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Cena 2: O Dia das Cinzas

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Mensagem por Samyaza Seg 08 Jan 2018, 07:59

A atitude negligente de Blanchard começa a me preocupar de verdade, falo com ele (francês):

"Você vai acabar nos matando Blanchard!"


Irritado troco de roupa e tento esconder o nome no macacão, se não for possível remover com a mão, tento usar algum dos produtos de limpeza que seja mais abrasivo (cloro talvez) ou, como última tentativa uso a ponta da faca para remover o bordado, enquanto falo novamente para ele:

"Você devia esconder esse nome aí tbm, se alguém que conhece os verdadeiros donos dessas roupas nos ver, o plano vai por água abaixo."


Quando vermos o papel com indicação da data de limpeza eu digo:
"Veja, isso pode ser útil, podemos voltar amanhã e ter acesso, se chegarmos bem cedo, entramos na sala antes de qualquer funcionário chegar."


Em seguida pergunto a ele sobre o médico enquanto pego um pão para comer:
"Vc conhece algum médico que vai tratar ferimentos de projétil sem fazer perguntas?"


Finalmente também pego o material de limpeza, vassoura e rodo, mas tbm líquidos que sejam abrasivos ou inflamáveis (cloro, soda cáustica, solventes, etc...) também procuro um isqueiro ou caixa de fósforos na cozinha e enfio no bolso.
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Mensagem por Blanchard Seg 08 Jan 2018, 16:04

Quando vejo a irritação do tenente e o ouço dizer que vou matá-lo, cuspo o bulo, de tanto rir, e digo (fr):
Você não é o primeiro a dizer isso hoje. Nem o segundo. Mas até que você fala bem francês. Melhor que a maioria dos ingleses que conheci. Falta só a autenticidade latina. Repita a frase com dois xingamentos ou mais.

Ao que ele pega a faca, puxo o macacão, esticando-o, assim como o pescoço, e digo:
Corte.
Você conhece algum médico que não costure, tendo uma arma em sua cabeça?
Voltar amanhã? Você é mesmo xarope.
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Mensagem por Samyaza Seg 08 Jan 2018, 16:45

Enquanto tento tirar o nome do uniforme de Blanchard respondo:
"Pensei que os partisans queriam libertar a França..."

Quando terminar pego novamente os materiais e digo:
"Vamos logo! Vamos ver que informações conseguimos enquanto limpamos o chão para os chucrutes... quando essa guerra acabar, se você estiver vivo, vou te levar para caçar, talvez você aprenda algo sobre paciência e planejamento...."
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Mensagem por Vercenorax Seg 08 Jan 2018, 22:56

Eu acompanho toda a conversa, enquanto penso em como estes brasileiros estão desgraçados já que estão como estão do outro lado do oceano. Quando Isabelle relata a Wolff e Francisco traduz me viro a Vieira e indago:
Você soldado Vieirrra, me conte o que se sucedeu no porrrto? Seu país assim como o meu ainda está oculto nessa guerrrrrra, imagino que prrreserrrvarrr essa imagem é crrrucial. O que Isabelle fala é que alguém que sabia dos planos engenhou uma emboscada e fomos pegos na estrrrada.

Depois eu completo:
O que nos rrresta agorrra é descobrrrirrr porrr onde e quem virrrou a casada e compactuou com o inimigo.
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Mensagem por Constâncio Ter 09 Jan 2018, 08:48

- Era só o que me faltava mesmo. Obrigado Sabão, vou falar em francês com ele. -

(Em Francês): - Todos nos fomos surpreendidos, Sr. Isabelle. A única pessoa que poderia responder algo sobre a real participação de nosso país nessa merda, está morto agora! Precisamos dar um jeito de voltar para o barco e pegar o carregamento. Não temos mais tempo a perder, hora de agradecer a recepção calorosa daqueles alemães filhos da puta! - Diz o Sargento com os ânimos exaltados a Isabelle.

