Arco 4

Abro a boca para falar algo mas o que acontece com Firiom me deixa em silêncio assustado. Depois de um tempo, digo:

Precisamos ajudá-lo!

Me aproximo cautelosamente das colunas (sem ser pego pelas laminas) e procuro alguma maneira de desativar a armadilha, retraindo as laminas de volta.

(manusear armadilhas)

†_Junior_† efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

OK!

Off: Olha o Bilbo Bolseiro, ladrão fudido, mestre das armadilhas. HAHAHAHAHAHA.

Vendo o que acontece eu digo:
O espírito partido em três. Desative a armadilha Sam, então poderemos passar. Onde vai Calion, não terminamos por aqui!

Eu vou no último lugar da fila, sempre. Sem magia e só com um cajadinho, só seria um estorvo.

Diante da reação fria de Pammala, viro-me para Sam e digo (Lanta):
Boa sorte, pequenino. Nossa parceria será mais uma vez adiada. Mas ainda acontecerá.

Para Glóin digo:
Desculpe-me, amigo anão. Os sacerdotes agora já podem desarmar as armadilhas e retirar os corpos. O problema era o guardião. Eu ainda estou nestes túneis porque esperava por alguma... Esperava ganhar moral com os deuses.
Boa sorte para os que ficam.

Subo correndo, coloco meu alaúde nas costas e sigo com a intenção de juntar minhas coisas e deixar o templo.

Vendo Calion fugindo eu me viro ao pequenino e sussurro a ele:
Não se pode esperar de um elfo fazer o trabalho de um anão, dizia meu avô. Vamos Sam temos muito a fazer ainda, devemos ajudar Firiom.

(Foi mal, galera. Não tinha visto a postagem sobre o que aconteceu com Firiom. Mea culpa, mea maxima culpa.)

Discordo com as considerações dos outros:

A condição que nos foi dada foi levar os corpos de volta para fora daqui. Ainda que esteja sem magia, concordo em ficar mais um pouco e explorar mais. Até agora não encontramos corpo algum e pensemos um pouco, por que será que eles não estavam emilhados junto ao guardião? Acredito que essa situação deva ser melhor investigada.

CALION:
Pammala oscila numa miríade de comportamentos que o deixam confuso e nervoso, a paciência já se esgotara há alguns dias e vc decide partir sem ela, deixar que cada um tome suas decisões era uma prioridade sua, não poderia exigir mais do que ela oferecia, mesmo sabendo que ela poderia ser muito melhor do que era.

Inconformado com a atitude absurda de Firiom e a reação apática de Pammala vc sobe as escadas passando direto por sacerdotes que o observavam curioso. Enquanto arrumava suas coisas no quarto Norne para rapidamente na porta e lhe pergunta, ainda com a mãos e roupas sujas de sangue:
"Lubliama não parece estar ser mais tão agradável como era, o que aconteceu nos túneis que cada um que sobe aquelas escadas resolve partir sem ao menos se despedir?"

Respirando fundo e pousando a mão no batente da porta ele continua, cansado:
"Não estou tentando impedi-lo, por favor não pense nisso, é apenas curiosidade. Gostaria de saber para onde seus amigos irão quando todos deixarem o templo. Se vc correr, ainda poderá encontrar três dos seus amigos, mas o primeiro deles, o filantiano, esse já deve estar um pouco mais longe, mas seria de bom tom tentar encontrá-lo e avisá-lo que Raineris, o escriba de Karr, já foi informado que ele saiu dos túneis com a espada  mas que não a entregou a ninguém e que a mesma não foi encontrada em seu quarto. Ele pode ser caçado por isso, então seria bom, para ele, que deixasse pedisse para alguém entregar a espada e que ele desaparecesse da vista de qualquer soldado do general."

