Uma pequena vingança

Digo a Jethro:
Deixo-os todos devem arcar com as consequências de seus atos. Obrigado, prefiro meu vinho puro.

Eu comento com Salan em tom de voz baixo:
O elfo deixa o flanco desprotegido em situações de nervosismo, e ou outro ali capacho dele, se desespera facilmente. Vamos observá-los à todos com muito cuidado. E o sacerdote mais louco não caberia no mundo.

Quando o mago que entra na taverna e dá um "choque" nos dois eu começo a rir, bem foi uma cena engraçada, e quando o elfo, Agrippa já se prontifica e já se subjuga ao outro eu digo a Salan em tom de voz normal:
Um baba ovo da maior categoria este um aí.

Dai de forma alta e clara para que ninguém duvide eu indago ao mago:
Creio que sejas os nosso contratante caríssimo?

Já procurava levantar-me quando sou atingido pelo raio, sinto meu corpo tremer, e acabo por deixar uma boa quantidade de saliva escapar da minha boca. Quando o efeito momentâneo passa pelo meu corpo, levanto os olhos para o elfo dourado e me arrasto para minha espada, seguro e fico de pé, apontando para o pequenino, falando em alto e bom tom:

- Escute aqui rato linguarudo! Sua vida foi salva por esta vez, deve sua vida de merda, a um elfo dourado. Portanto pegue seu filhote de ogro e siga sua vida miserável. Pois se continuar a respirar o mesmo ar que eu, juro sobre os olhares dos presentes, que todas as vezes que notar que você insinuou ou mesmo falou meu nome em vão, vou rebaixar-me a seu status e te desafiarei sobre as leis de Blator para um combate de honra. Matarei a todos aqueles que tomarem seu lugar no combate até não restar mais nenhum que morra por ti. Digo a ultima frase olhando para seu ogro e os dois levas - E então eu usarei minha espada para empala-lo, pela fúria de Crezir.

Vejo tudo acontecer com apenas um sorriso no rosto. Nada escandaloso. Assim que Fin comenta, respondo só a ele:

Isto é melhor que aqueles bufões que contratei! Espetáculos que o munda dá, impossíveis de comprar!

A Jethro, digo:

Bem amigo, uma bebida oferecida não se nega. Mas creio que devemos fazer uma troca, beba do licor também. É de ótima qualidade.

Quando Galdor nos encara, levando a copo de licor em sua direção em cumprimento e com um sorriso na cara.
Terminado toda a confusão, digo em voz alta enquanto ajeito o cinto na minha barriga e saio do balcão em direção ao mago que chegou:

Bem crianças, acho que a hora de brincar acabou. Não queremos dar uma má impressão ao nosso bom anfitrião. Não é mesmo, senhor Cirdan Vardamir.

Eu simplesmente espero o que Cirdan vai dizer, mas pelo que Galdor diz eu considero por um profundo gole no vinho e depois um sorriso e um toque no pomo da espada.

Faço a troca de bebidas com Salan, cedo um gole do vinho, tomo um pouco do licor, após desfazermos a troca e aparece o elfo dourado, deixo o vinho com Boifrano após ter sido chamado e digo:

Bom, pode terminar o vinho se quiser. Agora o dever de sacerdote me chama, pelo visto.

Peço licença e chego perto dos dois que foram atingidos pelo raio para ver como está seu estado e se precisam de algum cuidado, sempre com um olho no mago para ver se ele não vai fazer algo mais, comentando:

Bom, senhores, acho que já chega de brigas por hoje, não? Deixem-me ver seus estados.

Jon:
Dilinguer não se importa com a discussão e a briga. Ele já esteve em lugares bem piores e, portanto, mantém seu sendo de humor, só ficando sério quando a magia é feita.

Você pega o alaúde e dedilha suavemente, enquanto sopra palavras ao vento frágil que entra pelas janelas. O mago não está nervoso com nenhum de vocês, sua aura e seus gestos não demonstram agressividade.

Jetro:
Boifrano concorda e agradece pela proteção.

Agrippa:
O mago lhe devolve o cumprimento e diz calmamente, em élfico:
Muito bem Agrippa Mellius, Flamel foi um grande mestre, apesar de seu ceticismo contra as instituições. De qualquer forma, aceite meus pêsames por seu assassinato covarde, assim como aceito, neste momento, a dívida de vocês. Só estarão libertos dela quando me for conveniente.

Fineas:
O mago olha para você e responde:
Caso fosse de meu desejo prendê-lo, sua mente sequer teria percebido que seu corpo não mais responderia a ela.

