Uma pequena vingança

Me aproximo da carroça e observo os companheiros de viagem um a um. Quando fica decidido quem irá guiar, ofereço ajuda como navegador:

- Eu serei seu navegador, até que outro precise de descanso e suba no veículo!

Dito isso subo, me ajeito no banco ao lado dele e estico os olhos ao mapa e anotações em suas mãos, curioso, mas discreto.

Eu já peguei o mapa e me sentei só por observação.

Quando o primeiro tenta se sentar na parte de trás da carroça (pelo que entendi foi Jon), ergo um pouco as mãos e digo:

Ei, amigo. Só há lugar para dois aqui e nós chegamos primeiro.

Depois, olho para Boifrano e para ele e digo, rindo:

Acho que ir sentado no colo de um de nós dois não vai ser muito apropriado para sua imagem perante os outros.

Cutuco Groot e digo num tom mais baixo:
"Vão brigar para ver quem é que senta primeiro e ainda terão que lidar com a loucura do sacerdote que vai querer ocupar uma vaga, sinceramente não sei bem o que faremos agora, vc terá que andar ou ir em um dos cavalos, eu me arranjo na carroça."

Subo enquanto digo:
"Os homens do deserto são mesmo indomáveis, mas será que serão páreos para a espada do senhor Galdor? Por muito menos ele quase arrancou minha cabeça, não acho que vá tolerar a rebeldia de dois estrangeiros desta forma, pelo menos não deveria, até pq, deixar de fazer valer a sua palavra agora contra eles mas usar de força contra mim poderia levantar questionamentos sobre até onde vai a sua coragem e determinação, e eu não duvido delas, mas temo que línguas mais afiadas possam então querer desmerecer alguém tão importante."

Já no "meio" da carroça, onde me couber digo, tentando me equilibrar entre os materiais a Fin e Salan:
"Meus senhores, por favor, vc´s não deveriam ousar ir contra a vontade do senhor Galdor, estamos a frente de um elfo nobre e poderoso, ele jamais admitiria uma rebeldia de vossa parte e, apesar do pouco tempo junto, já temo por suas vidas, por isso, peço, não sejam rebeldes, curvem-se perante o manto da liderança que é por direito, do senhor Galdor.

Tento "andar" pela carroça para ir mais próximo de Galdor e digo:
"Meu nobre senhor, por favor, tenha clemência destes estrangeiros, sei que não fazer com eles o que tentou fazer comigo poderia torná-lo um covarde, mas que a bondade seja maior em teu coração e que não ouse brandir sua espada contra eles apenas para fazer valer a sua vontade, mesmo que tua dignidade seja reduzida a nada por tal ato de rebeldia."

(Off: Como vocês fizeram uma verdadeira confusão com os lugares e o mapa, vou considerar sempre a primeira ação realizada e improvisar o restante dela. Fiquem atentos pra evitar esse tipo de ação, que confronta pertences e espaços com outros.)

Todos:
Vocês veem o sacerdote lançar um olhar de caminho até um dos espaços e depois sentar-se próximo, enquanto fala sozinho.

Jon sobe e senta-se no espaço vago, próximo ao sacerdote. Jetro vê seu amigo dar um salto para fora e pronunciar um protesto. Ele diz: Você não fará nada? Jetro protesta e ironiza o bardo, mas de uma forma que não parece atingi-lo.

Fin recolhe o mapa e sobe, tomando as rédeas e estimulando os animais para que se movam.

Galdor senta-se na carroça de condutor, junto com o leva que resiste à sua tentativa de liderança.

Agrippa tenta subir para ver as anotações, mas consegue somente ficar pendurado. Talvez ele consiga viajar assim por algum tempo, apesar do desconforto.

Fineas demonstra novamente sua agilidade e passeia pela carroça andando por lugares estreitos e andando nas madeiras laterais sem dificuldade.

Salan:
Quando for montar, role o teste de montar animais.

A viagem começa.

Considerando então que Boifrano pulou da carroça (pelo menos foi o que entendi), levanto e ainda sério com Jon, falo:

Isso foi na verdade bastante inapropriado. Acha bonito ir derrubando os outros assim? Ah, se eu não estivesse de bom humor hoje.

Então, desço da carroça e tento acalmar Boifrano:

Tenha calma, amigão. Fique com o lugar que era meu e deixe que eu vou a pé. Qualquer coisa, vamos revezando os lugares.

No caso dele aceitar e se sentar onde eu estava, faço uma expressão séria e digo para todos:

Agora ai de quem derrubar meu amigo de novo. Vai ter que se ver comigo

Quando Fineas fala comigo e termina, dou uma grande risada e prossigo a cavalo.