SAM:
Usando seu gládio vc o coloca nas frestas e começa a movimentá-lo de um lado por outro na esperança de remover as engrenagens da armadilha. Em pouco tempo vc sente uma pressão maior eu sem braço e precisa segurar o gládio com as duas mãos e em alguns segundos um estalo indica que alguma coisa foi rompida na armadilha, mais alguns segundos e as lâminas param de girar. O gládio porém, ficou preso e sua força não foi suficiente para removê-lo.

GLOIN E PAMMALA:
OFF: Boa árabe, questionar é sempre importante.

Enquanto vc´s conversam, Sam desarma a armadilha, sendo possível agora arrastar o corpo de Firiom para fora, as lâminas ainda ficaram expostas mas deixaram de se mover, a sala a frente possui uma outra porta a esquerda, quase do lado desta e a menos de 15m a frente esta sala termina numa parede, olhando para o lado direito percebe-se que ela é mais comprida mas não é possível distinguir o quanto.

FIRIOM:
Caído no chão, ferido e desesperado vc via as lâminas passarem por cima de sua cabeça ainda tentando entender o que ocorrera. Cada vez que vc respirava os cortes doíam como quando foram feitos, vc conseguia sentir o sangue escorrendo pelos ferimentos cada vez que respirava, a dor insuportável causava-lhe tanto medo que vc evitar movimento de inspirar para evitar sentir mais dor.

CONNOR, ARGRIM E LEOPOLDO:
na próxima postagem vc´s voltam a ação, mesmo com uma diferença pequena de tempo.

Vendo que Sam conseguiu parar as lâminas com o gládio eu digo:
Creio que possamos prosseguir, deixe ai sua arma pequeno, se você retirá-la talvez as facas voltem a funcionar.

Escuto Gloin e falo:

É, deixarei ai. De qualquer maneira, não tive força para retirá-lo. Devemos levar Firiom para os sacerdotes agora. Depois poderemos voltar e procurar mais os corpos.

Quando Pammla fala, penso e digo:

Acha que estão nos enganando senhorita Pammala?

Vou ajudar Sam a levar Firiom até os sacerdotes.

Me mantenho quieto e evito movimentos

Ao ver Norne, respondo:
Não, caro sacerdote Norne, eu não perdi a capacidade de diferenciar os amigos dos inimigos. Serei grato por toda a minha vida e espero um dia contar aos meus elfinhos sobre o imponente sacerdote da cidade de Lubliana, que nos salvou e nos acolheu por anos e anos.

Connor, Connor, sempre querendo se meter em confusão pesada. Farei o possível para que a espada seja devolvida.

Depois faço uma cara séria e digo:
Sinto não ter cumprido a tarefa de trazer os corpos para fora. Sam e eu achamos uma armadilha de lâminas numa das portas. Mas Firion... Ele decidiu parar bem no meio da armadilha. Acho que o senhor terá ainda mais ocupações por hoje. Isso é demais para mim.

Faço uma reverência em agradecimento por tudo e peço que ele me abençoe.

CONNOR:
Vc caminha pela cidade em reconstrução, o cheiro dos corpos queimados ainda é forte, a cidade praticamente não realiza comércio e nas ruas vc vê apenas soldados com o mesmo brasão de Karr e algumas pessoas carregando sempre algum tipo de coisa consigo. Nos itens carregados vc identifica o que pode estar faltando em suas casas, jarros com água, pão, algum animal morto, frutas, legumes e verduras num péssimo estado. Apesar de degradante a cidade começa a se organizar, o instinto de sobrevivência falava alto e no meio de toda a destruição os humanos persistiam, continuam sobrevivendo, não importando a condição, era o dom humano da sobrevida.

Enquanto pensava sobre essa questão vc chega aos estábulos já perto da saída da cidade, o local era formado por 3 construções, o estábulo propriamente dito, uma construção de um andar, dividido em 2 sessões de baias e um corredor entre elas, os animais ficam expostos para o lado externo para serem avaliados, uma cobertura perpendicular a parede do estábulo protege os animais e compradores de uma possível chuva. O segundo prédio, fica na lateral esquerda dos estábulos e possui dois andares, o teto está quebrado e há sinais de incêndio, talvez tenha sido um celeiro ou algo parecido, a última construção fica entre o estábulo e o celeiro, possui apenas o térreo e é a casa onde mora a família proprietária dos estábulos. No fundo um planalto cercado denuncia um possível pasto.

