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Cena 2: O Dia das Cinzas

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Mensagem por Maedhros Qua 14 Fev 2018, 22:13

Vendo uma situação tão desesperadora, penso:

[Tá igual ao embate de 30 em Pouso Alegre!!! O Dinho ta meio perdido, meu Deus! O São Cristóvão!!! Me ajuda!]

Olho em direção ao altar esperando talvez uma resposta divina, quando olho os vitrais encima do altar e me corre uma ideia muito louca.

[Deus me perdoe.]

Corro em direção a Viera e pego sem pedir alguma granada restante e faço o mesmo sem falar na a Dinho. Então corro em direção ao altar e grito:

Dinho!! Viera!!! Preparem para sair!!! - E agora em inglês - Russo!!! Isabeli!!!! Se preparem para fugir!!!

Então subo no altar e tiro o pino das granadas e colocas nas janelas, para quebrar os vitrais e as esquadrilhas e abrir um buraco para fugirmos. Desço correndo e grito:

GRANADAAAAAA!!!!!

Assim que ocorrer a explosão, olho para o altar na esperança de que meu plano tenha dado certo.



(obs: VERMELHO: Janela que quero explodir; AZUL: altar que vou usar pra chegar até a janela; VERDE: Aonde vou esconder da explosão.)
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Mensagem por Maedhros Qua 14 Fev 2018, 22:15

Cena 2: O Dia das Cinzas - Página 21 1

aki está a imagem
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Mensagem por Maedhros Qua 14 Fev 2018, 22:20

Cena 2: O Dia das Cinzas - Página 21 Sem_ty11
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Mensagem por Hugar Qua 14 Fev 2018, 23:36

Dificuldade do teste de Frieza: Hugar efetuou 3 lançamento(s) de dados Cena 2: O Dia das Cinzas - Página 21 Bj6g75 (D6.) :
Cena 2: O Dia das Cinzas - Página 21 Ih76tl , Cena 2: O Dia das Cinzas - Página 21 3517sci , Cena 2: O Dia das Cinzas - Página 21 122eq0o
Dificuldade do teste de Investigação: Hugar efetuou 3 lançamento(s) de dados Cena 2: O Dia das Cinzas - Página 21 Bj6g75 (D6.) :
Cena 2: O Dia das Cinzas - Página 21 Bj6g75 , Cena 2: O Dia das Cinzas - Página 21 51829i , Cena 2: O Dia das Cinzas - Página 21 Ih76tl
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Mensagem por Hugar Qua 14 Fev 2018, 23:51

Cristhian
Resultado dos Testes:
Você se esforça. Você tem certeza que tentou ao máximo. Mas você não consegue conter o desespero naquela situação. No final, você estava virando todo o conteúdo das caixas no chão, sem nem ao menos saber o que procurava. Sua mente simplesmente não conseguia raciocinar adequadamente. Você só conseguia pensar em como poderia fugir daquela situação com vida, e que o maldito rádio fosse pro inferno. Você sequer conseguia lembrar dos circuitos mais simples de radioamadorismo que aprendeu tantos anos atrás. E todo aquele tempo foi perdido, porque você não conseguiu definir quais peças levar.

Os tiros se tornam mais intensos. Chegaram reforços. Mais homens falando alemão e suas vozes ecoando na escada. Um deles trouxe uma submetralhadora. Bastou uma rajada na sua direção e Madame Lotta soltou um gemido profundo de dor. A partisan foi ferida no braço, e não parece ter sido de raspão. Ela cai pesadamente para dentro da sala, seu corpo desmoronando no piso e entre as peças esparramadas. Você ajuda a francesa a se levantar, se suja do sangue dela ainda quente.

- Precisamos fugir daqui - Ela geme, segurando a respiração para não gritar de dor - Eu não consigo, não consigo atirar!

Você está encurralado na sala com o equipamento de rádio. A única porta leva para o corredor do segundo pavimento, que vai te colocar imediatamente na linha de tiro dos soldados. Sua única chance de fuga é tentar saltar pela janela para o pátio, e de alguma forma amortecer uma queda de quase 4 metros de altura. Além disso, precisará ajudar Madame Lotta a escapar. Não importa quais peças resolva levar, será pura sorte que elas sejam úteis para o reparo do rádio.

