Uma pequena vingança

Para não prejudicar o andar da aventura, levem em consideração que me mantive calado apenas observando as coisas, o sacerdote e ouvindo sua fala mansa. Quando Franco dirige o olhar para mim, faço um sinal com a cabeça de não há importância. depois quando todos começam a se distanciar e arranjarem serviços e afazeres eu pego minha aljava, e já com a espada, pois não a havia tirado e digo que farei um passeio pelas redondezas, incluindo principalmente o vilarejo, e que o farei a pé.

Para a pergunta de Tomás sobre Boifrano, respondo apontando para onde está Boifrano:

Não, ele não é um Enviado. É um ser humano como nós. Em verdade, ele também tentou ser um sacerdote, mas não conseguiu aprender a invocar milagres nem perdeu o medo de lutar. Assim, cabe a mim proteger a nós dois.

Quando os outros acusam Tomás e ele me olha pedindo apoio, digo indignado:

Como é que conseguem pensar uma coisa dessas? Olhem os fatos que eles falam por si mesmos. Ele é um sacerdote e se ele ou qualquer um de nós fizer algo assim, como aliar-se a forças demoníacas, somos punidos pelos deuses e perdemos nossos poderes. Só o fato de ele estar lá  mantendo o doente vivo significa que seus poderes ainda estão com ele, então ele não fez nada de errado. Está acima de suspeita. Nem eu que sou de Plandis sequer cogitaria suspeitar dele.

E depois, quando Tomás se levanta, começo a me levantar juntamente com ele.

Deixe-me acompanhá-lo, sim? Também perdi o apetite.

Se ao sair, ainda escuto Jon falando comigo, dou uma parada e digo:

De onde eu venho, quando ofendemos alguém sem intenção, o melhor caminho é se desculpar com sinceridade. Ele tem como patrono o Deus da paz. Tentem conversar com ele quando estiver mais calmo. E não se esqueçam de levar os biscoitinhos das desculpas.

Por fim, para Boifrano:

Vamos, amigo. E pare de fazer caretas para eles. Não é hora de fazer brincadeiras.

E então aperto o passo para acompanhar Tomás.

Me mantenho impassível, após a resposta do Clérigo, então quando ele fica de pé, também me levanto e antes dele deixar o ambiente onde estamos digo para ele escutar:

- Se Franco não tolera ingratidão, qual será então sua tolerância com aqueles que fizeram o mal a sua família!?

Quando me vejo sozinho, me levanto e vou até o castelão ou alguém que comande a guarda do castelo. Quando achar digo:

- Preciso de dois dos seus homens! O sacerdote tem dois suspeitos e preciso interrogá-los.

Galdor, Jon, Jetro
O servo diz para Jon:
Acompanhe-me, antes eu ajudava o senhor Paolo a cuidar dos documentos, hoje eu sou praticamente o único responsável pela sua manutenção.

O sacerdote Tomás agradece a companhia de Jetro e diz:
Venha, vou lhe indicar um lugar tranquilo para que possa exercer sua fé.

Para Galdor, ele responde:
Não é minha missão apontar qualquer castigo, para qualquer pessoa.

Jon:
Vocês se retiram e começam a seguir para uma pequena sala que contem poucas prateleiras com livros. Vocês se sentam numa pequena mesa de madeira, que tem duas cadeiras de madeira. David começa a mexer nas estantes e lhe entrega uns livros e uma caixa de madeira, com alguns documentos.

Galdor e Fin
Separados, vocês se encontram na saída da fortificação. Galdor só consegue dois jovens, mas que claramente não estão em condições de combater seriamente.
Fin atravessa os portões e pode ver, ao longe, Agrippa, Fineas e Groot.

Jetro
O sacerdote o leva até o aposento de Franco. Ele diz:
Como me defendeu, vou lhe ensinar uma oração de meu Deus. Ela se chama A Serenidade do Sábio:

Quem sabe cala.
Quem fala não sabe.
O Sábio vive calado,
Voltado para dentro de si,
Mitiga o que é agudo,
Deslinda o que é emaranhado,
Suaviza o que é violento,
Nivela-se com o que é singelo.
Assim conscientiza ele a Realidade.
Unifica-se com o grande Uno,
Mantem-se equidistante de simpatia e antipatia,
Indiferente a lucro e perda
Acima de louvor e vitupério.
É nisto que ele vê a verdadeira nobreza.