Dois jovens colocavam uma ferradura em um cavalo que estava do lado de fora, sob a cobertura dos estábulos, o animal está bem cuidado, apesar de estar um pouco magro. Ao vê-lo os jovens olham com curiosidade, o primeiro e mais velho deles, um gordo de cabelos crespos e pele morena, aparentando 16 anos lhe cumprimenta enquanto colocava o martelo de ferrar encima de um banco feito de tronco de árvore:
"Olá senhor, gostaria de comprar um cavalo?"

O mais novo, de uns 12 anos, com os mesmos cabelos negros e desgrenhados mas bem mais magro olha curioso para o volume que vc traz enrolado num pano e para suas outras coisas e então dispara:
"O senhor é um soldado?"

CALION:
Norne apenas acena com a cabeça enquanto se vira para sair do quarto, além de cansado seu semblante estava triste, algo incomoda o sumo sacerdote, e não era apenas a ele, há muito vc estava incomodado, nunca fora religioso, mas sempre considerou templos locais de tranquilidade e paz, mas desde a última noite algo parecia incomodá-lo, não era uma sensação forte, mas algo subliminal, que lhe vinha a mente esporadicamente, fazendo-lhe tremer de ansiedade por algo ruim que estaria na iminência de acontecer.

Este foi um dos motivos que o convenceram a deixar o templo, e Lubliama, a sensação ocorrera instantes antes de Firiom enquanto vc ainda olhava para a escuridão da próxima sala dos túneis. Saindo do templo, enquanto descia as escadas vc vê 3 guardas alinhados em frente aquele que Norne chamou de Raineris, o escriba vocifera para os guardas, em tom imperativo:
"Vc´s viram o homem sair com a espada do nosso comandante e não fizeram nada?? Corram agora até a guarda, digam que mandei reforçar a vigília nos portões da cidade e revistar qualquer um que queira sair da cidade. E rezem aos deuses para que encontrem a espada, assim apenas os chicotearei ao invés de arrancar-lhes os olhos e mãos, que parecem não servir para nada mesmo"

Um dos soldados olha para você de soslaio mas Raineris percebe, ao vê-lo, o escriba silencia e fica encarando-o, enquanto vc desce as escadas. Quando vc fica de costas para o grupo vc escuta novamente o escriba dando ordens para que seus soldados se apressem, vc acelera o passo e ainda consegue ouvir os soldados correndo em outra direção.


ARGRIM E LEOPOLDO:
Vc´s começam a jornada devagar, em silêncio, perdidos em seus próprios pensamentos. Acabavam de deixar para trás as outras pessoas, algumas eram amigas, e também deixavam um local seguro rumo ao desconhecido. Vc´s decidem pegar o portão oeste por ser o mais próximo do templo. Os três já haviam passado por esse portão antes, foi por ali que ocorreu o primeiro ataque dos verrogaris, é nesta região que a destruição fora maior, as casas em sua maioria destruídas, anões se espalham em escadas e carregando pedras, tentando reconstruir, ainda há manchas de sangue em algumas paredes onde mulheres anãs esfregam com sabão e água tentando apagar mais da memória do que da vista os últimos eventos.

Leopoldo era o único que tinha notícias mais recentes de Lagia, como a peste que assola o reino. Estaria, em menos de uma semana voltando para onde sua aventura começara, onde descobriu a morte do rastreador Hartoz e onde fora sequestrado e levado até o general verrogari. Com certeza não tinha boas lembranças do local, pelo menos dessa vez não estava sozinho, tinha amigos e estava indo salvar uma vida.