A janela de madeira fechada é a única coisa que oculta o pátio de você e você de quaisquer observadores que estejam no pátio.
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Mensagem por Mingo Qui 15 Fev 2018, 11:31

Nate sentia o coração acelerado, foi uma mera escaramuça, porém capaz de liberar altas doses de adrenalina através de sua corrente sanguínea. Aparentemente nenhum de seus companheiros precisaria de ajuda eminente e agora eles poderiam conseguir algumas informações.

- Norman, estamos perto da fazenda? Vamos levar esse alemão conosco para buscar informações. Antes disso, pegue suprimentos com os inimigos abatidos, foque em alimentos e armas, se tiver algum kit médico também seria muito útil.

Enquanto espera que o Norman reviste os corpos, Nathaniel se mantém vigiando atentamente o alemão capturado, no fundo de sua mente ele registra em como foi fácil mandar roubar de mortos, tirar vidas, a guerra definitivamente já o estava afetando. Ainda com a arma empunhada na direção do prisioneiro a atenção de Pierre e falo em inglês.

- Obrigado pela ajuda Pierre, você fala alemão? Podemos conseguir algumas informações com esse prisioneiro, Você pode revista-lo e amarra-lo?

Nate aguarda que seus pedidos sejam executados enquanto tenta ouvir e ver algo que atraia sua atenção para novos problemas. Assim que possível quer ir para a segurança relativa da fazenda.


Dados para a atenção. Mingo efetuou 3 lançamento(s) de dados Cena 2: O Dia das Cinzas - Página 21 Bj6g75 (D6.) :
Cena 2: O Dia das Cinzas - Página 21 5ds9jd , Cena 2: O Dia das Cinzas - Página 21 122eq0o , Cena 2: O Dia das Cinzas - Página 21 3517sci

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Mensagem por Vercenorax Qui 15 Fev 2018, 14:59

[Mais que inferno este aqui hein!]

Vendo o que o brasileiro quer fazer eu penso:
[Está aí uma pessoa muito louca, vale a aquisição no exército.]

Me protejo e me preparo para o impacto da explosão, assim que for possível saio pelo buraco que se formar na parede.

Tento gritar nos momentos antes de explodir a granada:
TEMOS QUE SEGUIRRR PARRRA AS GALERRRIAS PLUVIAIS!!!
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Mensagem por Samyaza Qui 15 Fev 2018, 18:02

Vou tentar me deslocar furtivamente para a saída.

Teste de Frieza, Camuflagem e Atenção respectivamente.
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Mensagem por Samyaza Qui 15 Fev 2018, 18:02

O membro 'Samyaza' realizou a seguinte ação: Lançar dados


#1 'D6' :
Cena 2: O Dia das Cinzas - Página 21 Bj6g75
#1 Resultado :
Cena 2: O Dia das Cinzas - Página 21 122eq0o Cena 2: O Dia das Cinzas - Página 21 51829i Cena 2: O Dia das Cinzas - Página 21 Bj6g75

--------------------------------

#2 'D6' :
Cena 2: O Dia das Cinzas - Página 21 Bj6g75
#2 Resultado :
Cena 2: O Dia das Cinzas - Página 21 3517sci Cena 2: O Dia das Cinzas - Página 21 Bj6g75 Cena 2: O Dia das Cinzas - Página 21 Ih76tl

--------------------------------

#3 'D6' :
Cena 2: O Dia das Cinzas - Página 21 Bj6g75
#3 Resultado :
Cena 2: O Dia das Cinzas - Página 21 Ih76tl Cena 2: O Dia das Cinzas - Página 21 Ih76tl Cena 2: O Dia das Cinzas - Página 21 3517sci
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Mensagem por †_Junior_† Qui 15 Fev 2018, 18:31

[Quando as coisas começaram a andar em câmera lenta?]