Também amarro o cavalo e digo:

Ainda bem que temos problemas, senão minha vinda até aqui tinha sido em vão. Vamos cortar esse mal pela raiz.

Saco a espada e fico atento ao ambiente. Mas antes vejo se a fogueira ainda esta quente ou está a muito apagada.

Salan
Enquanto você observa que as madeiras foram apagadas com rapidez, Franco se movimenta, até que de trás de um conjunto de árvores surgem três orcs. O que está à frente diz algo em sua língua monstruosa e então os três riem, movimentando-se rapidamente. O que está em sua frente possuiu um gládio, enquanto os outros dois estão com lanças-leves.

Franco diz, enquanto vocês são atacados:
Eles estão dizendo que você é gordo e boa refeição.

O Orc ataca Salan com toda sua força, apostando em sua lentidão. Salan, na última hora, dá um passo para trás e faz uma defesa girando sua espada, fazendo com que o orc fizesse um corte em seu outro braço. Ele urra de dor e sangra em pequena quantidade.

Franco toma um ataque pelo lado direito. Ele se movimenta com facilidade, impedindo o golpe, mas desferindo um contra-ataque desajeitado. Ele parece ter perdido a concentração, pois só no último segundo conseguiu se abaixar de um golpe de lança desferido por outro orc, que lhe ataca de frente. Ao se abaixar, a lança inimiga lhe cortou o ombro, mas ela iria em direção ao pescoço. Franco sorri quando sente o sangue escorrer. Ele parece ansioso para descontar o sofrimento de sua família.

(Off: Eles venceram a iniciativa dessa primeira. Então a iniciativa seria entre você e Franco. Role a iniciativa, pra próxima rodada (que será a do restante do combate) e faça o ataque dessa que todo mundo já atacou.)  

Visto minha malha e levo minha espada antes de sair. Já na porta paro do lado de Fin e digo, ainda que olhando para frente:

- Esteve conversando com o pequenino? Não mais ouvi sua voz irritante... Até imaginei que teria aceitado minha proposta!

Em seguida ordeno para os dois jovens, sem esperar muito deles além de guiar meus passos:

- Lanças em punho, me levem a casa de Hugo Baldock e Anele Oriela!

Por fim digo para Fin antes de deixá-lo:

- A procura de alguma ação!?

Deixo a pergunta no ar, coloco a montante embainhada nas costas e sigo atrás dos dois guardas.

Acompanho Tomás e quando ele me ensina a oração, acompanho-o som todo o respeito e solenidade. Então comento:

Realmente, é uma belíssima oração. Uma pena que eu não tenha uma para ensiná-lo também. Os cultos a Plandis costumam ser algo muito mais como direi? Bem mais caóticos. Quem não está acostumado conosco pode até confundir algumas coisas com bagunça. Alguns trocam tapas e socos enquanto se cumprimentam, outros rezam usando frases impossíveis de serem entendidas.

Crescemos e fomos treinados entre os Estudiosos da Mente. É natural que tenha me acostumado a essas cenas, afinal éramos todos loucos lá, uns mais outros menos.

Após de uma pausa, continuo:

Bom, o que acha de tirarmos então a dúvida se o que quer que esteja causando esse mal está aqui no castelo? Já vi que os outros preferem partir para a ação. Já nós, preferimos eliminar possibilidades antes de agir. E será até melhor que o Enviado venha agora, pois duvido que os outros saberiam tratá-lo com o devido respeito.

Quando ele traduz o que os orcs disseram, rio e falo:

HAHAHAHAHAHA!!! Também acho que estou meio gordo. Isso e culpa de meus ossos largos. Pena que eles não vão viver muito pra uma próxima piada.

Ataco com minha cimitarra de vez em vez realizando uma provocação aos orcs.