Groot se levanta com dificuldade, ainda arrastando a perna. Com uma voz quase de choro ele pede:
Água, água...

Fin:
O mago lhe responde:
Para muitos aqui, sou mais que um contratante. Você já sabe meu nome.

Salan:
Para você, ele diz:
Seria sábio se seus novos companheiros seguissem sua palavra, ao menos neste momento.

Todos:
Enquanto isso, Salan e Jetro trocam seus copos. O sacerdote diz que seguirá um chamado do dever. Ele simplesmente descarta seu precioso copo de vinho, deixando-o sobre o balcão, com seu amigo Boifrano. Ele tenta iniciar um diálogo, mas a resposta de Galdor inviabiliza uma aproximação amistosa. Groot está assustado, ele ainda não consegue responder muito bem à situação.

As provocações não acabaram e parece que não acabarão tão cedo. O guerreiro elfo jura que lutará por sua honra, mas seus inimigos também seriam honrados? As juras contra o pequenino, em resposta à declaração de guerra – travada evidentemente por Groot -, os colocam em lados opostos. Quais seriam as movimentações dos outros presentes?

A indicação clara contra os levas acaba com a resposta irônica de um e a desafiadora de outro.

Agrippa está completamente excitado com a situação. Uma invocação tão poderosa, com tão pouco esforço. Parece que ele encontrou pessoas pelas quais tem interesse, de verdade, não como esses ladinos e guerreiros, que só sabem atacar, atacar e atacar. Não valorizam o que há de mais importante.

Jon sabe que a situação não foi provocada por ele, mas será que Galdor não aproveitará para julgá-lo como culpado e mostrar mais uma vez sua superioridade?

O mago carrega no ombro esquerdo uma bolsa de couro. Ele conversa por alguns segundos com Carlos. O taverneiro e seu ajudante devolvem seus porretes à parte interna do balcão. Carlos volta para seus afazeres, deixando as disputas para o mago.

Ele se aproxima da mesa onde vocês estavam sentados, faz uma cara de desaprovação ao ver bebidas derramadas, escolhe uma parte seca para sentar e diz, enquanto o meio-elfo se apressa para limpar a mesa:
Guardem suas espadas para aqueles que a merecem. Pelo jeito, nem mesmo será necessário o combate com ocultistas, vocês mesmo tratarão de se matar. Cada um é o responsável pelo seu destino. Aqui nós lamentamos a morte de irmãos caídos em combates com monstros, selvagens e criminosos. Traidores são desarmados e colocados pra correr de volta pra seus locais de origem. Nós temos algo maior que qualquer indivíduo aqui presente.
Vamos, sentem-se, nós temos tarefas urgentes.

Com a mesa limpa, comidas mais pesadas são entregues. Costelas e carnes assadas, grãos, batatas cozidas, pães e algumas frutas. As bebidas são novamente servidas e o mago não hesita em encher um dos copos. Ele encosta o cajado no peito direito e coloca, suavemente, a bolsa de couro de pé sobre a mesa.

Fico mais calmo quando o mago parece-me "inofensivo". Olho para Dillinguer e digo:

Depois terminamos nossa prosa.

Me aproximo da mesa onde o mago está, me sento e falo educadamente:

Me chamo Jon Tinuviel ,é um prazer conhecê-lo, senhor Vardamir. Que tarefas urgentes são essas que o senhor fala?

Mantenho os olhos fixo no mago.

Peço água e dou a Groot:
"Aqui meu amigo, não imaginei que a confusão seria tanta, as pessoas andam muito descontroladas"

Pergunto a Jethro:
"Ele ficará bem? Não é apenas um guarda-costas mas um amigo, insubstituível!"

Tentando me aproveitar da loucura do sacerdote:
"seu amigo boifrano disse que vc vai ajudar Groot"

Baixo a cabeça e faço uma reverência à Cirdan:
"Senhor, desculpe a confusão, não tinha a intenção de causar problemas ou ofender ninguém, apenas deduzi, inocentemente, sem saber qual grave poderia ser uma dedução, algo a respeito do senhor Galdor, o qual não reagiu bem, mas já aprendi que deduções não são bem-vindas, tratarei de controlar minha língua e ser mais cordial"

