Uma pequena vingança

Respondo a Fin:

Sim, uma parada seria muito bom e comer ainda melhor!


Quando as coisas são arrumadas, me sento em algum canto e começo a comer o que for servido. Permaneço atento na estrada e nos arredores.

Quando paramos para o descanso, me recosto na carroça para comer uma refeição leve e ficar de olho no meu livro de magias, enquanto dou umas baforadas no meu cachimbo e tento escutar todos os companheiros. Além disso, permaneço alerta para o perigo e pronto para o combate!

Vendo todos parando, vou até a carroça e comento a Fin:

Já faz bastante tempo que estamos andando e até agora você não matou ninguém. Parece que a sua doença esta melhorando! HAHAHAHAHAHAHAHA!

Começo a beber licor de um de meus odres e me sirvo daquilo que tiver pra comer.

[Esta tudo muito tranquilo até agora! HAHAHAHAHA! Ameaças e mais ameaças. Fineas e Fin estão lidando bem com isso. Só não sei até quando! HAHAHAHAHAHA...]

Na parada após a conversa que tive com Fin, vou para perto dos elfos. Tento evitar estar entre os não bem nascidos. Digo em élfico para Jon ao vê-lo sentar-se calmamente:

- Esperando ser servido Jon? Pego um pedaço de pão e queijo e dou pra ele. - Está bom assim? Ou precisa de algo mais?

Em seguida falo com Agrippa:

- Vê onde viemos parar? Esse reino de bastardos não reconhecem os superiores. Isso é o que dar um de nós misturarmos nosso sangue com homens.

Como também pão, muito descontente com a situação.

Eu respondo em elfico a Galdor:

- Não sei a diferença meu senhor, eu fui criado por estas cercanias e por um homem muito rude e severo

Sinto-me levemente deslocado, a maioria já havia se dividido descobrido seus parceiros, apenas o sacerdote louco parecia imparcial, mas obviamente não era confiável.

Pego um pouco de comida e digo a Groot:
"Coma grandão! Vc deve estar cansado e entediado pela falta de ação"

Me aproximo de Galdor mastigando enquanto falo com ele:
"Acredito que agora que está descansando e comendo sua benevolência ímpar tenha voltado, portanto, gostaria de, apesar de não querer ofendê-lo, perguntar ao senhor sobre o que me disse enquanto estávamos na carroça.

Pareceu-me que o senhor não deseja que eu cumpre minha promessa de ovacionar o seu nome perante os demais mostrando toda a diferença e magnitude de tão límpida alma, de forma que eu não queira desagradá-lo, vide meu coração temer demais tua fúria e habilidade marcial já comprovada anteriormente. Então tentando manter meu coração e cabeça bem perto do meu corpo, onde gosto deles, e se possível manter todo o resto intacto, gostaria de lhe dizer que, só o senhor pode me livrar da promessa que fiz para que assim possamos ambos ficarmos satisfeitos."

Sinto-me levemente deslocado, a maioria já havia se dividido descobrido seus parceiros, apenas o sacerdote louco parecia imparcial, mas obviamente não era confiável.

Pego um pouco de comida e digo a Groot:
"Coma grandão! Vc deve estar cansado e entediado pela falta de ação"

Me aproximo de Galdor mastigando enquanto falo com ele:
"Acredito que agora que está descansando e comendo sua benevolência ímpar tenha voltado, portanto, gostaria de, apesar de não querer ofendê-lo, perguntar ao senhor sobre o que me disse enquanto estávamos na carroça.

Pareceu-me que o senhor não deseja que eu cumpre minha promessa de ovacionar o seu nome perante os demais mostrando toda a diferença e magnitude de tão límpida alma, de forma que eu não queira desagradá-lo, vide meu coração temer demais tua fúria e habilidade marcial já comprovada anteriormente. Então tentando manter meu coração e cabeça bem perto do meu corpo, onde gosto deles, e se possível manter todo o resto intacto, gostaria de lhe dizer que, só o senhor pode me livrar da promessa que fiz para que assim possamos ambos ficarmos satisfeitos."