(Dado Montar Animais)
Maedhros efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

(off: veio ¬¬, pode tentar de novo? se puder to jogando os dados, senão desconsidera)
Maedhros efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

Olho ali para o mercenário então digo:

- Suponho que vá conduzir a carroça! Não acredito que saiba ao menos ler, imagine só entender as coordenadas de um mapa. Portanto dê-me... e siga!

Espero ele me dar o mapa se assim o fizer, vou ver as melhores trilhas, caminhos, se existe alguma vila que possamos pernoitar com mais tranquilidade.

Navegação. Vou rolar duas vezes, pois como é uma ação demorada e temos muito tempo, para adiantar caso falhe na primeira tentativa.

bcsaulo efetuou 2 lançamento(s) de dados (d20.) :

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Olho confuso para o sacerdote por um tempo, depois me lembro do amigo imaginário deste. Sorrio e falo:

Me desculpe Jethro, acho que não vi seu amigo. Irei andando, vocês chegaram primeiro. Depois nos revesamos.

Desço da carroça e vou andando próximo a Salan. Comento:

Espero que Fin não arranje problema com Galdor logo no início da viagem.

Enquanto ajudo Boifrano a subir de volta na carroça, respondo para Jon:

Não é comigo que deve se desculpar, é com ele. Boifrano é que foi derrubado. Mas se parecer bom para vocês dois, podemos fazer um acordo para ir revezando quem vai andando e quem vai aqui sentado. O que acham?

E então espero a resposta de Jon, Boifrano e dos demais.

Olho curioso com a forma como Jon lida com o sacerdote louco, rindo mentalmente de como a loucura do sacerdote reage quando ele é estimulado, súbito, um pensamento vem a minha mente? não era apenas o sacerdote que parecia mais louco, Jon, talvez numa tentativa de não desagradar o bom e prestativo sacerdote parecia tão louco quanto, no momento era apenas curioso, mas poderia trazer problemas mais tarde ou... pode se tornar uma oportunidade a ser explorada.

Me aproximo por trás de Galdor parando bem perto de suas costas e digo:
"Puxa, não temos nem um dia juntos e já fui agraciado com a sombra de sua nobreza, simplesmente disse algumas palavras e  consegui calar três dos, aparentes, melhores guerreiros do grupo. Não que eu duvide da capacidade de cada um, na verdade, se me é permitido e caso não seja, serei ousado pois estou tentado a dizer, talvez, acredito que por alguns instantes vc´s foram capazes de suprimir de vós o orgulho, jogando a dignidade e a decência que ostentavam na noite anterior pelo ralo, como as fezes que fazemos diariamente... e isso tudo pelo bem do grupo, pela possibilidade de uma convivência pacífica em prol do rentável objetivo que temos em comum, se tivéssemos copos eu proporia um brinde, ah sim, um brinde a surpreendente, mas que rogo aos deuses para ser duradoura, condescendência de vós para com seus princípios.

Eu poderia jurar, que Fin e Salan lutariam com o senhor Galdor antes do meio dia de hoje. Uma língua maldita, que não é o caso de ninguém desta comitiva, diria apenas que foram covardes e mentirosos, por, no momento da adversidade, não terem feito conforme as palavras proferidas quando levemente embriados, ou bêbados se for uma língua realmente maldita, nos faziam pensar.

Claro, somente uma língua vil poderia ousar pensamento tão enganoso, ou poderia ser a língua de alguém com a visão turva que não foi capaz de enxergar a nobreza por parte da decisão de tolerância de cada um, imaginando tratar-se apenas de donzelas travestidas de combatentes, que incapazes de fazer valer a vontade, com certeza não cumpririam com um acordo feito com o senhor Vardamir. Obviamente, este não é o caso de ninguém dentre nós!"

Eu aproveito a carona da forma que puder, revezando entre a caminhada apiado em meu bastão e as "penduradas na carroça", sem reclamações. Eu observo os flancos durante toda a viajem!

Pergunto a Galdor:
"Senhor Galdor, como tenho a missão de honrar o teu nome e transformar teus feitos em lenda, de que forma eu deveria relatar o momento em que Fin e Salan desprezaram tua nobreza e ignoraram tua vontade?"

off: como estou viajando de alerta, talvez precise de um teste de observação. Segue o teste:

Lordlorenz efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

Jetro se mostra ao mesmo tempo calmo e enfurecido. Pelo jeito ele considera Boifrano como um irmão.
Ele começa a se levantar, mas Jon usa seu carisma para contornar a situação e não sair-se prejudicado. O sacerdote volta a sentar-se junto de seu amigo. Boifrano diz: É que hoje eu torci meu pé, enquanto voltávamos para o encontro.

Salan tem muitas dificuldades com sua montaria. Parece que o animal não está num bom dia.

