Arco 1 - Os portões de Agrimir

Ilis coloca a taça e, em seguida, os cotovelos na mesa enquanto une suas mãos pelas pontas dos dedos e a olha no fundo dos olhos:

"Isso minha cara, eu não teria como saber. O seu cavaleiro, se partir nessa jornada, provavelmente descobrirá. Ouvi dizer que os mercadores que deixaram a cidade tiveram problemas do outro lado, talvez sejam os orcos do seu amigo. Agora, Sylvana, eu gostaria de saber sua opinião sobre um assunto. Numa situação onde o nosso estimado Duque precisasse se ausentar de Agrimir levando consigo a maior parte de seus homens, com a cidade cheia de gente como está, você acha que Sir Roram é o homem ideal para ficar e manter a ordem na cidade? Isso lhe agradaria?"

O que você responde?

Vocês saem do tempo bem próximos aos muros da cidade. Aqui a rua ainda era de terra, mas estava batida e bem mais cuidada, com a fronteira entre a terra e a vegetação rala bem demarcada. Havia iluminação externa, não apenas na entrada do templo mas, pela rua, postes de madeira com lamparinas a óleo estavam organizados à distâncias de cinco metros aproximadamente, de lados alternados da rua.

Antes de cobrirem os primeiros metros de caminhada, ainda decidindo para onde iriam, vocês avistam um grupo de pelo menos sete cavaleiros vindo à galope pelo lado esquerdo, a iluminação permite apenas identificar o brasão de Agrimir em seus tabardos mas os rostos não são fáceis de distinguir. Quando o grupo está bem próximo do templo, um dos cavaleiros grita para quem parece ser o seu líder:

"Ali! No templo! tem dois deles!"

Aquele que parece ser o líder responde com determinação:

"Pegue-os e vá para o portão oeste"

O que vocês farão?

A taverna ficava num nível mais elevado, escadas de pedra quase da altura de um homem faziam o acesso do nível do solo para a entrada, onde acima da porta, podia ver-se o título "Braço Forte, Mão Amiga". Enquanto você amarrava seu cavalo e dava-lhe água para beber você percebe, no outro lado da rua, no telhado de uma casa um pouco à frente da taverna,  um silhueta, a escuridão não permitia enxergar detalhes, mas você foi capaz de notar o momento em uma pequena ponta de metal resplandece à luz da lua enquanto a silhueta parecia fazer pontaria na direção da taverna. A figura fica ali por alguns instantes, como se tivesse fazendo pontaria.

Enquanto isso, algumas pessoas descem assustadas as escadas da taverna.

O que você fará?

Vence tomava um lento gole de cerveja enquanto Lambelas falava, assim que o dourado faz sua pergunta, ele responde:
"Vou para as Terras Selvagens, é o que sei! Não conheço o local, não sei bem o que encontrarei lá, mas eu quero ser o primeiro a descobrir o que pode ser explorado daquele local. Possivelmente estabelecer uma rota de comércio, é claro que o Duque vai fazer a segurança e cobrar de quem usa as estradas, mas existem outros serviços que podem ser prestados, transporte e alojamento são os principais e é claro que, aquele que ajudar na exploração do local, terá prioridade perante os nobres para a prestação desses serviços. Então, senhor... perdoe-me, acho que não se apresentou certo? Eu pretendo, a longo prazo, ir até os limites das terras selvagens. Agora, é minha vez de perguntar, vc já esteve lá?"

Antes que Lambelas pudesse responder, um humano de cicatriz no rosto se intromete assim que a taverna é invadida pedindo que Vence o aguarde, isso chama a atenção de vcs para o que está acontecendo, é provável que os anões e os recém-chegados comecem um duelo ali dentro.

Barl responde a Artos:
"Mandei Árias fazer isso enquanto você conversava com seus amigos, só espero que ela volte logo"

As pessoas começam a se movimentar tentando não se meter, algumas simplesmente deixam a taverna sem que os visitantes os impeçam, outras simplesmente sobem as escadas para o segundo andar e algumas ainda se espremem nos cantos, com medo ou curiosos de ver o fim de peleja que se inicia.

Tulkas aproveita o ensejo, bate nas costas e na cintura de Artos enquanto se despede e depois pula pela janela:
"Vai esperar sobrar para você? Estou indo!"

Os humanos, lentos e frágeis, subestimam a perícia em combate dos anões. O golpe de Óin acerta na parte interna da coxa do seu inimigo que teve tempo apenas de se mover e evitar o machado o abrisse em dois. Ele grita de dor colocando a mão no ferimento tentando conter o sangue enquanto um dos lanceiros ergue a lança acima da cabeça com as duas mãos e tenta estocá-lo, o golpe acertaria em cheio o ombro de Óin se não fosse os reflexos do anão que deu um passo para trás fazendo com que a pegue apenas de resvalo.

Vendo que seu amigo havia tomado a iniciativa Yeru ataca aquele que julgava ser o líder. O golpe é forte e acerta a lateral inferior do rosto do homem com espada e escudo lançando-o no chão sem que ele conseguisse ao menos falar. Um dos encapuzados aproveita que o anão havia feito seu ataque e tenta um golpe com o punhal pouco abaixo do braço que estava erguido, na altura do sovaco. Pressentindo o perigo Yeru gira o martelo de volta afastando o ataque antes que fosse atingindo num ponto vital.

Um dos homens com espada encara o falastrão Artos e assim que o combate começa avança contra o ladino com um golpe lateral. Artos arremessa seu copo na direção do capanga e aproveita a distração para evitar o golpe que iria acertá-lo em cheio no braço.

Um dos lanceiros avança na direção de Lambelas e Sares, fazendo com que os elfos se surpreendam com a investida sem justificativa desse inimigo.

