Arco 4.1 - Connor

Jacus corria como um louco de um lado para o outro atrás dos porcos até que escuta você chamá-lo de prefeito, nesse momento ele fica parado, contemplativo, olhando em sua direção mas com os olhos nitidamente perdidos no passado.

Alguns segundos depois o pedaço de madeira em sua mão cai enquanto ele diz, ainda surpreso:
"Eu o conheço! Os fantasmas da mina!  e Rarurg? Onde está meu amigo Rarurg? Foi ele que mandou você atrás de mim? E Vardem? Ele está cuidando de minha cidade? Porque Ardras não veio com você?"

Jacus parecia ignorar o estado de lamentável em que você se encontrava e fica ali, parado, aguardando respostas enquanto os porcos voltam a morder-lhe os pés.

Puxava a perna com força, tentando afastar os animais. Até que suspiro profundamente e digo - Rarurg está morto, Ardras está morto e Vardem pode ser que esteja morto agora. De qualquer forma, sua cidade está guardada pelo general Karr, os anões foram embora e a cidade está destruída!

Jacus baixa a cabeça, como quem lamenta e não acredita no que aconteceu enquanto deixa escapar uma palavra, dita em voz baixa, quase murmurando:

"Por que?"

Instantes depois ele começa a chutar e afastar os porcos enquanto vai até a parede e começa a girar, com dificuldade uma dispositivo em forma de leme enquanto diz:

"Eu lhe tiro dessas correntes e você nos tira daqui, preciso saber o que aconteceu e recuperar minha cidade."


Seu corpo começa a descer e quando seus pés tocam o chão você sente um alívio indescritível, seu corpo relaxa e você quase cai, tendo que se apoiar na parede, as pernas dormentes não sustentavam o corpo. 

Os porcos voltam a incomodá-lo mas Jacus os afasta enquanto a ajuda a ficar de pé e pergunta:
"E então homem, como sairemos daqui?"

Após me arrastar para a parede sento de costas para ela. Via algo irreal naquilo tudo, depois de tudo que passamos, então dou uma olhada, para o local onde estaria meu quinto membro e digo: - Isso deve doer se sairmos daqui vivos. Então respondo a Jacus - Ora, diga você como sairemos daqui! Você conseguiu entrar, como é lá fora, nos corredores?

Sentado você observa melhor sua cela, ela é composta de uma parede circular, com uma parte feita de pedras e outra preenchida por uma grade por onde o homem mascarado e jacus entraram. 

A cela não tinha mais de 10m de raio, acima, quarenta metros de pedra e lodo o separavam de uma grade por onde entraria luz do sol e chuva, o o solo é de terra batida e no local existe apenas a mesa de madeira, agora quebrada por Jacus, um buraco onde você poderia cagar se estivesse solto, e a portinhola por onde os porcos entraram.

O mecanismo que o prendia é formado pela manivela em forma de leme presa na parede, uma corrente que sobe até uma roldana, presa sob um braço de metal 15 metros acima, que desce até as algemas de metal que prendem seus braços.

Jacus senta-se ao seu lado desanimado, respirando profundamente enquanto afasta os porcos.

"Não estamos na prisão, andei quase 10 minutos da minha cela até aqui, este lugar é especial, só para presos que vão sofrer tortura, não que quem fique nas celas seja bem tratado, mas eu estou aqui a tanto tempo e ainda assim mantive meus dentes e meus membros, vc deve ter irritado alguém.

Eu sequer sei como vim parar aqui, sei apenas que estamos no reino de Verrogar mas nem sei quem foi que me trouxe pra cá.


Ainda precisamos lhe remover as correntes e isso não vai ser fácil com certeza.

Estamos perto dos esgotos, sei disso pq durante meus primeiros dias aqui trabalhei limpando merda de gente, de cavalo e de tudo que é bicho, foi quando fiquei doente.

Esse lugar parece ter sido um poço, estamos nas partes mais baixas da prisão, passamos pelos chiqueiros dos porcos e entramos numa espécie de gruta e descemos por escadas até aqui, não vi nenhum outro prisioneiro por perto, mas durante o caminho notei que tinham outros corredores.


E agora, já tem um plano?" 