O pequenino anda e fala e fala e fala.

Groot e Jon vão andando. Agrippa pendura-se e nestes momentos observa atentamente para um dos lados, garantindo que não serão surpreendidos por lá. Depois desce para esticar-se e caminha, mostrando-se menos apto para o esforço constante, apesar de ainda aguentar com certa tranquilidade.

Vocês deixam o vilarejo e inicialmente seguem por uma trilha formada provavelmente por carroças mercantis. O caminho é bastante arborizado, formado por suaves subidas e descidas, fazendo o caminho tranquilo, apesar de algumas curvas maiores. O clima ameno ajuda no prolongamento da caminhada.

(Off: Esperando o Fin para narrar a parte dele e pra usar os dados do Galdor ou descarta-los).
(Off2: Seremos mais breves nessa estrada).

Depois do que Boifrano diz, falo para ele:

Ora, por que não me falou antes que havia torcido o pé? Deixe-me ver aqui.

Resolveria será usar curas físicas para curar o pé dele? Se adiantar de algo, uso nele.

Senhores mil perdões, amanhã sem falta terão meu post, to com a NET só no cel e dai não tem como postar.

Vou usar dos dados de Galdor e tocar a carroça.

Penso:
[Essa puta desse elfo, ele que venha me falar bosta causo nos perdamos, que eu lhe meto o punho bem entre os destes. Não vim até aqui ser saber interpretar mapas, posso não ler coordenadas, mas rotas e caminhos eu vejo bem.]

Jetro
Boifrano lhe responde:
E você acha que sou tão inútil assim? Estou acostumado a conviver com a dor. Guarde suas forças, você terá que ajudar a todos e do jeito que eles se comportam... Não duvido que terá de ajuda-los deles mesmo...

Todos
Salan não responde Jon, talvez já presumindo o desenrolar dos fatos.

Fin parece não ficar muito contente com o seu acompanhante, mas parece que ele é um navegador útil.

As indicações não mostram vilas ou castelos, mas vocês vão passando por algumas saídas, que – se quiserem – podem pegar. Mas o caminho em que estão, parece que coincide com as instruções e com a direção apontada pelo mago.

Vocês viajam por algumas horas. Os que estão andando revezam, com exceção de Groot, pois nenhuma ajuda foi oferecida. O cansaço começa a bater em Jon, Jetro e Agrippa, além de Groot. A fome chega e talvez seja a hora de descansar os cavalos.

Respondo a Fineas para que todos escutem, após suas investidas:

- Escute, eu direi apenas uma vez! Eu não gosto de homens que se vendem como putas. Gosto menos ainda daqueles que usam a língua para enganar. Todavia eu sei que ambos são uteis uma hora ou outra. Entretanto se gosta de sua língua é bom que se mantenha distante, falando comigo apenas o necessário e guardando sua saliva pestilenta para outros!

Durante o decorrer do dia quando tiver a oportunidade de ficar a sós com Fin proponho:

- Mercenário, você luta por dinheiro, ou seja, outros lhe pagam para fazer o trabalho sujo!? Eu não! Luto por ideais. Não estou nesta empreitada por espólios, mas não quer dizer que aquilo conquistado por mim, como reconhecimento de meus feitos não sejam bem vindos. Pois bem eu como um lorde de Amien não estou disposto a rebaixar-me ao ponto de ter que sujar minha espada, com o pequenino, mas te garantirei todo o espólio que eu conquistar nessa empreitada! Se me trouxer a língua dele.

Enquanto conduzo a carroça eu vou tolerando a presença de Galdor, não gosto de bocas abertas. Quando paro a carroça para nos alimentarmos e dar água e descanso aos animais, e Galdor fala comigo eu lhe respondo olhando nos olhos:
Bem veja, eu vou pensar em sua proposta, porque como você mesmo disse eu faço o trabalho sujo, então devo saber onde vou meter as mãos. Mas saiba que sua oferta não é das mais desagradáveis.

Me levanto com a carroça parada de meu assento e digo:
Creio que devamos comer algo, então não esperem que eu lhes dê comida na mão não sou a mãe de vocês.

Dito isso eu pego algo para comer e para beber.

Me sento quieto, apenas resmungo:
"O senhor Galdor está nervoso..."

Respondo para Boifrano:

Não, não acho você um inútil, pelo contrário. Se o achasse assim, não o teria trazido aqui. Mas você é meu melhor amigo e quis fazer algo para ajudá-lo, só isso. Mas em um ponto você tem razão. Eles realmente me preocupam.

Depois, já com a carroça parada e pegando algo para mim e para Boifrano, respondo para Fineas:

Não precisa falar duas vezes, amigo. Comida é algo que nunca se recusa.