Olho para Lotta e fico realmente chocado com a situação. Não queria vê-la morrer, mas parece que era o destino de ambos naquele momento. Saltar a janela parecia uma alternativa que só impediria que os alemães nos matassem, pois a própria gravidade faria isso. Me viro para Lotta e sorrio meio debilmente e digo em francês:

Confie em mim...

Começo a sair da sala me arrastando no chão e quando chegar no corredor falo em alemão:

Eu me rendo, parem de atirar! A mulher está morrendo sangrando e eu sou apenas um operador de rádio, coagido a trabalhar para eles! Posso dar informações úteis sobre a operação deles! Ela não sabe alemão, está pensando que estou tentando enganá-los!

Segue ai, os dados que conduzirão a minha morte. Acredito que seja Carisma ou Lábia, não lembro as habilidades.

†_Junior_† efetuou 3 lançamento(s) de dados Cena 2: O Dia das Cinzas - Página 21 Bj6g75 (D6.) :
Cena 2: O Dia das Cinzas - Página 21 3517sci , Cena 2: O Dia das Cinzas - Página 21 51829i , Cena 2: O Dia das Cinzas - Página 21 3517sci





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Mensagem por Hugar Qui 15 Fev 2018, 19:15

Nate
Norman confirma as ordens, trava a submetralhadora e começa a revistar os três cadáveres.

- Sim senhor, a entrada fica logo aqui próxima, junto a estrada. Já devem ter enviado alguém para investigar os disparos.

Enquanto Norman vasculha os corpos, você repara na severidade dos ferimentos dos sobreviventes. Pierre está intacto, porém ainda que você tenha se exposto menos que o soldado inglês, está precisando mais de cuidados. Umas bandagens e álcool para esterilizar são bem-vindos. Norman requer cuidados simples. Porém o pior de todos ali, com toda a certeza, é o patrulheiro alemão capturado. Apesar de jovem e saudável, e nenhum sinal de ferimento letal, os machucados podem piorar em poucos dias e infeccionar.

- Apenas os quatro rifles e pouca munição - Norman responde, pouco animado - Vieram pra cá mal equipados, provavelmente em missão de reconhecimento, e não esperavam entrar em combate.

Pierre demora um pouco para responder, ele está nervoso pela ação e compreende muito mal o que você diz:

- Eu não falo alemão. Nem inglês muito bem.

E você percebe que terá que aprender francês se quer se comunicar com os partisans. Desistindo da conversa com Pierre, Norman se retorna a você perguntando o que deveria pegar e levar para a fazenda, e o que fazer com os três alemães abatidos. Você não vê nenhum sinal de problemas nas redondezas, e que acreditar que esta patrulha estava bastante afastada das demais, e que sua ausência demorará a ser notada. O alemão se mantem em silêncio, intimidado e ferido.
Nate tem 2 Lesões, Norman carrega 1 Lesão, e o Patrulheiro tem 3 Lesões.
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Mensagem por Mingo Sex 16 Fev 2018, 17:40

Nathaniel junta todas as armas e entrega para Pierre sinalizando que ele o acompanhasse.

- Não vamos deixar essas armas para trás, podemos precisar delas mais para frente. Vamos para a fazenda, lá podemos cuidar de nós e tentar descobrir algo com esse alemão.

Vendo as dificuldades de linguagem, Nate começará a prestar atenção nas falas francesas, procurando as palavras semelhantes, principalmente considerando que ambas as línguas tem origem germânicas.

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Mensagem por Vieirinha Seg 19 Fev 2018, 01:19

Vieira vê o que o Sargento Sabão vai fazer e grita sorrindo

"Vam bora sargento... Pular pela janela é comigo mesmo!!!
AHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH...."


Assim que as granadas abrirem o buraco necessário para nossa fuga Vieira vai correr até a abertura e saltar por ela...
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Mensagem por Constâncio Ter 20 Fev 2018, 11:48

Wolff ao ver a decisão de Sabão, coloca as mãos no ombro do então apavorado padre e o diz em francês: - o Sgt Francisco captou bem a sua mensagem, irmão!HAHA -.

Logo ele responde o Sgt em português: - BOA SABÃO!!! Vamos sair daqui agora. Já avisou os gringos?. BORAAAA!!!