Wolff no mesmo momento se vira para Sabão e Vieira dizendo em tom firme. - Sabão, Vieira! Aposto que assim como eu vocês já devem estar fartos dessas "coincidências" e das outras merdas que vem acontecendo. Esses caras nos atrasaram pra no fim estarem mais perdidos que nós. Chegou a hora, rapazes. Vamos voltar pro barco! Sabão, você disse que havia outro protocolo la, é nossa única chance de saber realmente a que viemos e resolver isso tudo. Espero que esses estrangeiros também tenham culhões a essa altura do campeonato, mais nada me surpreende! Recolham o que conseguirem pra levarmos. Vamos devolver esses Alemães pra terra imunda de onde vieram, de preferência em ternos de madeira. Vão pagar pelo Barca! -
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Mensagem por Blanchard Ter 09 Jan 2018, 15:17

Com o tenente com uma faca em meu peito, não digo mais nada.
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Mensagem por Hugar Qua 10 Jan 2018, 22:17

Daniel e Robert
Robert consegue remover os nomes dos uniformes com a ponta da faca, de forma que apenas quem soubesse o que procurar perceberia. Com os uniformes trocados, vocês comem rapidamente o que conseguem dos pães, bolos e café, impedidos de fazer uma refeição calma pela ameaça presente. Vocês enchem um carrinho com os materiais de limpeza, porém Robert não encontrou nem fósforos nem isqueiro na copa.

Prontos, vocês deixam a salinha e observam atentamente os arredores do galpão antes de encarnar o disfarce. Há pessoas para todos os lados, mas vocês acreditam que não estão sendo observados com atenção.

A Ponte de Comando da Autoridade Portuária se ergue no segundo andar do prédio principal, e seu acesso se dá por uma escada externa. A Ponte é uma grande sala quadrada fechada com enormes vidros que permitem a observam do porto todo, principalmente na fachada, em direção aos atracadouros. Usualmente, muitas pessoas trabalham aqui monitorando as atividades e guiando a movimentação dos navios. O porto de Honfleur não é grande comparado aos principais da França.

No alto da escada vocês veem a porta de acesso à ponte fechada e vigiada por dois soldados. Vocês estão próximos a um dos pórticos de movimentação de cargas na beira do cais, e sobre ele foi improvisado um ninho de metralhadora, quase em frente à Ponte de Comando.

Subir a escada para a ponte será um tanto trabalhoso, já que terão que carregar o carrinhos com os produtos de limpeza e ferramentas. Mas outro detalhe os preocupa mais: o ferimento no rosto de Daniel. Um soldado experiente poderá facilmente identificar como um ferimento por arma de fogo.
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Mensagem por Hugar Qua 10 Jan 2018, 22:17

Cristhian
Lotta assente com a cabeça e vocês se movimentam rapidamente em direção à porta estreita. A Tenência é afastada de todos os prédios, e na rua detrás de vocês se ergue uma fileira de prédios estreitos e altos, muitos com pequenos estabelecimentos no térreo, notavelmente restaurantes, cafés, bistrôs e tabacarias. Embora seja improvável que alguém dentro da Tenência tenha observado sua aproximação, é praticamente certo que os franceses em seu horário de almoço os tenha visto.

A estreita porta fica escondida atrás de uma árvore magra, fica junto à quina do prédio, e é quase da sua altura. Ela estava trancada, mas não resistiu a força dos dois corpos combinadas e cedeu. Vocês rapidamente fecham e emperram a porta atrás de vocês e a escuridão tomou conta do estreito corredor novamente. O cheiro de água parada da marina é substituído pela poeira, mofo e odor de pedras cortadas.

Vocês se guiam pelos poucos fachos de luz que atravessam as frestas da parede até a porta no fim do corredor, que dá para um espaço amplo. O lugar todo parece abandonado a um bom tempo, a poeira grossa acumulando já dois dedos no chão de pedras assentadas diretamente sobre terra. Dois pares de janelas estreitas e irregulares estão montadas na parede à sua direita, uma porta velha entre elas, travada por uma barra do lado de dentro. Outras duas aberturas na parte mais alta da parede estão obstruídas. Uma porta conecta a outra sala semelhante, e ambas serviram provavelmente de escritórios no passado. Hoje acumulam apenas teias de aranha, caixotes e mobília destruída pelo tempo.

Cena 2: O Dia das Cinzas - Página 15 Tenenc10
Face externa dessas salas da Tenência.

