Vingador Negro
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

Parte 6 - Pecados antigos tem sombras compridas

Ir para baixo

Parte 6 - Pecados antigos tem sombras compridas Empty Parte 6 - Pecados antigos tem sombras compridas

Mensagem por Samyaza Sex 11 Out 2013, 20:13

Enviado por: arabedoido77 - terça-feira, 26 de fevereiro de 2013 20:49:38
Vou, tremendo de tanta curiosidade, olhar esse livro com mais cuidado e outros que existam pelo local. Quero saber tudo sobre o local e sobre o porquê da demônia estar ali.

Enviado por: Maedhros - terça-feira, 26 de fevereiro de 2013 23:03:01
Digo aos empregados:

Tragam-me alguma corda ou algemas. A justiça chegará neste homem por minhas mãos, não por suas. E será feita a seu tempo.

Pretendo mobilizar Horicius, depois chego perto de Horicius e fico olhando pra ele, caso ele desperte demais, darei um chute para desarcorda-lo. Também digo:

[color=oliveAmaldiçoa-los? Ele não tem poder para isso. Desde minha chegada, Horicius perdia seu "poder", ele não passa de um corrompido, um marionete de uma demônia. Agora, eu vos digo o que iremos fazer. Quero ver todos aqui no salão. Iremos passar a noite aqui. A ruina de Horicius ainda esta neste castelo. Preciso acha-la e esconjurada para que o castelo seja seguro. Também quero voluntarios para abrir covas para os filhos de Horicius, eles merecem um enterro digno, para descansarem em paz. Quero também um balde de água. Ha! E eu proibo qualquer um de entrar nas masmorras. Aquele que desobedecer, terá um destino igual ou pior que Horicius, como herege. Muita coisa lá é profana e atormentadora de almas. Não quero ver ninguém lá! Agora, acendam aquela lareira. Está meio escuro aqui e façam o que eu disse que a esperança ainda resiste, em uma minuscula luz, mas o fogo de uma fogueira começa pequena, timida nas trevas, mas com o tempo ela se torna forte e expulsa qualquer escuridão proxima e é assim que os homens se redimem com os deuses. Não com ações aleatórias de ira e ódio, mas com atitudes construtivas e guiadas por um sábio. Agora vão e façam o que eu disse.[/color]

Após organizar os servos digo a Uther para que somente ele escute:

Mestre Elfo, quero que fique de olho nas trevas. Aquela maldita sombra ainda está aqui. Vou caça-la ainda hoje. Caso a veja, não se intimide. Quero que use todos os seus poderes contra ela, e se conhecer algum que produza luz, melhor ainda, pois essas crituras odeiam a luz magica. Preciso que fique de olho na senhorita Pammala, a minha presença aqui é somente por ela, mas estas pessoas precisam de mim. As ovelhas são muitas, os lobos mais ainda, mas o pastor é somente um. Assim torna mais dificil meu dever. Chame-a para ficar mais junto de nós e chame também Calion. Preciso conversar com ele.

Enviado por: Blanchard - quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013 8:57:22
Ao ver que aquelas pessoas todas foram torturadas, sinto-me extremamente mal e decido por me calar, em respeito aos que caíram. Quando a maga corre para os livros, continuo a procurar por baús ou algo lacrado. Passo também os dedos pelas paredes, tentando sentir alguma coisa escondida.
Penso: acho que ninguém revistou o lord e seus outros aposentos.

Enviado por: Mingo - quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013 11:00:07
Vou procurar os dois então.

Saio e procuro por Calion e Pammala.

Enviado por: Samyaza - sexta-feira, 1 de março de 2013 9:56:49
PAMMALA, CALION E UTHER:
Pammala vc não encontra nenhum outro livro e percebe que precisará de tempo para ler este livro e compreender realmente do que se trata.

Calion vc encontra um baú de tamanho médio aberto, nele há moedas, brincos, colares, anéis, tiaras, todos femininos e encrustados com jóias, algumas preciosas, outras semi-preciosas, perfumes, tecidos finos.

Uther vc chega ao salão enquanto Pammala folheia os livros e Calion está abaixado num canto, mexendo em alguma coisa.

BAELOR:
Os empregados, motivados pela esperança de se livrarem de qualquer maldição saem da sala e começam e acatar suas ordens, em menos de meia hora a lareira já está acesa e um balde de água foi posto a sua frente, a moça que lhe trouxe o balde lhe avisa que os homens estão cavando as covas.

Enviado por: Mingo - sexta-feira, 1 de março de 2013 10:09:24
Chego e observo Pammala por alguns segundos.