Quando Galdor fala sobre combate honrado eu digo, em voz baixa:
"Senhor Galdor, não era minha intenção ofendê-lo, quiçá embrenhar-me em contenda com tão exímio espadachim como o elfo que demonstrou agora ser. Lamento o ocorrido, como lamento também, e talvez até mais, que não poderei pagar minha vida em fezes como vc deseja, seria, ao menos a meu povo, e talvez não ao seu, mas duvido que seja hábito de elfos, quitar pendências com o que despojamos depois de nos fartar de comer. Quanto ao ar, farei conforme o senhor deseja, e tratarei de depois que o senhor dividir o ar que é seu e o que não é, respirarei apenas do ar que não lhe pertença, pois não sou um ladrão para pensar em roubar-lhe um bem tão valioso. Mas, peço ao senhor que considere um aviso, se também não for uma ofensa, e caso seja, considere, por sua gentileza e nobreza minhas sinceras desculpas, mas nós pequeninos, somos, como o nosso próprio nome diz, diminutos demais para alguém tão valoroso quanto o senhor, não se despreze por mim, não valeria a pena."

Ofereço um pedaço de pano limpo, se possível um lenço, a Galdor:
"Tome, limpe-se, ainda há noz moscada em seu rosto, e não seria de bom tom que um elfo nobre e orgulhoso como o senhor negociasse com nosso senhor Cirdan com a face suja por uma molecagem como a a minha, já não basta nosso empregador ter visto um guerreiro seu caído, isso já seria demais, perdoe-me e como forma de demonstrar minhas sinceras desculpas e que me preocupo com vossa imagem, assumo agora frente a nossos amigos e a nosso amigo e empregador senhor Cirdan que enquanto o senhor não julgar que sua honra fora lavada eu me comprometo a oferecer meus serviços de menestrel ao lado do bom amigo Jon, como forma de enaltecer o seu nome e os seus feitos até que o vexame que involuntariamente ocorreu neste lugar seja esquecido."

off: quero realmente demonstrar arrependimento.

Antes de qualquer coisa, lanço um olhar, primeiro para Galdor, para Fineas e para Groot, depois concordo com Fineas:

Bom, não escutei quando ele disse isso, mas se o fez, disse a verdade.

Depois, para os três, ainda sério:

Mas vou pedir algo em troca de ajudá-los. Poderia tentar forçá-los a isso, mas milagres não devem ser usados à toa. Quero que depois de ajudá-los, antes de votarmos à mesa, os três se deem um abraço e fiquem amigos. Se não o fizerem, será a primeira e última vez que os ajudo. Combinado assim?

Uso então Curas Físicas nos dois que estão machucados e ao final, ainda meio que de olho neles, vou pegar o copo de vinho, vou para a mesa, puxo duas cadeiras, sento em uma e chamo Boifrano para vir também.

Então, digo para o mago:

Peço sinceras desculpas pela atitude dos outros, mas agora eles já aceitaram ficar amigos novamente. Mas não pude deixar de ouvir, falamos mesmo em cultistas? Se for isso mesmo, dou graças aos deuses por poder estar nesta missão. Soube de alguns sacerdotes que caíram nas mão dessa gente e de nossa parte pelo menos, como sacerdotes não podemos ficar parados diante de algo assim.

Off: Fdp ainda fica tirando sarro "Exímio espadachim" o caralho eu caí.

Ainda meio deslocado com a situação devolvo a montante a bainha e recebo o lenço da mão de Fineas quase arrancando de sua mão. Limpo meu rosto e ignoro suas palavras, respondendo a ação de Jethro:

- Amizade não é medida com abraços e tapinha nas costas, sacerdote. Sua ajuda será devolvida por mim através de préstimos quando ao meu alcance. Se não, nem se dê ao trabalho de usar seus milagres em mim.

Procuro uma mesa separada, mas próxima da mesa do mago. Fico comendo muito, esperando que ele explique a situação.

Sento a mesa, me acomodo e digo:

Vamos aos assuntos então.

Off: Árabe, esclareça quanto de karma quer gastar em cada um, por favor.

Off: carai Saulo, chorei de rir aqui!

Procuro subir numa cadeira e ficar na mesma altura de Groot, estendo os braços abraçando meu guarda-costas e tentando abraçar Galdor:
"Vc está certo amigo Jethro, abraços são sinais de boa fé e amizade para nós, nós...."

Quando percebo que Galdor passou direto, mudo a frase:
"..Bem, talvez o senhor Galdor não goste de abraços e não queremos irritá-lo, isso pode ser perigoso, melhor me sentar e ouvir o que o senhor Cirdan tem a dizer. Groot, por favor, fique mais próximo do senhor Galdor, temos uma dívida com ele e alguém importante pode precisar de ajudar, mas não deixe de tirar os olhos de mim tbm"

Sento-me e aguardo que Cirdan comece a falar.