Rapidamente, Dinho se aproxima de Sabão. Ele prometeu que tiraria os dois conterrâneos dali, então seria o primeiro a pular pela janela.
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Mensagem por Hugar Ter 20 Fev 2018, 20:29

Sabão, Boris, Vieirinha e Dinho
Sabão corre pelas naves da igreja feito um ninja. Um ninja preto de dentes tortos e toda a malandragem carioca na hora de surrupiar as granadas dos companheiros de farda. Na corrida final em direção ao altar, Francisco se arrepende até dos pecados que ainda não cometeu, e pensa na quantidade de boas ações que terá que praticar de forma a reparar o dano ao templo histórico. Ao menos, no céu.

Sabão monta o artefato explosivo improvisado na base dos vitrais e tenta o acionamento o mais simultâneo possível, fugindo e gritando apavorado logo em seguida. A explosão que veio em seguida foi venerável, destruindo os vidros coloridos por completo, despedaçando a madeira a lascas não maiores que um dedo, e erguendo uma cortina de fumaça densa e duradoura na parede. O dano colateral também foi expressivo, a onda de impacto trincando os vitrais do altar ao lado e desfigurando as imagens dos santos.

A fumaça criada foi tão intensa que Dinho precisou ir lá investigar para ver se realmente havia aberto um buraco na parede, fato que ele confirmou. Ainda assim, seria necessário um salto de mais de dois metros até a praça do lado de fora. A ação ousada impressionou e assustou a todos, inclusive o Irmão Rodolphe que, neste momento, não se surpreenderia pensando em formas de se aliar aos alemães somente para se vingar dos brasileiros. Com toda a certeza, o inimigo havia sido surpreendido também, pois o fogo supressor da metralhadora acabara de cessar.

Dinho é o primeiro a saltar, seguido por Boris, o próprio Sabão, Vieirinha e só então Isabelle. Mesmo sem o francês, não era muito difícil decidir um caminho, já que apenas uma rua dava para esta face da igreja, levando ou em direção às tropas alemãs ou à marina. Vocês decidem se perder entre os prédinhos estreitos e colados uns nos outros de não mais que três andares num estilo clássico francês. Mas o alarde causado pela metralhadora e pelas granadas inviabilizou o plano de se misturar a multidão, já que agora havia poucos (e apavorados) franceses nas ruas e os comércios foram abandonados.

No fim, haveria de ser Isabelle a guiá-los:

- Santo Deus! Corram por suas vidas! Precisamos chegar nas galerias! As pontes estão bloqueadas! Atirem em tudo que apontar uma arma para vocês! Corram!

Isabelle toma a dianteira numa disparada alucinada. Ele pretende contornar a marina e ter a fileira de prédios como obstáculo ao agrupamento de soldados alemães. Armas liberadas.

Cena 2: O Dia das Cinzas - Página 21 Vista_10
Vista aérea (em época atual) do local e percurso pretendido.

Legenda:
1) Parede onde abriram o buraco para fugir;
2) Praça onde está a maior concentração de inimigos;
3) Campanário da igreja, onde Vieirinha confrontou os alemães com bombas incendiárias;
4) O parque está escondido atrás dessa fileira de prédios, onde tem acesso às galerias;
5) Marina de Honfleur, onde atracam os barcos menores;
6) Prédio da Tenência da Marina de Honfleur. A ponte próxima está bloqueada.
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Mensagem por Hugar Ter 20 Fev 2018, 20:35

Teste de Frieza dos soldados alemães: Hugar efetuou 3 lançamento(s) de dados Cena 2: O Dia das Cinzas - Página 21 Bj6g75 (D6.) :
Cena 2: O Dia das Cinzas - Página 21 51829i , Cena 2: O Dia das Cinzas - Página 21 122eq0o , Cena 2: O Dia das Cinzas - Página 21 3517sci
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Mensagem por Hugar Ter 20 Fev 2018, 20:47

Cristhian
Resultado do Teste:
Assim que você coloca a cabeça no corredor e começa a falar, os tiros e os gritos cessam. Eles escutam atentamente tudo o que você diz, e você se esforça para atingir o emocional deles e fazê-los tomar a melhor ação. Quando você encerra seu pedido, seguem-se segundos de completo silêncio, que se arrastam pesadamente e tornam o ar denso feito fumaça de incenso. A resposta veio feito um grunhido gutural alemão:

- Diga isso ao Martin e ao Gunter, filho duma puta!