Ficava ali durante alguns minutos até que me levanto ainda tremendo de cansaço, depois de sofrer tanto, meu corpo havia bloqueado a dor que sentira, caminho me escorando pelas paredes até a latrina. Dou uma olhada pelo buraco, procurando saber o tamanho, então tento forçar o buraco para saber se cede, então digo para Jacus:

- Não entendi porque você foi trazido pra cá. A porta por onde entrou está aberta? Há outros prisioneiros nas celas pelos corredores? Quanto as correntes não se preocupe eu estou sem uma mão, basta deslizar algema presa a meu braço mais grosso pelo meu antebraço.

Dito isto passo excremento, lodo, urina, o que tiver a meu dispor pelo meu braço de modo que fosse possível deslizar a corrente, deixando a algema presa somente ao outro braço.

- Estamos em Lutrúcia. E podemos forçar esse buraco por onde sai os excrementos ele deve parar nos esgotos. Traga um pedaço de madeira poderei usar como arma caso seja necessário.

Volto a forçar os cantos da latrina pra tentar ver onde da.

off: Como está minhas condições físicas? Ainda sangro devido ao corte dos membros ou foi estancado? Em números como está minha EF e EH?

De joelhos no local abaixo de onde vc estava pendurado vc começa a misturar com sua mão boa merda, terra e urina até formar uma pasta de odor insuportável, esfregando-a no braço vc força a algema tentando removê-la (faça um teste de Escapar com dificuldade Difícil). Enquanto isso Jacus pega uma das pernas da mesa que tinha pregos fincados e lhe entrega enquanto continua a conversar com você:

"Não sei pq me trouxeram, disseram apenas que eu teria companhia, talvez quisessem que eu falasse com vc. 
Eu tenho um amigo em Verrogar, Jered, se o encontrarmos ele e seus Cães nos escoltarão até nossa casa."




A latrina está vazia, o que não reduz o odor característico, mas possui menos de um braço de raio e meio metro de profundidade, sendo feita de pedra, é escuro mas é possível notar que ela se encerra num túnel transversal um pouco maior, talvez Jacus consiga, coberto da sua "pasta", passar pela latrina e se esgueirar mas um filantiano do seu tamanho não passaria. 

Vc possui EH 0 e EF 5.

Jacus olha para vc curioso, franzindo a testa quando vc fala sobre Jered, então ele pergunta:

"Jered é um amigo! Tem algo que vc está me escondendo??"


Após dizer isso ele começa a fazer o que vc pediu enquanto continua a falar:
"Não sei bem qual é o seu plano, tá, eu passo pelo buraco e caminho entre merda e rato até achar uma saída, mas e depois? Vou caminhar sozinho por território verrogari, sem saber para onde ir, até chegar de volta em Lubliama?"


Tentando passar pelo buraco, meio espremido, com um braço erguido e outro para baixo, já dentro do buraco ele continua:
"Não poderíamos falar com o elfo? Dizem que ele pretende alguma coisa, talvez ele saiba não apenas como sair, mas também o que fazer depois disso."


Após dizer isso, ele finalmente consegue entrar no buraco, ficando apenas com a cabeça de fora ele ainda o observa aguardando uma resposta que o aliviasse daquela situação.

A porta é de metal e possui uma fechadura com espaço para uma chave grande, 3 ou 4 vezes maior que uma chave comum. O metal das grades e da porta é um pouco antigo mas ainda forte, mas a fechadura está bem mais nova.

Jacus ouve seu relato se esforçando para acreditar em tudo que vc dizia. Mesmo sem uma das mãos e estando fraco não foi difícil levantar Jacus,  quando vc o retira do buraco ele se fica com medo, olhando ao redor como se pedisse para colocá-lo no chão, ele continua falando:
"Parece que é esse o nome dele sim, há um elfo prisioneiro, mas não é como os demais, ele não é ferido, nem usa algemas, mas tem uma espécie de coleira no pescoço, dizem que é para ele não usar suas feitiçarias.

Ele não está nessa parte da prisão, ele caminha pelo interior da torre maior, não faz trabalho algum e muitos não gostam dele, mas dizem que ele tem afirmado que vai fugir, mas que precisará de ajuda para isso, não sei bem como pretende fazer isso"