As paredes grossas de pedra revelam que o prédio todo já foi uma fortificação, talvez incorporada a outras defesas em outros tempos. Uma escadaria de pedra leva para um dos prédios principais e para o lado de dentro da Tenência. Ao subir seus poucos degraus, você consegue visão para o pátio interno através de uma fresta entre as pedras.

- Se seguirmos pela direita, vamos para a face interna deste prédio mais antigo, voltada ao pátio. Talvez encontremos algo útil aqui, que é menos frequentado. Também teremos acesso direto à entrada principal, pelo lado de dentro. - Madame Lotta cita as possibilidades - Se formos pela esquerda, chegaremos à estrutura mais nova, reformada, e certamente onde as atividades são desempenhadas hoje. Haverá mais pessoas por lá, mas eu acho mais provável encontrarmos aquele rádio grande também.
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Mensagem por †_Junior_† Qua 10 Jan 2018, 22:25

[Será que foi realmente uma boa idéia isso? bom, já que estamos aqui...]

Respiro fundo e digo baixinho:

Não adianta ficarmos enrolando. Nosso objetivo é o rádio, então vamos para o lugar onde mais provável ele esteja.

Vou seguindo com ela pelo caminho da esquerda apontado.
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Mensagem por Hugar Qui 11 Jan 2018, 02:10

Sabão, Vieirinha, Boris e Dinho
Isabelle não esconde a decepção ao saber do ataque ao navio, mas não se revela surpreso. Ele tenta conter os ânimos do Primeiro Sargento Wolff diplomaticamente, antes de continuar:

- Está acabado, sargento, não há o que recuperar. Ainda precisamos nos reunir com o time de escolta para sabermos as condições do porto. Honfleur era um porto seguro para esta operação até ontem. E olhe as ruas agora! Estão tomadas pelos malditos nazistas! Não há a menor chance de recuperar aquele carregamento. Ainda que conseguíssemos chegar até lá e sair vitoriosos, não possuímos mais os caminhões nem os homens para carregar o armamento. Esqueça, está nas mãos do inimigo agora.

Isabelle fica quieto, aborrecido, e anda de um lado a outro do gabinete, passando os dedos entre os cabelos ralos. Ele se sente derrotado, mas então retorna e apresenta:

- Sejamos práticos e realistas. A Operação foi comprometida, os alemães sabiam de cada passo nosso. Temos que concentrar em sobreviver agora. Eu tenho um especialista em rádio a serviço do General de Gaulle, o líder da Resistência. Ele está procurando peças para consertar nosso equipamento e recuperarmos comunicações com nosso QG e, futuramente, com Londres. Vocês estão tão perdidos quanto nós, e querem vingança. Teremos uma chance maior de continuarmos vivos se ficarmos juntos.

Isabelle fica bem de frente para o Sargento Wolff e vê fundo nos seus olhos:

- Eu proponho que se junte a mim, Sargento. O senhor e seus homens. Ajude-nos em nossa Resistência e garantiremos uma maneira de conseguir comunicações com o Brasil. Eu não me ateria muito ao regulamento, se fosse o senhor. Este já é o maior escândalo diplomático que o seu país já viveu. Apenas ainda não sabem.

Vieirinha vê pelo buraco da fechadura o outro padre, aquele Irmão de antes, sem ser o Rodolphe, deixando a igreja.
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Mensagem por Constâncio Qui 11 Jan 2018, 10:32

Wolff se vê ainda mais perdido. Imóvel, tenta se concentrar. "Puta merda, esse cara tem razão. Qualquer ação desesperada pode nos levar a morte certa! E agora, o que fazer, hein, Sargento?"

Depois de algum tempo. Ele questiona seus companheiros (Em português): - Meus amigos, temos uma decisão muito séria agora... Esse "Isabelle" está sugerindo que nos juntemos a ele e a sua Resistência, nos prometendo um meio de conseguirmos contato com o Brasil para falarmos sobre nossa situação. Não quero comprometer a vida de ninguém, quero o que for melhor a todos. Será que é uma boa ouvir esse cara? Para mim realmente essa opção está mais convincente do que a minha primeira ideia de voltar ao barco. Quero sair dessa, mas quero levar vocês daqui vivos! E aí, o que acham? -

Wolff parece um pouco mais tranquilo. A situação não é das mais agradáveis, mas as oferta de Isabelle lhe pareceu boa. Talvez seja a única chance de sair dali com vida.