Ataque:

Maedhros efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

Iniciativa:

Maedhros efetuou 1 lançamento(s) de dados d10 :

Olho para o elfo e digo:
Não é o que se espera.

Quando sair vou andar perambulando pelo vilarejo, pra ver se há algo de estranho, rondar as margens da floresta por algum tempo e depois ir atrás de Nathália.

Salan
Você ataca com sua cimitarra, mas o orc está na defensiva e consegue se esgueirar do golpe. Ele desfere um golpe bem superior ao primeiro e desta vez é você que é obrigado a trocar a guarda para defender com segurança.
(EH atualizada no tópico de controle dos personagens)

O orc à direita de Franco aproveita-se da movimentação que ele fez para escapar da outra lança e crava-lhe a lança no braço, num golpe impressionante, que faz Franco dar dois passos pra trás e tornando um dos braços inutilizados. O ataque provoca a reação imediata de Franco, que aproveitando-se do término do movimento do orc (trazendo a lança de volta para si), avança e passa a espada pela barriga do monstro, o que faz com que o orc caia de bruços, sangrando bastante.
O Outro orc assusta-se e ataca Franco, mas este parece que ganhou mais segurança, mesmo sendo ferido nos primeiros golpes e bloqueia o ataque do mostro.

(Off1: Salan, você fecha a rodada de combate)

(Off2: Vamos fechar as iniciativas em d20 + agilidade, pra não chocar resultados. O resultado do d10 do Salan foi dobrado.)

Eu digo ao pequenino e ao grandalhão:

- Então me sigam, senhores!

Conduzo-os até a casa o mais discretamente possível e, chegando lá eu digo:

- Eis o casebre. Precisamos descobrir o que há la dentro! Além disso, vejam essa trilha...ela sai desta casa e segue até a floresta!

Agradeço a David e digo:

Muito obrigado. Se desejar ficar e me acompanhar enquanto leio, não há problemas. Talvez possa ser que precise que me ajude a localizar algumas coisas.

Abro os papéis e começo a procurar as relações da família Lancaster. Vassalos, posições de poder e relações comerciais. O quão importante a família já foi ao decorrer dos anos e quem talvez poderia lucrar com sua queda. Depois avalio a função e importância do sacerdote Tomás dentro da família.

(jogar um observar; não sei que habilidade é necessário)

†_Junior_† efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

Galdor
Você é levado até o estábulo. Seus acompanhantes ficam do lado de fora. Você escuta algumas marteladas.

Agrippa
Vocês chegam até a casa. Fineas lhe segue observando os caminhos que levam para a floresta. Depois ele volta e começa a examinar a janela que possui o símbolo.
Você percebe que a porta também recebeu uma marca, mas de cor branca. Fineas vai até você e examina a porta. Ele diz em tom baixo:
Parece que não há armadilha. O que você acha de arriscarmos uma entrada rápida? O grandão pode entrar pela porta, enquanto passamos pela janela...

Jon
(Off: Jon, vou considerar um teste de intelecto. Como você tem 0, deu sorte pelo dado)

Você começa a mexer em documentos e livros. Esta tarefa levará um tempo grande. Você acha em um livro um relato de como os sacerdotes abençoavam o castelo, por considera-lo uma casa amiga no extremo sul, quase selvagem, do reino. Em outro livro, você percebe a tradição familiar na caça aos demônios, talvez seja uma família especialista nesse tipo de situação.
David lhe diz:
Ah sim, posso ficar por aqui.
Ele fica mais para trás, enquanto você se lança em leitura e mais leitura.

(Role um d20).

(Lá vem a maldição dos dados, saca só)

†_Junior_† efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

Jetro
Tomás sorri com suas palavras e diz:
Você pode invoca-lo aqui, enquanto você faz essa busca por nós, estarei cuidando do nobre Pedro no outro quarto.

Ele se despedi e diz:
Sinto que hoje será um dia importante em nossas vidas
E então sai.

