Vingador Negro
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Prólogo: Contexto Histórico

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Prólogo: Contexto Histórico - Página 4 Empty Re: Prólogo: Contexto Histórico

Mensagem por †_Junior_† Qui 16 Mar 2017, 11:40

Após as palavras do general, digo:

Nenhuma dúvida senhor!

Quando o alemão companheiro da Legião toma a frente, afirmo com a cabeça e aguardo a dispensa. Antes, olho para a pasta que foi dada ao tenente Locksley e fico curioso com seu conteúdo.

[Gostaria de saber quais informações existem nessa pasta...]
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Prólogo: Contexto Histórico - Página 4 Empty Re: Prólogo: Contexto Histórico

Mensagem por Hugar Sex 17 Mar 2017, 19:25

Entrecena

Vieirinha e Sabão
O Tenente Barca é jovem, bem aparentado, muito controlado, e aparentemente é um homem estudado, a julgar pela maneira de falar. Entretanto, ele recusa contato quando vocês o procuram, limitando-se a dizer coisas do tipo:

- Haverá muito tempo para conversarmos durante a viagem. Por hora, apenas preparem suas malas e não se atrasem no dia. Estejam atentos a tudo que disserem de agora em diante, dentro e fora do quartel. Não é seguro comentar sobre a missão com ninguém, nem mesmo com nossos amigos e familiares. O interesse do Estado Brasileiro deve vir acima de tudo, e depende do segredo dessa operação.

Nos dias que se seguem, Sabão e Vieirinha não se encontram, nem encontram o Tenente Barca ou o Capitão Mourão Filho, nem qualquer um dos demais praças que seguirá na missão. O Rio era uma cidade muito grande, de toda forma. A ansiedade tomou conta de vocês nesses dois dias, de forma que comer, dormir e até mesmo executar as tarefas cotidianas eram penosas e a ideia de cruzar o Atlântico para encontrar os infames alemães não saía das suas cabeças. Vocês preparam suas coisas para a viagem, tentando prever condições climáticas, alimentação, e armamento (quando aplicável).

Daniel e Boris
Os partisans deixam o Cyclamen Bar aos poucos, clandestinamente, pela adega. Os nazistas instituíram toque de recolher na cidade toda, de forma que ser pego andando pelas ruas de Le Havre pode terminar em prisão... ou ainda pior, tão perto do porto. Os franceses fogem por vielas escuras e empilhadas de lixo até as garagens onde esconderam seus caminhões e os pontos combinados de coleta. Os soviéticos se movimentam furtivamente, empregando táticas de invasão e sabotagem. A tensão é quase insuportável.

Daniel Blanchard segue o próprio Isabelle até uma casa de dois andares, propriedade de um partisan abastado. Uma criança pequena surpreende a todos quando entram sem acenderem as luzes. É a filha do partisan, que acordou com o menor dos ruídos. O sujeito sobe as escadas para colocar a filha para dormir novamente e aponta a direção da garagem. O caminhão é grande e a caçamba é coberta por lona, e divide espaço na garagem com um carro e uma lambreta. As ferramentas no fundo distraem Daniel momentaneamente da tensão.

- Não há tempo a perder, entre no caminhão - Isabelle sussurra, entrando pelo lado do passageiro - O homem não vai. Ele tem família. O caminhão vai ser bem à Resistência.

Os caminhões ocupam as ruas, solitários e barulhentos, e são aos poucos ocupados pelos partisans, que se disfarçam de homens do campo nas carrocerias. Boris separa sua equipe em dois grupos, estando ele e mais um em um dos caminhões e os demais três em outro. O comboio se forma na saída mais ao leste da cidade, observado de perto pelos postos e patrulhas nazistas.

Robert, Hans e Cristhian
Vocês e os demais da sala são dispensados. Antes de retornarem ao saguão comum do prédio, todos prestam continência ao Tenente Locksley, instintivamente. Após deixarem a "64 Baker Street", fica difícil imaginar que aquele pequeno grupo se reencontraria em algumas horas para uma missão de alto risco em território hostil, e que um encontro com o General de Gaulle e o Coronel Passy demoraria a ocorrer novamente.

A apresentação ao Quartel-General da RAF em Uxbridge foi rápida, e praticamente ninguém lá sabia quem vocês eram, e isso abalou um pouco o moral. Como poderiam ir arriscar a própria vida sem nenhum reconhecimento do povo? Uma viagem noturna os levou, em carros militares, até a base aérea de Tangmere, e apenas lá puderam descansar de fato. Tiveram dois dias inteiros para preparem todo o equipamento, pois o mau tempo impediu os aviões da base secreta de Tempsford de decolarem. Locksley aproveitou o tempo livre para se exercitar e ler o material da pasta, alternadamente. Toda a segunda parte da missão estava bem detalhado, assim como continha fotos aéreas de Le Havre e arredores, a marcação dos principais locais e rotas, dossiês e protocolos. A operação foi muito bem planejada, e previa praticamente qualquer situação que se mostrasse presente.

A chegada do Esquadrão Nº 138 foi recebida com empolgação por parte dos britânicos, legionários e funcionários da base aérea. Seus aviões estavam agora sendo inspecionados por mecânicos e abastecidos. O voo ocorreria apenas a noite, o que permitiu tempo para uma inspeção prévia dos planadores alemães roubados. Suas asas eram enormes, mas a estrutura de aço e madeira parecia muito pequena para transportar tantos homens. Os soldados e pilotos confraternizam uma última vez antes do início da missão. Uma missa é rezada na capela da base aérea. Deus Salve o Rei... e suas peles.
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