"É nossa chance! O plano principal deu merda. Hora de caminhar com as próprias pernas e sair daqui vivos!"
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Mensagem por Blanchard Qui 11 Jan 2018, 15:34

Tenente, te ajudo a levar o carrinho para cima. Ao nos aproximarmos dos soldados, você entra com o carrinho, enquanto começo a descer, limpando os degraus da escada. O que acha?
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Mensagem por Vieirinha Qui 11 Jan 2018, 15:57

Vieira ouve tudo com atenção... Da uma coçada na cabeça e se levantando olha para o sargento engatilha o rifle e diz...

"Por mim tudo bem sargento, já passamos da hora de sangrar uns galego por aqui... Falei pro Sab... Quer dizer, pro sargento Francisco q não vou embora sem levar o fôlego de pelo menos dez galegos comigo..."

Olha pro Sabão e diz

"E tem mais, seja qual for a opinião de vcs precisamos sair logo daqui... o outro padreco saiu da igreja e isso não está me cheirando nada bem..."

[Off - Vieirinha na entrada já tinha identificado várias opções de fuga, ele vai avaliar o grupo e propor o mais adequado]
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Mensagem por Hugar Qui 11 Jan 2018, 16:58

Nate
Você anda pelos corredores da universidade. Acaba de sair de uma prova dos anos finais do curso de medicina. Qual era o assunto mesmo? Você já não se lembra, apenas de que era muito difícil e nenhuma das perguntas parecia fazer sentido. Você guarda um livro enorme e pesado no seu escaninho, e de repente seu pai está lá ao seu lado.

- Você está atrasado para a formatura. - ele te diz.

Ele caminha ao seu lado em direção à cerimônia no vasto jardim, milhares de estudantes em suas becas...

Você está sonhando, percebe. Seu pai ainda está na Ilha Skye com sua mãe, e você nunca alcançou a formatura. Então alarmes soam por toda Londres, e os estudantes do Imperial College fogem da cerimônia. Stukas, bombardeiros de mergulho, riscam os céus, suas sirenes inconfundíveis espalhando medo e terror. Tanques e infantaria alemã invadem e reduzem tudo que tocam a cinzas.

A guerra tinha chegado.

Você acorda assustado com o som de disparos. Ainda está no mesmo buraco às margens do Sena, suas roupas ensopadas e descalço. A travessia do rio durante a madrugada o deixou exausto e você deve ter dormido por algumas horas sem perceber. O rifle Lee Enfield Mark III ainda está firme em suas mãos, e seco. Suas botas e casacos estão pendurados nas pontas dos galhos mais próximos, e o sol da manhã já vai um pouco alto. Devem estar quase secos já.

Você se recorda do sonho. Trancou a faculdade em uma das melhores universidades do império para servir como médico na guerra. Seu curso incompleto era mais do que a enorme maioria tinha de treinamento, e logo você ganhou patentes. Você esteve na força expedicionária na França antes, quando os alemães os cercaram em Dunkirk e achou que todos iam morrer. Churchill fez a retirada milagrosa parecer uma vitória. O país cedeu e logo você se voluntariou novamente, desta vez para algo maior, algo que Churchill chamava de Special Service Brigade ou Commandos, para missões de alto risco.

O treinamento for árduo para o corpo e para a mente, mas você suportou tudo aquilo e estava agora na primeira missão, auxiliando o General Charles de Gaulle, um francês que não entrega os pontos tão facilmente, a criar a rede de inteligência e resistência na França. Você se lembra de cada detalhe da missão. Sob a liderança do Segundo Tenente Robert Locksley, pousar os planadores roubados secretamente num campo perto de Honfleur e se encontrar com os partisans franceses nos caminhões; seguir até o porto e ajudar o time de assalto a tomá-lo; depois disso, proteger o lugar enquanto os partisans fazem o transbordo da carga secreta; retornar a Le Havre e deixar a carga com os soldados escondidos; e então, instalar o rádio em um local seguro e retornar as comunicações com Londres, já sob o comando do Coronel Rémy.

É claro que tudo deu errado logo no começo. Primeiro, uma esquadra da Luftwaffe aparece de madrugada, ainda em voo, em direção à base de Tangmere. Depois, os planadores são atacados por canhões flak no completo silêncio e escuridão da noite, acima de Le Havre. Por algum motivo, o planador dos legionários não atirou contra os holofotes quando a ordem foi dada. Vocês saltaram do planador antes de cair, mas se separou do líder.