Argrim se incomodava, quando chegou a Lubliama e viu a batalha achava que seus sonhos se referiam a isso, mas a batalha se encerrara e os sonhos permaneciam, se eram proféticos ou não já não importava, o fato é que isso lhe incomodava, não lhe permitia descansar direito e o enchia de medo, de que, se fosse uma profecia, que ela se cumprisse logo, sem que pudesse ser evitada.

Vc´s rumariam para Lagia e precisariam contornar toda a cidade para pegar a estrada correta do outro lado, no portão leste. Poderiam até cruzar a cidade por dentro e ganhar um pouco mais de tempo, mas instintivamente escolheram esse caminho e voltar até lhes passava pela cabeça, mas nenhum de vc´s ousara quebrar o silêncio fúnebre que se aplacou desde que saíram do templo.

Ao chegar no portão vc´s são surpreendidos por uma pequena fila, uma pequena caravana, formada por menos de 10 carroças se amontoava no portão, todos eram anões. um grupo de pelo menos 12 guardas estavam no portão, 4 deles divididos em duas guaritas. Um guarda com um manto diferente dos demais conversava com um velho anão ainda na primeira carroça. Os outros anões reclamavam entre si sob a demora.

SAM, PAMMALA E GLOIN:
Quatro desistências e duas baixas, este era o saldo de vc´s até agora e apenas haviam passado por uma sala. Pelo menos já haviam derrotado o guardião, restavam apenas as armadilhas os separando dos corpos e de algum possível tesouro que poderia ser encontrado. 

Assim que Calion sobe as escadas vc´s  e Sam desarma a armadilha vc´s arrastam o corpo do pobre Firiom para fora da área da armadilha. Gloin o leva nas costas, sentia-se culpado, Firiom só participava disso tudo pq concordada em ajudar Gloin para que depois ele o ajudasse a encontrar o ladrão do seu machado, e que colocava a culpa em Firiom. Era apenas alguém tentando limpar seu nome e agora poderia morrer devido aos ferimentos.

Vc´s sobem as escadas que levavam até a nave do templo, os sacerdotes pedem que coloquem Firiom num banco de madeira e começam a limpar seus ferimentos e tratá-lo. Do outro lado da nave, Norne descia algumas escadas enquanto dizia:
Chega meu amigo Gloin, vc´s já fizeram demais, e quase perdemos Baelor, e agora este também está ferido. Peço desculpas por ter-lhes pedido que fossem até lá, talvez tenha me equivocado de seus limites. Não estou lhes pedindo para voltar, serei grato se o fizerem, mas não há mais necessidade, Posso chamar um ou dois bons anões armadilheiros e descer com calma para remover os corpos e poupar-lhes dessa tarefa. Não quero mais perder nenhum de vc´s.


O sacerdote parece reticente sobre o que fala, como se não quisesse realmente dizer estas palavras, mas ciente de que já havia pedido demais a vc´s.

Verificava as proximidades a procura de outras pessoas. Então pego as moedas na algibeira.

- Sou um soldado sim. Dê-me o mais forte e veloz cavalo que você tem. Quero ele com arreios e selas, tenho pressa. Quanto custa? Espero ele me da uma resposta então já pago sem pechinchar - A propósito, tenho um mapa da região, pegando parte de Verrogar e Dantsem mas não sei como se ler mapas, gostaria de chegar a Dantsem, sem ser pego pelas tropas Verrogaris no caminho, conhecem algum guia?

Respondo para Sam quando ele me questiona:

Não. Não é bem o caso de estarem nos enganando, apenas penso que pode haver mais alguém nos túneis. Acho que seria interessante explorar um pouco mais. O que acham?

Para Norne, digo o mesmo (se entendi dem, agora estamos com ele).

Se isso não o contraria, gostaria de investigar um pouco mais. Acho estranho que todos que foram mortos pelo guardião não estejam junto a ele e haverem tantas marcas de sangue, possivelmente de arrasto pelo chão.

Tomo coragem e digo aos demais:

- Melhor ir ver o que está acontecendo. Podem esperar aqui se quiserem.

