Parte 1

Arthur continua com Terry, Anya e Bael:

- Desculpe, chegamos na cidade há poucos dias , e esse nome não me é familiar. O senhor Terry não compreendeu o que se passou a pouco. Não os culpo, não parecem frequentadores da arena chamada "corte". Acredite em mim, Roderick está querendo ganhar algo em cima desta disputa com Bael. Ele vai pedir um duelo, um combate para limpar o nome de Thartalion e, pelos deuses, ele vai conseguir um. Qualquer rei aceitaria, é a maneira mais fácil para não se indispor com outras cortes. O que estou propondo é que você combata Thartalion no lugar de Bael se a situação ocorrer.

Roderick prossegue a conversa com Thartalion e Oberyn, ainda cautelosamente:

- Está correto, Thartalion, não me dei falta que o distinto cavaleiro não retornou de suas andanças. Mas não é recomendável que vá atrás dele agora, está ficando tarde e logo os portões da cidade se fecharão. Não há muito o que possa ser feito por ele. E não seja tolo, Thartalion, eu não envolveria nada valioso nisso se não vislumbrasse grande oportunidade. Apenas se comporte como um cavaleiro ofendido que busca recuperar sua honra em um duelo de espadas, mas deixe que eu fale por você perante o rei. Já quando a você, nobre Oberyn dos Martell, meu aliado. Está se envolvendo em algo grande e será cobrado sangue de você. Diga-me: feriria seus companheiros de jornada pela causa minha?

Terminada a rápida vistoria pelos aposentos, o castelão anuncia:

- Nobre elfo, voz de Crisagom no mundo, perdoe-me por perturbar seu princípio de meditação e oração. Mas se importaria de fazê-las depois? Também providenciarei o banho. Podemos todos nós terminar a visita no castelo indo até o arsenal recuperar vossas armas? Vamos lá, convidados do monarca, estarão livres para fazer o que quiserem após isto, eu prometo.

Ricardo Pena-Branca insiste para todos o sigam até o arsenal do castelo.

Lucius, furioso pela sua audácia, arremessa a faca longe e avança a passos firmes contra você, apontando o indicador na sua cara.

- Já chega dos seus jogos ridículos! Eu não roubei nada de você! Você e esta sua taverna imunda roubaram minhas posses de mim, e eu as exijo de volta! E se roubam de mim, tenho certeza que roubam a todos que frequentam este lugar!

Acontece então um murmúrio alto generalizado. As pessoas que antes assistiam o duelo agora reclamam e retiram o dinheiro das apostas do balcão de Earl. O taverneiro olha para você incrédulo. Ele está perdendo dinheiro e clientes!

- E digo mais! A cerveja que estes vigaristas servem é de segunda e adulterada! As putas frequentam este lugar e estão de acordo com o taverneiro para extorquir-lhes cada cobre! Este estabelecimento é uma afronta a Cambu e a Lena!

Com a população do lado do bardo, você vê suas opções minguando e o desespero tomando você! Sem a taverna e sem o apoio de Earl, você não tem sequer onde passar a noite! Sua reputação estará arruinada!

- Me devolva minhas coisas! Agora! Ou nós vamos colocar o lugar abaixo!

A medida que Bonnie dá passos para trás, percebe que a única entrada e saída do pavilhão está bloqueada, que os muitos integrantes da guilda do circo se aproximaram para ver do que se tratava quando perceberam-no. Quando ele saca as espadas, uma infinidade de armas de muitos tipos é apontada para ele pelas costas , além das lâminas dos dois irmãos.

Tristã avança a passos furiosos e responde à sugestão de Nierom sem tirar os olhos de Bonnie:

- Este covarde filho de uma égua merece sem empalado e deixado para ser comido pelos vermes! Quer nos enfrentar, Dilinguer? Que venha! Todos nós esperamos isso faz muito tempo! Teremos prazer em derramar cada gota do seu sangue! Largue as suas armas ou eu garanto que sua vida termina agora!

O mago então se contém por um instante, antes de prosseguir, com algo maligno nos olhos:

- Você vai me pagar cada cobre que deve, mas antes vou fazê-lo lembrar do terror que o aguarda se me desobedecer novamente!

Bonnie se vê completamente cercado, tanto à frente quanto às costas. Bonnie, teste RM contra FA 12.

Vocês deixam a fortaleza uma vez mais e percebem que a tarde termina. O sol começa a se pôr e a vida agitada da cidade vai sumindo devagar. Logo, os portões da cidade capital de Ludgrim estarão fechados. Em um dos pátios do castelo, vocês são guiados pelo castelão até o arsenal. É um anexo baixo e de paredes reforçadas. A própria porta parece ser impossível de ser posta abaixo por diversas pessoas juntas.

- O arsenal é uma das partes mais protegidas e vigiadas do castelo real. Visto de fora, ele parece pequeno, mas ocupa grandes extensões subterrâneas. Infelizmente, vocês não estão autorizados a entrar lá. Eu mesmo e alguns servos traremos suas posses de lá. Fiquem tranquilos, o mestre das armas cuidou muito bem delas.