Você não sabe o que aconteceu com o rádio, nem com o Tenente Locksley, o operador de rádio, o piloto, e o atirador Norman. Agora era líder dos sobreviventes, e caíram no meio da mata da margem do Sena. As ordens do tenente eram para seguirem para o Porto de Le Havre, mas isso parecia muito errado. A missão deveria ocorrer em Honfleur, não em Le Havre. Além disso, a Inteligência garantiu que o Porto de Le Havre estava tomado pelo inimigo. A indecisão não durou muito, porque logo seu grupo foi atacado por uma patrulha nazista. Você deu a ordem para recuar para o rio, ao Sul, mas Deus sabe como é difícil lutar na escuridão e no meio das árvores.

Seu time não conseguiu, e você se viu sozinho na margem lamacenta. Sua consciência dizia para ir a Honfleur e foi isso que você fez. O resto do seu time, contudo, deve ter sido morto ou capturado. Foi quase 1 km de travessia com carga e o maldito rifle para fora da água. Quando chegou ao bosque do outro lado, tirou as botas, o casaco e se enfiou em um buraco. Dormiu de exaustão enquanto contava os suprimentos. As últimas 12 horas haviam sido penosas.

E agora você acordou. Além do rifle e de apenas 4 cartuchos de munição, você tem o bornal com as provisões médicas quase intactas (morfina, sulfanilamida, plasma, bandagens, linha, agulhas, seringas, cintos para torniquete e tesoura), e apenas uma única lata de carne de porco. E sou estômago ronca.

Você avança cautelosamente para a margem e observa. Distante de você, uma patrulha fluvial deixa a margem de bote motorizado, atirando com metralhadora, e indo em direção a Honfleur, rio abaixo. Alguém enfrentou os alemães, e isso é um bom sinal. Também é um sinal de que os alemães estão em Honfleur. Você não sabe o que encontrar, então comeu sua última refeição fria, calçou as botas e continuou cautelosamente, sem nunca se expor, em direção ao pequeno porto.

Cruzando bosques, pastagens e fazendas, canais de drenagem do porto, e sem nunca saber exatamente onde estava, você encontrou sinais de passagem recente de um grupo grande, talvez com mais de 20 pessoas, até que uma hora perdeu seus rastros. Mas lá você já tinha encontrado os telhados dos galpões do porto e seguir naquela direção.

Ao atravessar uma cerca debaixo de uma grande árvore, e oculto por uma espessa cerca viva a sua frente, seu rifle se enrosca feio no arame. Neste mesmo momento, os sons de passos fortes contra a terra são ouvidos vindo na sua direção. O vento carrega o cheiro de cigarro estrangeiro. Em menos de 10 segundos, seja quem for vai te alcançar.
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Mensagem por Maedhros Qui 11 Jan 2018, 23:41

Respondo a Dinho em portugês:

Senhor, vou ser sincero com você. Não tem chance nenhuma da gente sair vivo indo pro cargueiro. E o senhor sabe disso. Nossa única opção são esses franceses. Nem escolha temos. Mas uma coisa eu aviso, não vou ser saco de areia de ninguém, muito menos peito de ferro pra parar chumbo reservado pra francês. Se eles nos querem vão nos tratar como iguais. Somos os únicos que sabem de algo do navio e da carga que eles querem. Por isso aconselho o senhor a ir dando as informações aos poucos, para eles não nos acharem descartáveis. Pelo menos até sabermos se eles são de confiança ou não. O senhor é que da as ordens, Sargento. Vamos cumprir nosso dever seguindo aonde o senhor for.