Vou até o portão avaliar do que se trata a fila de carroças e a demora para deixarem a cidade.

Olho para Norne e digo:

Devíamos retornar e explorar mais, como disse senhorita Pammala. Estavamos perto de entrar em outra sala, talvez os corpos estivessem lá.

Depois olho para Gloin e pergunto:

Mestre Gloin, qual sua opnião?

Escuto o que os outros dizem e quando Sam termina faço um esforço para parecer que estou bem e digo:
O pequeno mestre esta certo! Eu só preciso de algumas faixas e ja poderei voltar com vocês!!!

Digo pra Argrim, antes de seguir atrás de Leopoldo (élfico):
O sacerdote e eu juntos poderemos enganar ambos os lados.

Enquanto Leopoldo verificava o que estava acontecendo, pensava no que me havia dito Norne e dizia, de forma tranquila, a Alastor:

- Vou atrás de um vendedor que possa me fornecer alguns mapas. Fique aqui para quando Leopoldo voltar, pois logo retornarei.

Buscava nas imediações algum vendedor, inclusive nas carroças que estão perfiladas. Quando ouço a voz de Calion, fico surpreso e esboço um pequeno sorriso:

- Você é a última pessoa que esperava ver nesse momento Calion! Seja bem vindo de volta!

Em seguida, saía em busca dos mapas.

(Off: Galera, foi mal, caguei.. Ainda não estou com Argrim e Leopoldo. No lugar da ação passada:)

Desejo baixo boa sorte ao Gigante. Espero que sobreviva. Mesmo que numa cadeia.
Apresso-me para seguir no mesmo caminho que Leopoldo, Argrim e Alastor.

Deixo Firiom onde os sacerdotes e me volto a Norne dizendo:
Vamos voltar lá pra baixo e não iremos retornar até que os corpos sejam encontrados, Karr não vai se manifestar por hoje e creio que a missão vão demorar um pouco já que não vejo onde está Connor. Vamos pra baixo Sam, e gostaria que o amigo Alastor fosse conosco, olhos que enxergam no escuro sempre são bem vindos.

Ao ouvir o que Gloin diz eu protesto:
VOLTE AQUI ANÃO! NINGUEM VAI A LUGAR NENHUM SEM O FIRIOM!
Apos o berro me contraio com a dor dos ferimentos.

CONNOR:
Olhando ao redor enquanto fuçava a busca de moedas vc percebe fumaça saindo da chaminé da casa, além de  vozes ininteligíveis vindo de dentro.

O jovem gorducho acerta a nuca de seu irmão mais novo com um sopapo, enquanto fala com ele em tom agressivo porém num volume normal:
"Papai já falou para vc parar com essa merda de soldados, vc é filho de um ferrador, é isso que vai ser e acabou ouviu? Logo vc vai ter tamanho pra fazer esta porcaria que estou fazendo e eu poderei cuidar de outra coisa!"


O garoto mais novo reage com surpresa ao golpe mas não expressa dor, como se já estivesse acostumado com o tipo de golpe, ele olha para seu irmão encarando-o. Talvez o garoto não soubesse, mas vc reconhecia aquele olhar, já havia visto a mesma expressão em outros homens prontos para matar seus inimigos, era bom o gorducho tomar cuidado, se o pequeno crescesse rápido, logo logo estaria vingando-se do tratamento hostil que recebia.

O gorducho diz, dessa vez sem agressividade, ao pequeno:
"Vá e traga Belfast para ele ver, e avise ao papai que temos um comprador!"


Sentando-se  no banco feito com o tronco de uma árvore o gordo volta a martelar a pata do cavalo que ferrava enquanto falava entre os intervalos de uma pancada e outra:
"Belfast é o melhor cavalo que temos...meu pai deve cobrar-lhe umas 8 moedas de ouro por ele...Não sei nada sobre esse lugar...Dantsem...e de Verrogar só sei que mataram muitos dos nossos...mesmo assim há o que agradecer a eles...sobre o guia...talvez o consiga numa das tavernas...mas seja breve...muitas pessoas estão deixando a cidade... e os guias estão ocupados com isso..."