Não sei exatamente quanto de dano físico cada um tomou, mas pretendo usar o suficiente para deixar os dois inteiros de novo.

Eu me sento à mesa e faço sinal para que o mago toque em diante o assunto.

Eu apenas acompanho Galdor e me sento para comer, enquanto aguardo o mago pronunciar-se.

Jon:
Dilinguer levanta seu copo e diz:
Vá, vá descobrir o caminho de sua morte.

O mago lança um olhar e Dilinguer se encosta na cadeira e fica a olhar para o teto, como se não percebesse a ação de Cirdan.

O mago lhe diz:
Sente-se Jon, sua música será uma boa incentivadora... Durante a viagem, trate de alegrar vossos amigos. Odeio aqueles que sequer sonham em vencer.

Fineas:
Groot toma a água, meio babando. Depois se recompõe, pega o gládio e tenta não apresentar incômodo.

O mago lhe diz:
Uma confusão completamente desnecessária. Este não é um bom momento para disputas menores. Isso deixamos pra camponeses embebedados ou prostitutas desesperadas.

Jetro:
Quando você lança o olhar, Groot sente medo. Sacerdotes são o tipo de gente que ele não entende.

O mago lhe responde:
Desculpas aceitas. Sim, acho que você poderá vingar alguns dos seus.

Todos:
O sacerdote se aproxima de groot, toca em seu corpo e diz algumas palavras com força e fé. Depois se aproxima de Galdor, coloca as mãos sobre seus ombros e faz o mesmo. Uma pequena luz emana das mãos do sacerdote em ambos os casos. Glador e Groot se sentem o desconforto deixar seus corpos.

Quando Jetro puxa duas cadeiras, o mago fica observando, sem saber o que perguntar.

Fin e Salan se aproximam e sentam-se e todos já perceberam que eles se protegerão.

Agrippa está quase obcecado com o cajado do mago.

O mago olha curioso para Galdor, que se serviu de uma porção desproporcional de comida, ainda mais para um elfo. Ele não se serve de comida, parece que já está alimentado. Abrindo a bolsa ele retira uma bolsa menor, de couro muito grosso, de onde retira um tinteiro fechado e uma pena. Da bolsa maior ele saca dois livros. Eles estão fechados, amarrados com uma espécie de barbante. Um deles parece ser relativamente novo. O outro está em mal estado de conservação. A sua capa de couro tem cortes, folhas estão parcialmente para fora e sem alguns pedaços. Ele abre o livro mais inteiro e começa a fazer anotações no livro mais novo, enquanto diz:

Há muito tempo uma família de nobres guerreiros defende nossos postos em nosso sudoeste, pouco antes das Montanhas Morânicas. Esta família chama-se Lancaster e seu escudo é um olho de fundo, com uma espada à frente, representando a vigília constante de algumas gerações.

O último evento notado naquela região foi a derrota parcial de um grupo de cultistas do mal. O Patriarca da família Lancaster, Paolo, é um cavaleiro veterano, que combateu a seita em diversos momentos, tornando-se conhecido por suas vitórias corajosas.

Porém, Paolo foi ferido há duas luas cheias atrás, quando ele e seus filhos Pedro e Franco comandaram alguns soldados contra um destacamento de monstros e demonistas, que lutavam em aliança. A maioria das criaturas malignas foi morta, mas não encontramos aquele que é conhecido como Abridor de Caminhos, um monstro pequeno, porém capaz de acelerar de forma mágica a abertura de portais que trazem criaturas infernais para nosso plano.

Pelas últimas notícias que recebi, as coisas não estão boas para Paolo. Ele ficou seriamente doente. Um de meus soldados informou que ele está amparado por um sacerdote de Selimon, de um templo cujo mestre conheço, mas ainda não o encontrei para questionar tais assuntos. Seu filho mais velho também adoeceu. Eles nos pedem ajuda, pois suspeitam que são atacados magicamente. A resistência física da família era muito boa. Dois caírem seriamente doentes de uma só vez, não me parece algo natural.

Ele olha para Dilinguer e depois diz para vocês:

O grupo deste sujeito buscará a trilha do Abridor de Caminhos, pois tentaremos um abatimento silencioso. Enquanto isso, vocês socorrerão a família Lancaster. Mas se tiverem qualquer informação que possa levá-los para perto do Abridor, não tenham dúvidas, avancem e o matem. Quanto mais longe forem, mais serão recompensados por mim e por meus aliados, e eles não são poucos.

No caso da família, se for alguma magia de podridão, vocês devem encerrá-la a qualquer custo. Caso seja uma doença contagiosa, outros sacerdotes precisarão ser mobilizados para combatê-la. De qualquer forma, vocês estarão sobre riscos.