Depois de ouvir Viêra, digo em portugês:

Tem certeza, Viêra? Ô lasqueira! - Assim se vira para Dinho e fala - Sargento, problemas. O outro padre acabou de sair da Igreja. Viêra acha que ele tá muito suspeito, aconselho o senhor a sairmos daqui. - E termino falando com Viêra. - Esconde esse rifle, bisonho. Vai atirar sem ver e fazer um barulhão. Vamos recolher o que trouxemos. Ta na hora de irmos embora. Chega de reza por hoje. Viu um lugar bom para sairmos?
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Mensagem por Constâncio Sex 12 Jan 2018, 00:38

(Em português) - Era mesmo o que queria ouvir. O apoio e a coragem de vocês dois, não esperava menos! Tenho o mesmo ponto de vista, Francisco. Não estamos entrando nessa pra trabalhar PARA eles, estamos aceitando a proposta para trabalhar COM eles. Bom, chega de conversa fiada, vamos recolher tudo e sair fora daqui que não to afim de ficar pra próxima missa. -

(Em francês) - Sr. Isabelle, eu e meus homens decidimos nos juntar a vocês. Temos objetivos em comum e nossas forças unidas irão garantir que tais objetivos sejam alcançados. -

Nesse momento, a ordem foi dada e estava decidido que partiriam para se juntar a Resistência. Wolff recolhe suas coisas rapidamente, vira-se para Francisco e Vieira dizendo em português: - Aquele outro Padreco vai fazer merda, to até vendo. Vamos sair daqui de preferência por um lugar alternativo. Se ele for mesmo um linguarudo, vai deixar a gente bem de cara com o inimigo! Algum de vocês visualizou uma possível rota de fuga?-

(Em francês): - Pois bem, Sr. Isabelle. Vamos embora, não tem mais nada nessa igreja que nos interesse. Principalmente porque um de meus homens notou uma situação suspeita e eu não estou nada curioso pra saber se é real ou não! -

"Se nem o Irmão Rodolphe põe a mão no fogo por esse padreco, não serei eu quem vai dar o voto de confiança."
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Mensagem por Vercenorax Sex 12 Jan 2018, 20:06

Eu olho para o desenrolar da situação e imagino que as coisas estejam indo favoravelmente, já que todos falam em francês e em português, e os brasileiros começam a se mexer. Me viro a quem quiser ouvir e digo:
Bem acho que conseguimos o que viemos buscarrr da parrrte destes sulistas aqui. Só nos resta esperrrarrr a chegada de Lotta e do Grego.
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Mensagem por Constâncio Sáb 13 Jan 2018, 13:30

Wolff para por um segundo e completa sua ordem:
(Em português): - Bom, não sei por que fiz essa pergunta, passei muito mais tempo aqui que vocês. Aquele chá estava tão horrível que me fez esquecer o óbvio. Tem uma porta nos fundos que vai para a torre do sino. Acho melhor irmos por lá, porque pela porta principal estaremos expostos demais. - Wolff repete o mesmo plano em francês para Isabelle.

(Em português): - Olhos sempre atentos! Esperem sempre o pior daqui pra frente pra não serem surpreendidos e estar prontos pra qualquer coisa. Algo me diz que você, , vai começar a cumprir seu objetivo logo logo! - Wolff diz isto aos praças com um leve sorriso no rosto. O perigo está cada vez mais próximo, mas ficar parado não era seu forte. "Precisam saber o que se passa por aqui."
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Mensagem por Vieirinha Sáb 13 Jan 2018, 18:29

Vieira dá um sorriso de canto de boca e pensa - "Perfeito sargento!" - Em seguida olha para o Russo e diz:

"Hei Giant! Another time I tell you the crap
I saw the other priest whom the reverend does not trust coming out of the church, if you go from valor to your leather, I think it best to move..."

Então o soldado mais uma vez camufla o rifle como já vinha fazendo e deixa a pistola engatilhada na cintura

Olha para o "Isabele" e diz

"There is no more time to wait whoever it is, by the way not here ..."

Olha mais uma vez pelo buraco da fechadura e voltando-se para Wolf diz...

"Posso ir à frente com o gigante aqui, em seguida o Sr com nome estranho aí e depois os sargentos, assim saímos em grupos de dois, sem chamar atenção... O que me diz Sargento Dinho?"
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Cena 2: O Dia das Cinzas - Página 15 Empty Re: Cena 2: O Dia das Cinzas

Mensagem por Vercenorax Sáb 13 Jan 2018, 18:55

(Off: Thulio escreva em português e ponha na frente que está em inglês, isso facilita.)

