cavalo, tenha despertado um sentimento de medo.

Com a aproximação de Jon, duas jovens humanas (o vilarejo é dominado por esta raça, ao que parece) que ajeitavam plantas em um jardim, saltitam em direção à ele. Elas não chegam a ter 20 anos. Quando estão bastante perto, uma delas diz, enquanto passa as mãos por seu cabelo e retribui o sorriso:
Oi, eu sou Tereza Viana e esta é minha amiga Nathália.

Nathália desliza as mãos por sua barriga, enquanto diz:
Toque uma canção pra gente... Você tem tempo?

Abro um meio sorriso com a boca e depois falo amigavelmente:

Posso tocar duas canções, uma em especial para cada, se me derem uma informação. Aquele castelo que eu vejo, é da família Lancaster?

Enquanto escuto a resposta das jovens, permaneço atento olhando ao redor, os outros cidadãos e pessoas que passam pelo local.