(off Thiago: me expressei errado. A idéia era me servir do que tivesse. Ficou errado a frase. Mas interpretarei dai)

Olho para Galdor e sorrio estendendo a mão para o pão e queijo e respondo em élfico:

Muito obrigado, primo. Desejas algo também?

Enquanto Galdor se distancia falo em voz alta:

"Isso quer dizer que estou livre de minha promessa??"

Respondo a Salan:
Bem meu amigo, podemos dizer que ela está só esperando o momento certo de sofrer um pico, não que ele esteja, de fato melhorando. HAHAHAHAHAHAHAHAHA.

Vocês se alimentam, deixam os cavalos descansar e partem novamente para a estrada. O céu aberto faz com que vocês consumam muita água.

A viagem continua até o cair da noite. O sol se despede e a temperatura começa a despencar.

Chegando ao lugar onde vamos acampar eu desço da carroça solto, tiros os cavalos da mesma, mas os deixo amarrados próximos com uma folga nas rédeas para pastarem. Depois digo aos demais:
Vou buscar lenha pra fogueira, eu não quero cagar de frio num lugar como esse.

Falo para Fin:

Não é bom vc ir sozinho. Irei te acompanhando.

Desço da carroça procurando algum material que me proteja do frio e procuro um lugar confortável para "fazer" minha cama, digo a Groot:
"Procure algo para se proteger do frio também grandão, preciso desse braço forte"

Procuro algo para comer que não dependa do fogo, bebo água e me preparo para dormir dizendo:
"Me acordem quando for a hora de eu e Groot ficarmos de vigia, se precisarem disso é claro, caso não, deixem-me dormir até a hora de voltarmos a estrada"

Digo a Groot em tom baixo: "de forma alguma fique de vigia com outra pessoa que não seja eu, se insistirem, me acorde que eu negocio isso com eles."

Viro de lado, ficando de costas para a maioria deles, num primeiro momento finjo apenas que durmo.

Bebo mais do licor do odre e começo a arrumar algum lugar pra dormir.

Aguardo os elfos, estarem juntos então proponho em élfico:

- Vamos revezar a vigília, nós três. Não confio nos humanos e não vou baixar a guarda para acordar no meio da noite com o gosto de sangue na boca. Não gosto do gosto. Ficarei o primeiro turno, depois Jon e depois Agrippa, qualquer que seja o problema me acordem.

Dito isto, asso algum pedaço de carne seca, quando a fogueira estiver pronta e após terminar o jantar. Começo a fazer minha ronda.

Respondo em elfico a Galdor:
- Que assim seja meu senhor.
Dito isso, como alguma coisa e me acomodo no carroção para apreciar meu cachimbo e vigiar os arredores de uma posição privilegiada. Olhos e ouvidos atentos.

Me permito pegar no sono depois de ouvir que os elfos ficarão de vigília.
Digo a Groot:
"Nos pouparam dessa tarefa árdua, realmente os elfos devem ser um povo bom."

Então digo mais alto, para que os demais escutem, mas como se estivesse conversando apenas com Groot:
"mas sabe, ouvi histórias que desmentiriam a amabilidade dos elfos. Lembrei-me repentinamente de uma história que ouvi numa taverna, que se parece muito com a nossa, pelos menos até o momento.

Um grupo acidental se formou numa taverna, assim como o nosso. Outra coincidência era a predominância de elfos e meio-elfos em comparação a outros povos.

Dentre eles havia um, Garet, Barret, ou Taret, não me lembro bem, enfim, isso não é importante. O importante é que parecia que o tal Taret não gostava dos outros povos, isso te faz lembrar alguém? Ah, sim, claro, nosso elfo dessa história é muito parecido com o senhor Galdor.

Continuando... entre os humanos havia um sacerdote de elfos, que, incomodado com as atitudes supostamente arrogante do elfo Taret, tentou usar dos poderes concedidos por Palier, é Palier, o deus da magia e dos elfos, para comandar a mente do elfo, ordenando-o que e senta-se como se faz com um cão.