E não precisou nem de um segundo para adivinhar que estes eram os nomes dos soldados que você e Madame Lotta abateram para chegar até aqui. Imediatamente, o soldado dispara uma rajada com a submetralhadora, devastando a porta da sala do rádio e o teto do corredor, enchendo o ar de lascas de madeira, pedaços de reboco e pó. A rajada deve ter levado suas últimas balas, pois você escuta os sons metálicos do carregador sendo trocado.

Dois pares de botas estampam furiosamente os degraus da escada, subindo rápido na sua direção.
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Mensagem por †_Junior_† Ter 20 Fev 2018, 23:07

[Adeus...]

Vendo que a estratégia não funcionara, ajo rapidamente. Me levanto o suficiente apenas para ver os homens que sobem a escada e já atiro com a pistola, primeiro em um e depois no outro, tento ser o mais rápido possível enquanto falo em alemão:

Digam vocês mesmo a eles no inferno!

Se conseguir matá-los, tento localizar o outro e me jogo no chão em busca de "cobertura" caso perceba que já tenha recarregado a submetralhadora.

(acredito que precise de iniciativa e depois os dois tiros, segue os dados)

†_Junior_† efetuou 3 lançamento(s) de dados Cena 2: O Dia das Cinzas - Página 21 Bj6g75 (D6.) :
Cena 2: O Dia das Cinzas - Página 21 51829i , Cena 2: O Dia das Cinzas - Página 21 Bj6g75 , Cena 2: O Dia das Cinzas - Página 21 5ds9jd

†_Junior_† efetuou 2 lançamento(s) de dados Cena 2: O Dia das Cinzas - Página 21 30db66g (d20.) :
Cena 2: O Dia das Cinzas - Página 21 2s7j4ti , Cena 2: O Dia das Cinzas - Página 21 2eeeqo4
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Mensagem por Hugar Qua 21 Fev 2018, 00:08

Thierry
Sua aproximação com a família Bloch foi rápida e intensa. Era como nadar em águas tempestuosas. Não havia como não mergulhar de entusiasmo. Em Marc Bloch, Thierry encontrou companheirismo acadêmico, um homem com o qual era possível discutir uma diversidade enorme de assuntos e grande profundidade, e logo se viu passando tardes inteiras em sua residência em Paris, entre ciências sociais, política, filosofia, história, botânica, psicologia, e a paixão pela França, intercalados por chás e jornais. As horas passavam rapidamente e a conversa fluía feito música...

E a música esteve cada vez mais presente. Suzane Bloch, a jovem filha de seu mentor, praticava os instrumentos clássicos de corda e sopro, e logo a harmonia tirada de seu violino interrompia as conversas entre Henry e Marc. E por mais que o médico se inspirasse e venerasse a sabedoria e conhecimento de Marc, adorava aquelas intromissões. Pois era quando as notas rompiam seu raciocínio que ele sabia que teria mais uma chance de vê-la. Marc também não se importava, ele apreciava a arte produzida por sua filha, e geralmente quando ela começava a praticar, o assunto mudava para música.

Não demorou e as horas gastas com a família Bloch se viram realocadas. As visitas rápidas e sociais a Suzane se tornavam mais íntimas, demoradas... e quentes. No começo, Henry tentou ocultar seu relacionamento, mas foi dissuadido pelo próprio mentor. Thierry não conseguia esconder seus olhares longos e frequentes à jovem Suzane, seu sorriso recíproco quando ela lhe sorria ao servir chá, e logo nem seu desejo carnal ardente.