Respondo a Vieira:
Demos meia horrra parrra um segundo grrrupo que está na cidade voltarrr até a igrrreja. Quando eles rrretorrrnarrrem seguimos até o esconderrrijo. E non me trrrate como um qualquerrr brrrasileirrro, eu tenho a maiorrr patente aqui e muito mais tempo de guerrrrrra que qualquerrr outrrro nessa companhia. O padrrre pode voltarrr com trrropas nazistas, mas a decison de parrrtirrr sem Lotta e o Grrrego é de Isabelle.
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Mensagem por Vieirinha Sáb 13 Jan 2018, 20:28

Vieira olha com despreso pro Gigante de fala engraçada e diz em português pra Wolf

"O montão de bosta aqui quer esperar as outras vadias dele... Eu acho melhor sairmos e deixarmos esses dois aqui mas..."

Ele encosta na porta, coloca um palito de fósforos na boca (q tinha dentro do bornal) cruza os braços e diz...

"Como disse o grandalhão aqui... Não sou eu quem decido... Sou só um bosta de um soldado..."

E fica olhando o Russo com seriedade...
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Mensagem por Constâncio Dom 14 Jan 2018, 12:06

(Em português): - Caaalma Vieira... Não deixe que esse camarada entre em sua mente. Vamos tentar resolver de uma outra forma, senão essa Resistência vai ser um fiasco maior que chegar aqui de barco. - Wolff tentando acalmar o soldado brasileiro.

(Em francês): - Sr. Isabelle, concordo que o pessoal que está vindo é justamente quem precisamos pra nos comunicar com o pessoal lá fora. Acontece que aqui estamos expostos demais, devemos pelo menos sair daqui e evitar um possível ataque surpresa. Eu acredito, metade de nós acredita, que tem alguém infiltrado passando informações aos nazistas. Quem pode nos garantir que eles já não saibam que estamos aqui? Sugiro procurarmos um local próximo e desconhecido dos planos, para que não sejamos surpreendidos e possamos ver quando nossos amigos estiverem chegando. A propósito, tente acalmar os ânimos do seu amigo soviético, Vieira não é muito diplomático, o motivo dele estar aqui hoje me faz temer o que ele poderia fazer se saísse do sério. -

"Mais meia hora? Esse grandão só pode estar brincando ou querendo se matar. Quero estar enganado, mas sinto cheiro de problema e sangue!"
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Mensagem por Vercenorax Dom 14 Jan 2018, 14:45

Eu observo a atitude de Vieira e me mantenho em silêncio. Penso. Depois me viro a Isabelle e digo:
Se acharrr conveniente podemos nos manterrr ocultos nas rrredondezas e assim que eles aparrrecerrrem damos o forrra daqui.
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Mensagem por Maedhros Dom 14 Jan 2018, 20:40

Assisto a tudo e fico aguardando ordens.
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Mensagem por Hugar Seg 15 Jan 2018, 01:23

Cristhian
Você dá as instruções e Lotta segue com você pela esquerda. Vocês encontram mais alguns degraus rasos em pedra e no topo da escada uma porta de madeira nova, de forma que é possível perceber o verniz ainda novo.

Vocês examinam a porta e constatam que está trancada e não vai abrir, então não veem outra alternativa a não ser forçar a abertura com a força dos dois corpos combinados, semelhante ao que fizeram para entrar na Tenência. Vocês mal tem um metro para tomar distância no topo da escada, avançam contra a porta e...

A fechadura cedeu ao impacto e a porta abriu logo no primeiro golpe. Vocês são surpreendidos por meia de dúzia de pessoas, a maioria mulheres, olhando para vocês. O lugar parece ser uma ampla recepção de formato retangular, com balcão de atendimento ao fundo, mesinhas e cadeiras elegantes de espera, quadros antigos que retratam Honfleur, e um belo lustre bem ao centro. O balcão está na parede oposta a que vocês entraram, a porta e janelas amplas que dão para o pátio estão à direita, uma escada que segue junto a parede a sua esquerda leva para o segundo pavimento, e um corredor se conecta ao restante do prédio aos fundos, próximo ao balcão.

As pessoas observam vocês sem reação, completamente surpreendidas. Pela roupa que vestem, são funcionárias da Tenência, obviamente civis. Sua entrada foi barulhenta e abrupta, de tal maneira que é provável ter sido ouvido pelo prédio todo. Não há soldados a vista.
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