Spoiler:

O golpe de Óin atinge o peito do homem em cheio, o anão pode sentir em seus braços a vibração do contato do metal com a carne e os ossos do seu inimigo que não consegue sequer gritar. Com um movimento em sentido contrário ele retira o machado e o lanceiro cai no chão com o pescoço contorcido pelo esforço em tentar respirar e cada nova tentativa uma quantidade de sangue ainda maior sai do ferimento e suja o chão da taverna. O homem de adaga vendo a violência do golpe percebe que dar as costas ao anão é pedir pela morte e tenta um ataque em meio-arco com sua faca na altura dos olhos de Óin que facilmente inclina a cabeça e desvia o golpe.

Com um jogo rápido de pernas Artos se posiciona para o ataque com a lança, o golpe atinge a coxa fazendo a lâmina penetrar alguns centímetros na perna do espadachim que larga sua arma no chão para usar as duas mãos e puxar a lança. Desarmado e ferido ele encara o ladino por alguns instantes até que vai mancando em direção, dada sua condição o mais longe que ele chega é numa mesa perto dos anões e, temendo um golpe destes, se lança por cima do móvel tentando se proteger.

O terceiro movimento consecutivo com o martelo sai mais lento e sem precisão, ficando fácil para o homem de adaga afastar-se do golpe e aproveitando o vacilo de Yeru, ele, usando a diferença de altura como vantagem, tenta fincar sua adaga no ombro do anão que precisa girar ao redor de si mesmo para evitar o ataque, o movimento, repentino e brusco, deixa-o relativamente mais ofegante.

Vence se levanta da cadeira assustado e aponta na direção atrás dos dois elfos enquanto grita:
"Cuidado!"

Vendo que seu líder estava fugindo do combate, o último lanceiro avança contra o elfo dourado tentando uma estocada em suas costas ao mesmo tempo que que grita para os outros capangas:
"Continuem, ainda não é o momento!!!"

Fazendo-se valer da agilidade dos elfos Lambelas dá uma meia volta aproveitando o movimento de esquiva para posicionar-se de frente para seu algoz, o golpe faz um rasgo na camisa do elfo dourado. Sares faz o mesmo enquanto prepara uma flecha em seu arco. 

Dentro da taverna as mulheres gritam ao ver o homem agonizante no chão, os homens gritam e praguejam para que parassem com aquela carnificina. Barl, mantém-se distante e abaixado, tentando se proteger.

Lambelas faça um teste de Sensitividade.

O que vocês farão?

Resultados:

Ilis e Luiene sorriem com sua pergunta, ele com um sorriso mais comedido, esticando os lábios para um dos lados e mostrando pouco dos dentes, mas a madame virava a cabeça para cima e gargalhava chamando a atenção de algumas pessoas, no meio dos risos da madame ele lhe responde:

"Sua descrição de homem ideal sugere alguém como o Duque, começo a imagina se você ele não seria também seu ... "amigo". Quanto ao meu cargo, bem, não é político, ele é ... digamos assim ... comercial. Eu tenho possibilidade de definir quem entre os capitães do Duque vão para o sul ou ficam na cidade porém, como meu cargo é recente, não conheço muito desses homens, principalmente o que eles realmente são e não haveria lugar melhor para descobrir do um lugar como esse concorda? Pela sua simpatia e por me permitir tomar o seu tempo, gostaria de lhe fazer um mimo e permitir que me sugira quem, dentre os capitães, deveria ficar na comando da guarda enquanto o Duque está fora."

off: Junior, vc pode fazer qualquer teste de habilidade ou uso de magia que achar pertinente para conduzir a conversa conforme o seu interesse ok?
O que você fará?

Depois de proteger o cavalo você percebe que o melhor lugar fora da mira da forma oculta no telhado seria dentro da própria taverma. Assim que algumas pessoas descem as escadas de pedra e saem correndo pela rua você decide subir, ao chegar na entrada é possível ver a cena da luta, dois anões, um humano e dois elfos pareciam enfrentar, com nítida vantagem, o grupo de arruaceiros. Um deles inclusive passa por você segurando a mandíbula com as mãos, dando-lhe tempo de notar que o rosto estava bem inchado e o queixo fora do lugar, condição, certamente fruto de um belo golpe no rosto. 

O que você fará?

O cavaleiro que gritou na direção de vocês dois atiça o cavalo duas vezes para que o animal tomasse velocidade e assim que ele toma a dianteira dos seus aliados Aeron prepara um novo milagre, segurando seu símbolo sagrado, a determinação se apresentava como faíscas em seus olhos, ele grita suas palavras de poder. O pobre cavaleiro, de mente simples e fraca é incapaz de resistir às palavras do elfo e com um movimento rápido de braços faz o cavalo girar e ficar e ficar na transversal, bem no caminho dos outros cavaleiros.

Os dois cavaleiros que estavam no flanco conseguem virar cada um numa direção e evitar o choque, os outros porém, são incapazes de parar seus cavalos a tempo e atropelam o cavaleiro sob o comando de Thadiel, os cinco cavaleiros e suas montarias rolam pelo chão, os animais relincham de dor ao cair e os homens se contorcem. Não é possível distinguir os ferimentos que cada um levou.

Um dos cavaleiros ainda montado grita extremamente nervoso:
"Onde você estava com a cabeça de fazer uma coisas dessas Nirgal?! Se os animais estiverem machucados isso vai nos custar caro! Isso é uma vergonha, Inadmissível para os cavaleiros de Agrimir! Viemos aqui buscar dois guardas e agora teremos que explicar cinco homens e animais feridos ao Duque."

Código:

Ordens 5 X 1 RM do cavaleiro = número alvo = 15 ou mais, tirou 09, falha.