Mas havia outra lacuna difícil de preencher em Henry. Aquela sede que só era satisfeita na camaradagem, segredismo e perigo da Resistência. Os encontros promovidos por Marc Bloch com acadêmicos, intelectuais e, posteriormente, nacionalistas descontentes de menor aptidão mental, começavam a tomar volume e forma. Entre os últimos a ingressar esteve o filho de um proeminente militar capturado na guerra, mas responsável por fazer o grupo clandestino assumir uma postura mais ativa e ofensiva contra os inimigos da França. Da verdadeira França, e não dessa farsa que você tinha o desprazer de viver.

Marc era mais moderado, porém aceitava seu entusiasmo nos planos de sabotagem, quando ele mesmo sugeria contrapropaganda. Num desses momentos de frustração, Marc o chamou para uma reunião incomum com Le Chasseur, codinome pelo qual se apresentava o filho do oficial. Eles haviam sido contactados anteriormente por um tal Coronel Rémy, um agente a mando do próprio General de Gaulle, interessado em formar uma rede de informações e resistência na França. O contato desapareceu, mas antes deixou instruções sobre como se encontrar com seu sócio, Alaric, em Honfleur.

Foi a mais demorada decisão que você se recordava já ter feito. Ao final, pareceu que todos os interesses convergiam. Você ainda sofria com o final trágico de seu último relacionamento, e tinha um débito a quitar com os malditos alemães. Fazia sentido se unir àquela causa, garantiria um futuro melhor e mais seguro para Suzane, e você realmente se importava com a jovem. Por isso, você aceitou a missão. Com o pouco que sabiam sobre como encontrar Alaric, você viajaria para o norte e se uniria a Rémy. Quando tudo estivesse concluído, retornaria a Paris e fundamentaria os pilares da Resistência nos moldes do General Exilado.
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Mensagem por Vieirinha Qua 21 Fev 2018, 11:22

Vieira nem acredita que conseguiram sair vivos daquele lugar... Já imaginava que o próprio padre Randolphe iria fazer a encomenda de suas almas, mas conseguiram graças à atitude maluca do sargento Francisco...

O Soldado corre ao lado do sargento e sorrindo diz

"Caramba sargento! O sr tem meu respeito viu! HAHAHAHAHAHAH..."

Na corrida ele respira fundo, os tiros ainda doem, estava acostumado com tiros de calibre 22, mas estes foram diferente, as feridas o lembravam que ele deveria ser mais cauteloso e menos instintivo... Então o soldado escuta os gritos de Isabele e já abre um enorme sorriso enquanto engatilha o rifle... Não era necessário falar mais nada... Qualquer um que ao menos portasse um pedaço de pau, tendo a infelicidade de cruzar o seu caminho, seria sumariamente executado...
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Mensagem por Maedhros Qua 21 Fev 2018, 18:30

Assim que chegamos a rua, falo para Dinho:

Senhor, vá na frente com Isabela!! Vou pedir pro Russo ajudar o Viera a ir mais rápido. Eu fecho a retaguarda se os alemães nos perseguirem!

Então falo em inglês:

RUSSO!!! Ajuda aquele ali a andar mais depressa! O Isabela vai na frente com nosso Sargento! Eu vou fechando a retaguarda caso os alemães percebam nossa fuga!

Acompanho os outros e as vezes olhando para trás para ver se somos perseguidos.
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Mensagem por Vercenorax Sex 23 Fev 2018, 10:36

Olho para Francisco e concordo apesar de não ser o que eu pretendia. Agarro Viera pelo braço e o amparo a correr. Não vou usar daquela cena característica de passar o braço por trás do pescoço, porque provavelmente ele não vai conseguir pisar no chão já que sou muito mais alto que ele. Se ele reclamar simplesmente falo:
Nem eu nem você estamos contentes com essa situaçon, mas vamos que a misson é mais imporrrtante.
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Mensagem por Hugar Sáb 24 Fev 2018, 20:48

Thierry
Foram quatro dias de estrada para cobrir cerca de 200 km. Era muito difícil viajar naqueles tempos, com as lembranças da guerra (da curta guerra) tão frescas na memória e na paisagem. Carros de combate destruídos, abandonados. Cadáveres sem identificação. Campos inteiros devastados pelas crateras da artilharia e dos aviões. Havia pouco combustível, e os alemães tinham prioridade no uso dos trens. Conseguir uma carona era difícil e arriscado, e você sempre precisava pagar de alguma forma, fosse com serviço médico (tão raro quanto combustível) fosse com contrabando de morfina.