Fin
Você anda pelo vilarejo e não percebe nada incomum. Agrippa, Fineas e Groot escapam para um dos cantos do vilarejo. Você segue até o início das árvores e vê que não é uma floresta enorme, mas pequena também não é. Você segue em direção ao encontro, no início do vilarejo. Ao longe você avista o vestido verde de Natália. Ela está sozinha, próxima a uma casa.

Todos
Avançamos já pelo meio da tarde.

Respondo para Tomás:

Está bem. Vou então fazer a invocação. Qualquer coisa, vou procurá-lo. Em todo caso, quando tiver a resposta, vou lá dar-lhe o resultado.

E sim, também acho que este dia será o primeiro de algo muito especial por aqui.

Depois que ele sai, começo a invocação do enviado.

Oh, Plandis, Senhor do caos, da loucura e da profecia. Escute ao apelo deste servo que humildemente pede a presença de um Enviado para auxiliar neste momento.

Na hora que o Enviado aparecer, explico-lhe a situação:

Olá, obrigado por ter vindo atender meu pedido. Deixe-me colocá-lo a par da situação. Temos aqui dois homens que estão muito doentes e desconfiamos que a doença é algo trazido magicamente por alguma força demoníaca e precisamos saber se a fonte disso está aqui neste castelo ou em algum ponto fora daqui. Poderia utilizar seus poderes para dizer se essa fonte de poder demoníaco se encontra neste castelo?

Cansado do combate, falo:

Ta bom. Chega de brincar, hora de acabar com isso.

Ataque:

Maedhros efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

Bato a porta do estábulo e cumprimento aquele que está ali, mas faço em elfíco, só pra mostrar que sou superior em seguida falo na língua comum:

- Le suilannon..! Hugo Baldock? Se for, me acompanhe, está preso sob suspeita de compactuar com o abridor de caminhos e tramar a morte de seus senhorios! E será levado para as selas para posteriormente ser interrogado! Ah... e antes que faça alguma bobagem, devo salientar que sou Galdor Tinúviel, protetor da cidade dourada de Marna e sargento da patrulha dourada do Vale Vandril. Se conhecer um pouco de heráldica, saberá que venho de uma linhagem de guerreiros dourados, os melhores do sul da muralha, mas que agora protege as florestas do norte!

Espero a reação dele pronto para sacar a montante, caso ele ameace alguma ação com o martelo ou outra arma.

Vou ao encontro de Nathália e quando estiver próximo dela a chamo:
Nathália! Podemos fazer um passeio?

Salan
A troca de guarda acabou por desfavorecer seus golpes e dessa vez você erra por atacar muito para cima. O orc pôde flexionar as pernas e escapar do golpe. Ele movimenta-se para proteger o orc caído, desferindo um golpe só para manter você e Franco distantes.

Franco ataca, mas você percebe que seu golpe não é executado com uma postura precisa. Ele parece estar sofrendo com o efeito da doença, ou com os golpes sofridos. O orc devolve uma tentativa de estocada que Franco evita saltando para o lado.

(Off:  Pode atacar, você fecha a rodada)

Pestanejo vendo que o orc não para de desviar:

Ara!!! Por que não simplesmente morre, verme?!

Ataque:
Maedhros efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

Galdor
Você bate a porta e começa a entrar. Um dos jovens, dos dois que estavam para fora, coloca a mão na madeira e enfia o pescoço, observando a situação. Quando você começa a se apresentar ele volta para fora.
O jovem, enquanto escuta suas acusações, descansa o martelo e pega duas espadas, caminhando calmamente, assim como você, para o centro. Nas costas dele estão portas entreabertas. Ele lhe responde:
Quem fez a acusação? Nosso senhor Franco? Somente ele me levará preso com vida.

Depois que você cita sua posição, ele diz:
SS. Senhor sargento, eu queria derramar sangue de monstros, hoje Franco não me deixou. Não tenho títulos, não sou bom em cavalgar, não sei ler, mas sei muito bem usar espadas. Franco sabe de meu talento e sabe que não o usaria contra sua família. Mas você... Se queria confusão, acabou de conseguir.

O Jovem usa um couro mais bonito do que a maioria dos outros soldados. Você está com a espada em punhos.  

(Off: Iniciativa – d20 + agilidade)