[Terei que me casar com essa mulher, mas não tenho afeto algum por ela... Palier, me de uma luz]

Me faço notar na sala e digo

Irmãos, creio que é importante que fiquemos juntos, vamos até Baelor... horicius não está morto.

Enviado por: Maedhros - sexta-feira, 1 de março de 2013 15:43:28
Depois de algemar (ou amarrar Horicius), pego o balde de água e começo a lavar o sangue impuro da demônia de mim e de minha arma. Depois disso, pego minha capa, tiro-a e jogo em cima da demônia para que aquele ser vil seja a visão dos empregados. Com isso chamo alguns empregados dizendo:

Vocês. Ajudem-me com os filhos de Horicius. Irei prepara-los para um enterro digno e em paz.

Espero primeiro os outros chegaram para conversar com eles para só depois então subir onde estão os corpos mortos.

Enviado por: arabedoido77 - sexta-feira, 1 de março de 2013 15:51:58
Interrompo um pouco a leitura, olho para Uther e faço um gesto afirmativo, mas peço para aguardar um pouco com um gesto.

Guardo o livro que encontrei comigo, juntamente com outros, o que puder carregar na bolsa e levanto para dar uma última olhada pelo local, ainda com os pensamentos confusos com tudo o que acontece.

[Por que será que essas informações todas chegam até mim dessa forma? Primeiro, um sombrio que me aconselha uma conversão, um livro sobre demônios, o que mais virá? Palier, por favor me dê um sinal.]

Se eu vir o baú que Calion achou e algum dos tesouros, tento ficar com alguma coisa dali, para termos algum para qualquer despesa na jornada.

A última vista de olhos para o local agora á para ver se há material para um novo focus, uma vez que rituais mágicos foram feitos no local.

Percepção, ou Misticismo?

[1d20]

Enviado por: Blanchard - sexta-feira, 1 de março de 2013 15:58:54
Tentando tirar o foco do baú me levanto e respondo (em élfico):

Não está morto? Sorte dele se conseguir se mexer. Baelor foi violento e acertou um golpe com técnica impressionante.

Por favor Uther, leve sua noiva. Escreverei um poema curto e sairei logo em seguida.

Enviado por: Mingo - sexta-feira, 1 de março de 2013 16:16:56
Estranho a atitude de Calion, mas talvez esse seja o sinal que pedi a Palier. Espero Pammala e depois a guio até Baelor, no caminho dou o braço para ela.

Você está bem minha senhora?

Enviado por: arabedoido77 - sexta-feira, 1 de março de 2013 16:43:19
Como os outros agiram rápido, bola pra frente e não percebi o baú, mesmo porque não era meu foco agora.

Antes de ir com Uther, digo, de cabeça baixa, tentando disfarçar minha frustração:

Não, não está nada bem. Veja tudo isso, olhe para mim. Não aguento mais ser um fardo para todos, estou vendo se encontro algum material para criar um focus novo. Desde quando estávamos na cidade tenho falado sobre isso e agora, eis-me aqui, sem magia, sem sequer um cajado para ajudar em uma luta se algo aparecer.

Uma completa inútil, isso que tenho sido até agora! Não aguento mais isso.

(Off: elfas tb sofrem de TPM, não? Think )

E espero, para ver se ele me ajuda a procurar ou se insiste que suba já.

Enviado por: Samyaza - sexta-feira, 1 de março de 2013 19:21:14
UTHER, PAMMALA E CALION:
OFF: considerarei que o Uther vai subir já devido a urgência de Baelor.

Pammala, a formalidade das ações de Uther começam a lhe incomodar, já lhe era ruim ter um compromisso do qual não concordava ainda mais com um elfo tão frio quanto ele, nesse instante vc se lembra de Calion e começa a imaginar o quão seria melhor se Uther se parecesse um pouco mais com ele. Vasculhando ao redor um item lhe chamou a atenção, um bracelete fino com duas correntinhas de prata presas num anel, formando um triângulo quando colocada em sua mão, o item além de belo é nitidamente mágico, vc acredita que ele possa servir para canalizar suas magias.

Uther, a frieza com a qual Pammala lhe trata lhe deixa confuso, por um instante aquilo o incomodara mas em seguida tornou-se um alívio saber que ela também não lhe guardava sentimento algum senão o da obrigação. Ao ver Calion abaixado um pouco de inveja lhe toma a mente e vc começa a praguejar mentalmente a forma como ele encarava a vida, tudo para ele era festa, não possuía compromisso algum e naquele momento vc queria o mesmo.

Quando Pammala se aproxima vc lhe cede o braço por formalidade e por ela ainda estar com o pé em recuperação juntos, mas em silêncio vc´s regressam até o salão onde estava Baelor.