Você se abrigava durante os dias e as noites aonde era possível. Estações de trem, debaixo das marquises dos prédios, albergues de indigentes (muitos indigentes agora). Mas esta viagem demorada te serviu bem. Você pode como poucos apreciar as paisagens deste lado da França, ainda que houvessem muitas feridas nela, feridas que você não podia curar. Também pode conhecer em primeira mão o sofrimento de incontáveis famílias, uma perda assustadora para tão poucos dias de guerra. E você teve tempo demais para refletir sobre tudo aquilo, em como a existência humana era frágil, e como as armas do seu tempo desafiavam a medicina em quantidade. Quando foi que as armas evoluíram mais rápido que os remédios?

Finalmente você chegou em Honfleur, um santuário no conflito. Quando o inimigo cercou Dunkirk e avançou contra Paris, ele deixou esta parte em relativa tranquilidade. Não haviam marcas diretas da guerra aqui, pouco além de escassez de recursos e o fluxo de refugiados. O lugar vivia de sua posição privilegiada na foz do Sena, embora ofuscado pela giganteza de Le Havre, tão próxima. Ainda assim, a marina era apreciável pela sua beleza e a de seus barcos.

Você ainda tinha uma semana até a data combinada para encontrar o tal Alaric aqui, dias que aproveitou para conhecer a cidade e os arredores, reexaminar seus planos, conhecer pessoas, e escrever cartas para Suzane. Mas quando chegou a véspera do dia combinado, que a pura excitação o impedia de dormir e desta vez você não podia se sedar, você soube que tudo daria errado. Você ouviu fogos de artilharia anti-aérea disparando contra os céus em Le Havre. Os projéteis riscavam a noite e explodiam em flashes rápidos que podiam ser avistados de qualquer janela em Honfleur. Então, antes que o sol raiasse, a pequena cidade foi ocupada por tropas alemães, que chegaram pelo rio e pelas estradas, bloqueando pontes e tomando o porto.

Era evidente que algo tinha dado errado e você não encontraria Alaric da maneira como havia combinado, porém não seria você a ficar parado esperando ser visto. Todo esse tempo reforçou suas convicções, e você estava decidido a encontrar essa Resistência. Então, deduzindo que eles se aproximariam de Honfleur pelo leste e por solo, você se apressou em investigar os campos e suas investigações deram resultado. Um camponês revelou ter avistado homens armados em uma fazenda próxima, que não vestiam nenhum uniforme. Era tudo o que você tinha para seguir e enfrentou mesmo assim.

A fazenda era fechada por uma cerva-viva espessa, e bastou colocar um passo para dentro do terreno para ser abordado por homens armados. Homens franceses, vestindo pouco mais que farrapos agora, a maioria com ferimentos recentes abertos e sinais claros de cansaço e estresse intenso. Esta talvez tenha sido a parte mais difícil e mais arriscada, e não levaria nada para que eles te matassem ali mesmo. Mas o nome Alaric foi reconhecido por um deles. Você encontrou quase vinte homens descansando em um estábulo, proibidos de acessar a residência da fazenda. Três deles eram muito diferentes dos demais, vestiam fardas que você não reconhecia, estavam bem armados e falavam uma língua estranha.

Não havia nenhum Alaric ali, mas um líder chamado apenas de Isabelle (que eles insistiam se tratar de um homem) era esperado que chegasse em breve, e ele saberia o paradeiro de Alaric. Neste tempo, você colocou seus serviços de médico em prática. Haviam muitos feridos e você não tinha motivos para economizar primeiros-socorros. Mas você sabia que quem fosse esse Isabelle precisava chegar logo, pois se você foi capaz de encontrá-los, os alemães também logo seriam.