Escuto com atenção as palavras do mago e dedilho no alaúde:

"Nas sombras da noite,
a criatura se esconde.
Terrível e sombrio
É o Abridor de Caminhos"

Depois pergunto ao mago:

Você nos fornecerá mantimentos para essa viagem? Algum transporte talvez?

Como um pouco, aguardo Jon ter a sua resposta e pergunto:
"Senhor Círdan, presumo, pelo que disse, que sairemos daqui, até bem perto das Morânicas, onde parece, estar infestado de monstros e disso que vc chamou de demonistas, ouvi algumas histórias, do que os mais antigos chamam de segundo ciclo, devem ser perigosos.

Então chegaremos até o castelo destes Lancaster, presumo, claro, que tenham um castelo, fortificado, já que estão em guerra e vamos auxiliar esse sacerdote que cuida da saúde do bom Paolo.

Só temos um sacerdote entre nós (aponto para a cadeira vazia), herr, bem, talvez dois, mas duvido, e devo estar enganado, que os não sacerdotes dominam a arte da cura, então me veio a dúvida, mesmo que o senhor Paolo venha a não melhorar, não que eu não queira isso, mas é uma possibilidade, ainda assim receberemos nossa quantia integralmente?

Veja, não é a avareza ou o olho-gordo que motiva essa pergunta mas um questionamento sobre em que poderei ser útil a um homem adoentado? Posso cantar e contar histórias para ele, mas não acho que isso vá ajudá-lo muito, porém, mesmo que não possa ajudá-lo, vou me deslocar por distância grande e me colocar em perigo.

E veja mais uma vez, estou um pouco confuso do que realmente teremos que fazer e é difícil orçar de maneira justa quando não se sabe bem o que vai acontecer"

Ouço o mago com atenção, enquanto como e bebo um pouco, então depois tomo a palavra:

Pelo que entendi, nossa missão é ir até lá e ajudar a família Lancaster e caso encontremos alguma pista sobre o tal Abridor de Caminhos, acabar com ele. Só não entendemos muito bem aqui a parte sobre qual ajuda exatamente dar a eles. Seria no combate aos seres que atacam o lugar, tentar encontrar uma cura para essa doença que se abateu sobre eles ou ambos?

Pergunto isso porque até como meu amigo bem lembrou, se eles estão sendo assistidos por um sacerdote de Selimon, sabemos que eles estão entre os melhores na arte da cura, mas não são muito amigos do combate, principalmente os Mártires, que pode ser o caso do sacerdote que está lá.

Então, respondendo à observação de Fineas:

Realmente, Boifrano também é um sacerdote, mas não é do tipo que opera milagres e luta como eu. Até insisti para que ele ficasse no templo, mas ele preferiu me acompanhar.

Ao ouvir a proposta, digo:

Bem, se esses são os seus termos, gostaria de discutir o meu lado. Quero saber quanto lucramos de sua parte pelo trabalho. Também já quero anunciar  que toda e qualquer propriedade material de qualquer um de seus inimigos estará em discussão quanto ao proprietário final. Feito isto as partes, no caso, Fin e eu, honraremos nossa palavra até o final. Porém a uma cláusula muito importante, qualquer situação de morte certa ou chance de sobrevivência menores que um grão de areia, estará em revisão.

Assim termino alisando meus bigodes e dizendo:

Se quiser, Fin pode escrever nosso contrato e os presentes serem testemunhas de nossas palavras.

Quando o mago começa a falar, eu tiro papel, pena e tinta e começo a tomar notas dos nomes e lugares que ele vai dizendo.

Ouço toda a história do mago e o que Salan diz, por fim eu considero:
Concordando com meu sócio leva. Nós nunca tivemos grandes exigências de nossos contratantes, a simplicidade sempre regeu nossos contratos diferente de nossas regalias, não é Salan? HAHAHAHA, mas enfim, morte certa e sobrevivência ínfima não constam. Todo e qualquer espólio de guerra que não esteja num morto terão sua posse discutidas, não queremos questionamentos quanto à nossa maneira de lidar com os assuntos e por último, mas o mais importante, o quanto lucramos. Discutidos e acordados esses termos mantimentos para a viagem e uma direção pela qual seguimos e podemos assinar o contrato.

Passo a mão pela minha barba e concluo:
Papel e tinta, mas carvão também serve, e encerramos nossa conversa.

Com exceção de Agrippa e Jetro, todos por favor rolem 1d20 para barganha.