Obviamente que Palier não traiu seu filho e a magia maligna do sacerdote fracassou e o tal Taret percebeu, dizem que seus olhos tremeluziram fogo, mas ele se conteve. Quando caiu a noite, durante a sua vigília, que há de se dizer, foi formada por elfos também, outra coincidência.

Ele, abençoado pelo seu Deus, conjurou um poder antigo que não permitia aos outros vê-lo e então o tal Taret matou o sacerdote que tentara controlar a sua mente, feriu mortalmente um mestiço que o destratara, libertou os cavalos e estava prestes a fugir quando foi traído por seus irmãos elfos.

Ninguém sabe o que aconteceu depois, se Taret foi punido e morto, ou se matou seus irmãos e conseguiu fugir ou se Palier, triste em ver a traição de seu filho simplesmente alterou o tempo e espaço conforme a sua vontade apagando o fato da história comum do Mundo Conhecido, ficando esse conhecimento relegado as mentes mais antigas que não foram afetadas pelo poder desse Deus."

Agora digo baixo, de forma que apenas Groot escute:
"Vc deve estar se perguntando agora se eu não temo que, com tantas coincidências, eu não possa fazer as vezes do sacerdote e ser alvo do senhor Galdor? Não, não temo e explico o por quê:
Primeiro por que se Galdor tentar algo como Taret tentou ele poderá ser traído por seu irmãos muito mais justos do que ele.
Segundo, por que eu não sou um sacerdote fraco e sem perspicácia. Eu sou Fineas, a lâmina que corta a noite, e não vou morrer pelas mãos de um ser medíocre como Galdor."

Como alguma coisa com Boifrano e depois de jantar, deixo Boifrano descansando e vou ajudar os outros no que puder, como colher lenha e preparar o local para dormir. Então, quando formos nos recolher, viro para os outros e pergunto:

Bom, e então? Como fazemos para revezar os turnos de guarda? Eu sugeriria, como somos um grupo numeroso, ficarmos dois a dois. O que acham?

Fin cuida dos cavalos e tem a ajuda de Jon para o recolhimento de madeira suficiente para uma fogueira duradoura. O conhecimento de sobrevivência faz com que ambos não tenham dificuldade para acendê-la.
Salan desmonta e prende seu cavalo, pegando um dos sacos de dormir. Fineas faz o mesmo, mas tagarela por um tempo.

Galdor faz uma pequena reunião com os elfos, propondo que ao menos um elfo esteja sempre acordado, entretanto Agrippa sobre na carroça e parece mais interessado em fumar que dormir.

O sacerdote deixa seu amigo confortável e lhes pergunta sobre a organização da ronda, que começa a ser feita, aparentemente, por Galdor e Agrippa.

Concordo com a cabeça para Galdor e digo (élfico):

Seja um pouco menos desconfiado apenas primo.


Depois comento quando Fineas termina seu relato:


Que bela história Fineas. Alguns elfos são diferentes e outros são exatamente como na sua história. Todos sabemos também que ladinos costumam ser ladrões ou assassinos, ou nem uma coisa nem outra. Também existem humanos bons e outros tão medíocres quanto Taret da história. O importante é sempre manter um olho atento para todas as pessoas.


Depois me viro para Fin e pergunto:


Podemos fazer a ronda juntos, tudo certo por você?

Respondo a Jon, com voz sonolenta e desinteressada:
"Ah sim, as pessoas são diferentes, algumas não, como saber? Mas Cambu nos protege de não termos entre nós um ladino, isso sim seria algo a se preocupar, eu não dormiria tranquilo sabendo que alguém que viaja comigo pode levar tudo o que tenho ou me fazer despertar com uma lâmina no pescoço.

Enfim, boa ronda Jon e Fin."

Falo a Fin:

Olho vivo, camarada. Minha barba diz que teremos pertubações durante a noite. Mas não sei se será de um esquilo ou de um urso, chuva ou vento, mas acontecerá.

Depois falo a todos:

Muito bem crianças, tio Salan vai dormir. Boa noite a todos e que os demônios-das-areias não entre em seus sonhos.

Me estico em um lugar bem confortável e durmo despreocupado.