Vocês ouviram o som de tiros próximos e uma patrulha foi investigar. Você já havia costurado oito pessoas desde que chegou ali, muito gratas agora pelo seu serviço, quando três novos homens apareceram no estábulo. Um deles carregava um rifle, vestia uniforme inglês e tinha a cruz de médico. O outro era um rapaz muito novo, vestia uniforme alemão, era rendido pelos demais e tinha ferimentos suficiente para morrer logo de hemorragia ou tarde de infecção. O terceiro vestia apenas partes do uniforme inglês, era musculoso e carregava uma espécie de submetralhadora nos braços. Ao ver você e a enfermaria improvisada, ele se exalta:

- Que merda está acontecendo aqui? Quem é este homem? - apontando para você.

Nate
Pierre improvisa uma maneira de carregar os quatro rifles na sua caminhada até a fazenda. Norman guia o caminho com a submetralhadora pronta para qualquer eventualidade, mandando o inimigo capturado na frente. Os corpos dos alemães abatidos ficaram na estrada para serem comidos pelos vermes.

A entrada da fazenda ficava a menos de cem metros e vocês foram recebidos por uma patrulha de partisans que foram investigar os sons de combate, e ficaram aliviados em saber que o esconderijo não havia sido descoberto e que ainda haviam capturado um inimigo.

A fazenda é pequena e consta de três prédios principais, sendo a residência, o estábulo e o celeiro. Quase todo o terreno é fechado pela cerca-viva, muito conveniente já que toda a área próxima a foz do Sena é plana e há poucos pontos elevados, ocultando suas movimentações. Conforme Norman explica, a ocupação não foi violenta e Isabelle instruiu que todos tratassem os moradores e funcionários como aliados. Dessa forma, foi feito algo próximo de um acordo, que proibia aos soldados e partisans de entrarem na residência ou de pilharem o local, e em troca as pessoas que ali moravam não tentariam fugir ou alertar o inimigo.

- Já faz algum tempo que estamos aqui - Norman comenta baixo enquanto vocês avançam para o celeiro - E este equilíbrio está muito frágil. Nós estivemos em ação desde a madrugada, e não foi diferente com os partisans. Além do cansaço físico, eles perderam muitos homens numa emboscada, e isso devastou a moral. Há também três soldados soviéticos os acompanhando, aqueles que eu havia mencionado mais cedo, e isso é o mais estranho de tudo. Eles são liderados por um homem que se intitula Boris, e sua patente me pareceu ser maior que a do próprio Tenente Locksley, senhor. Eu não posso dizer que confio neles, mas certamente sabem usar armas e ainda não fomos suas vítimas.

Vocês avançam até o estábulo, abrigo onde a maior parte dos homens pode se recuperar do cansaço, e também um ponto mais elevado que era usado de vigia. Norman chega falando alto para que os que falassem inglês partilhassem de uma boa notícia:

- Finalmente temos um médico na companhia! Um médico de combate de verdade e ele terá muito trabalho com a gente, não é mesmo?

Mas antes que pudesse terminar a frase, Norman cala a si mesmo. Vocês estão diante da porteira aberta do estábulo, e seu interior parece uma enfermaria de campo! Deve haver quase vinte homens aqui, e quase a metade está usando ataduras recém fechadas e toda sorte de primeiros-socorros. Um único homem, vestindo camisa de mangas que cobrem todo o braço, está fazendo o atendimento e, ao que parece, está fazendo tudo muito bem. Desde a remoção de corpos estranhos dos machucados até a esterilização, costura e administração de medicamentos em seringas. Claramente foi isso que impressionou Norman, que observa atônito o rapaz atendendo em um banco comunal rústico e mandando os curados descansarem sobre pilhas de feno.

- Que merda está acontecendo aqui? - Norman se exalta - Quem é este homem?
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Mensagem por Blanchard Dom 25 Fev 2018, 08:54

Ao ver e ouvir as figuras que chegam, digo para o próximo paciente (francês):
Um minuto, já estarei de volta.

Levanto-me e passo pelo alemão, prestando uma continência para os que chegam. Digo (inglês):
Doutor, meu nome é Thierry, procuro por Alaric.

Respondo o soldado forte dizendo:
Dia de surpresas para todos nós. Será que você poderia amarrar nosso amigo em alguma cadeira ou pilar?
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Mensagem por Hugar Dom 25 Fev 2018, 14:09

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