O gordo silencia após isso, e menos de 30 marteladas na pata do cavalo o pequeno volta com um cavalo de carga, limpo, bem ferrado mas ainda sem sela, o pequeno te passa as rédeas e em seguida sai correndo para dentro de casa. Em pouco tempo ele volta e junto dele um homem, na casa dos 45 anos, vestidos com roupas elegantes mas pequenas e curtas para seu corpanzil gordo, se parecia muito com o gorducho jovem. Ele diz:
"É nosso melhor cavalo, vale 10 moedas de ouro, se for levá-lo mandarei colocar a sela"


SAM, PAMMALA, FIRIOM E GLOIN:.

Firiom é contido pelos sacerdotes e por Norne que se aproximava e dizia:
"Chega de sua rebeldia homem, está sem condições de fazer qualquer coisa, mas atrapalharia do que qualquer outra coisa!"


Voltando-se para vc´s o sumo sacerdote diz:
"Repito que não há necessidade disso, mas se esta for a intenção de vc´s, que levem armas e equipamentos para isso, posso fornecer-lhes algumas dessas coisas, mas preciso saber o que vão querer.


OFF: Depois de listarem os objetos que precisam, a menos que vc´s queiram fazer alguma coisa postem para onde (e como) irão, se vão voltar para os túneis e que direção vão tomar.


CALION e LEOPOLDO:
Calion se apressa e encontra a carroça de Leopoldo, Argrim e Alastor. O sacerdote estava mais a frente e Argrim descera pelo outro lado e falava com alguns anões empilhados numa carroça. O bardo passa por Argrim e o cumprimenta rapidamente avisando que ajudará Leopoldo, acelerando o passo ambos, bardo e sacerdote chegam junto aos portões onde os guardas impedem a passagem pelo portão e uma discussão se inicia:


"Eu não preciso dizer o que carrego e para onde vou! Lubliama sempre foi uma cidade livre e eu vivo aqui a mais tempo do que os anos que vc tem de vida, abra logo esse portão! Está apenas a atrasar as pessoas"


Enquanto um anão de barbas grisalhas e poucos cabelos gritava com o guarda de manto outros guardas vasculhavam sua carroça mexendo em vários objetos que ele carregava consigo. O guarda de manto responde as provocações do anão:
"Já lhe disse que a passagem será autorizada tão logo a revista termine, não tenho a menor intenção de reter ninguém, mas peço que espere"


Enquanto falava isso, um dos guardas diz ao homem de manto:
"Senhor, veja isso!"


Então dois outros guardas viram um pequeno barril por cima da carroça, de dentro caem inicialmente alguns pedaços de carne salgada mas em seguida gemas e outros minerais brilhantes começam a cair, todos grandes, do tamanho de um pulso, e aparentemente ainda em estado bruto.


O guarda com o manto sorri desdenhando e diz ao anão:
"O senhor poderá sair de Lubliama, mas não levará suas riquezas, elas serão retidas em 90% e levadas aos cofres da cidade".

Gritando para os soldados encima da carroça ele diz:
Olhem os outros recipientes, depois juntem tudo e tragam aqui para pesarmos e devolver-lhe o que lhe é de direito!"


Os guardas começam a mexer em tudo na carroça assustando a esposa e a filha do anão grisalho, que mantinha-se calado desde que o barril fora virado. 

ARGRIM:
Vc recebe respostas negativas nas três primeiras carroças em que pede informação, em todas vc viu o que lhe pareciam famílias anãs levando consigo móveis e outros utensílios, não pareciam estar numa viagem de ida e volta. 

Na quarta carroça, dois anões novos, de cabelos longos amarrados como rabos de cavalo e de nariz fino e estendido lhe recebem amistosamente e ao serem questionados respondem:
"temos sim um mapa, compramos um reserva e podemos nos desfazer dele por duas moedas de prata!"