Ricardo Pena-Branca desaparece atrás da pesada porta do arsenal. No pátio, diversos soldados da guarnição retornam à caserna após um dia de treinamentos e os servos guiam cavalos e carroças para o estábulos. Logo, Ricardo e servos trazem suas armas.

Confirmem a lista:
Terry: 1 Espada, 1 Arco de Guerra, 1 Punhal, Flechas;
Anya: 1 Punhal;
Lezard: 1 Espada;

Vocês tem ainda para ser dividido:
Thalles: 1 Arco Composto, 1 Arco Simples;
Murim: 1 Arco Simples, 1 Punhal;
(Estou assumindo que o cajado de Noah que se quebrou na batalha foi deixado junto com ele.)

Confirmem também se já podemos passar pra parte da festa na corte (finalmente!) ou se seus pjs querem fazer algo antes.

Bonnie: você está sob efeito da magia Medo.

Bonnie, ao observar os olhos malignos de Tristã, apavora-se. Acontece algo sobrenatural, para ele. Algo inexplicável e irresistível. Uma sensação terrível de pavor o domina. Por alguns minutos, todos os tormentos do passado retornam para matá-lo por dentro.

Bonnie larga as espadas e treme alucinadamente. Ele tenta fugir como um animal, mas é segurado por muitas mãos que tocam feito garras. Nierom apenas assiste quando o prisioneiro é levado até o caixão de ferro e jogado lá dentro. A tampa é posta no lugar e Tristã fecha as travas de metal do lado externo. Então, Nierom fica confuso. Eles, o circo, não fazem nada. Ficam apenas parados, ouvindo e saboreando os gritos de pavor e os espasmos do prisioneiro.

Dentro do caixão, entretanto, Bonnie sofre seu pior pesadelo. Após tudo ficar escuro, ele começa a sentir um gelo úmido nas costas. É água. O caixão está se enchendo de água! Ela é negra como a escuridão de uma noite sem estrelas e espessa como o óleo das sementes de girassol. Fria como um cadáver... O nível sobe rápido, e Bonnie toma seu último fôlego. Ele fica submerso, encarcerado no caixão de ferro.

Com suas armas recuperadas, o castelão se despede de vocês:

- Bem, o que eu tenho para lhes mostrar do castelo é isso. Tenho outros afazeres a cumprir agora. Se precisarem de qualquer coisa, basta pedir para um dos guardas a postos no corredor dos seus aposentos. O festim se iniciará as nove, mas um servo os convocará, então não se preocupem. Os sacerdotes de Selimon deixaram suas roupas limpas e concertadas nos quartos. Meu único conselho é... a rainha tem um olfato muito apurado. Passar bem.

Vocês se despedem entre si. Thartalion e Bael acompanham seus senhores aos seus devidos aposentos. Lezard, Oberyn, Markas, Thalles, Terry e Anya se encaminham de volta à fortaleza. Oberyn é o que aparenta maior familiaridade com o castelo.

Se quiserem conversar algo, podem fazê-lo. Vou terminar a parte de Abadrel e de Nierom e Bonnie antes de prosseguir com todo mundo, então peço que aguardem.

Tristã escuta os espasmos de Bonnie com um sorriso insano nos lábios. Ele responde a Nierom:

- Mas eu não vou matá-lo. Nem estou fazendo nada! Você não faz ideia do que farei com ele se falhar comigo novamente. Não chega nem perto disto.

Enquanto isso, dentro do caixão, Bonnie se debate apavorado. Esperneia, soca a tampa de metal com todas as forças. No último instante de pavor, já não consegue prender a respiração e solta o ar dos pulmões.

Neste momento, Tristã libera as travas do caixão e a tampa é retirada com violência pelo defunto. Bonnie salta do seu leito completamente branco, tossindo e arfando como um afogado. Dois homens fortes agarram seus braços e Bonnie deixa o corpo desmoronar por uns instantes, até recuperar o fôlego.

Está completamente seco. E dentro do caixão não há um único pingo d'água. Tristã se aproxima dele e quase enfia o dedo na sua cara, dizendo:

- Você sabe o que te espera se me enganar de novo. Fará parte do meu novo espetáculo de horrores. Você vai voltar para aquele castelo, e Nierom irá com você. Aonde quer que você vá, Nierom estará com você. Não haverá instante algum de privacidade. Quando você for cagar, Nierom estará lá. Quando você for comer alguma vagabunda, Nierom estará lá também. E Nierom estará no seu quarto quando você resolver dormir. Estou sendo claro? Vá lá e me traga todo o ouro que me deve. Se vire.

Então Tristã se vira para duas mulheres do circo e diz:

- Arranjem roupas e maquiagens para Nierom. Vistam-no como um servo, algo que não chame atenção. Tentem esconder as cicatrizes. Coloquem uma roupa simples, mas que cubra bastante o corpo.