Calion: Uther e Pammala saem juntos, de braços dados, vendo a cena vc começa a achar que o elfo propositalmente tenta estar sempre perto de vc´s, evitando que fiquem a sós, mas vc se conforma, é um animal tentando segurar sua fêmea. Naturalmente vc poderia considerar essa disputa engraçada, era costume seu divertir-se com os labirintos emocionais dos outros, mantendo-se sempre longe do seu, mas tinha certeza que precisava tomar cuidado. Uther ainda era um estranho, não conhecia muita coisa dele, do que ele seria capaz e Pammala, a elfa com certeza escondia alguma coisa, a resistência a seu flerte era forte demais, mesmo antes do outro dourado aparecer.

BAELOR:
Tudo fica pronto instantes antes de Uther aparecer com Pammala, já poderiam prosseguir se não fosse a ausência de um deles, o dourado de cabelos ruivos ainda ficara nas masmorras, uma atitude nada inteligente vc conclui.




Enviado por: Maedhros - sexta-feira, 1 de março de 2013 20:36:50
[Maldição!!! Parece que quando mais o quero juntos mais separados ficam!]

Quando Uther e Pammala chegam, digo:

Olho vivo, hein?! Fiquem aqui. Qualquer coisa, usem de suas magias. Já volto!

Vou buscar Calion.

[Ele me ajuda e me estorva ao mesmo tempo. O falta de bom senso!!!!]

Enviado por: Blanchard - sexta-feira, 1 de março de 2013 22:28:59
Enrolo o que conseguir colocar na mochila dentro dos panos (evidentemente guardo o que aparentar maior valor)...

Vejo o casal abraçado, mas percebo que o contato é frio e que não gera prazer para Pammala. Penso: será que Pammala nunca me dirá o motivo dessa frieza? Se não teve namorados, nenhum relacionamento que acabou de forma ruim, por que não aceitar meus sentimentos? Não tenho muitas dificuldades com mulheres, mas essa resolveu testar minhas habilidades...

Enviado por: arabedoido77 - sexta-feira, 1 de março de 2013 22:59:14
Ao chegar lá em cima, comento com Baelor, em voz baixa:

Estive pensando uma coisa: com tantos senhores mais abastados, por que a demônia quereria algo com um senhor decadente? Deve haver algo mais que não sabemos. Se me dão licença, vou para aquele canto para continuar a analisar algumas coisas que encontrei. Seria bom fazer o lorde abir o bico antes de qualquer outra coisa.

Se me permitirem, vou para um canto, sento e primeiro de tudo, começo a ver a jóia que estou agora usando, se é mesmo um focus. Se for, passa a ser meu novo focus, seja ele que tipo de magia for.

[Depois de tantos problemas, qualquer ajuda é bem-vinda, venha de onde vier.]

Depois, passo a ler novamente o livro que tanto me chamou a atenção, até que se inicie o interrogatório.

Enviado por: Maedhros - sexta-feira, 1 de março de 2013 23:07:37
Aqui não. Muitos olhos. Alias, se me permite, não mexa em muita coisa de lá. Entenderá minhas razões.

Continuo o caminho.

Enviado por: Samyaza - segunda-feira, 4 de março de 2013 11:22:15
TODOS:
Vc´s estão reunidos no salão com o corpo da demônia coberta por um pano e Horicius ainda desacordado, já é madrugada quando os empregados avisam que os tumulos foram cavados e se reúnem para receber mais ordens.

Com as coisas um pouco mais tranquilas vc´s se recordam que devem ir para a capital e que a parada no casarão deveria ser para um repouso que ainda não houve.

Enviado por: Maedhros - segunda-feira, 4 de março de 2013 12:04:37
Digo a alguns empregados:

Ajudem-me a preparar os corpos e levá-los para seus túmulos. E preciso que alguns de vocês façam uma fogueira, um pouco longe do castelo. Os outros fiquem aqui.

Assim dito, digo aos meus amigos:

Fiquem aqui e protejam Pammala de qualquer coisa. O fim desta sina já esta proximo.

(off: samyaza, tem como vc dar uma ideia de onde estamos em marana? e se existe alguma cidade ou templo importante proximo?)

Enviado por: Samyaza - segunda-feira, 4 de março de 2013 20:35:45
BAELOR:
OFF: o templo mais próximo provavelmente fica em Chipara há um pouco mais de um dia de viagem a cavalo.
Em quase uma hora todos os corpos são levados para fora do castelo e a fogueira é feita.



Enviado por: Maedhros - segunda-feira, 4 de março de 2013 20:55:37
Os corpos são enterrados com uma cerimônia simplória, mas digna. Também irei abençoa-los para que suas almas não sejam atormentadas (tipo, virem sombras ou fantasmas). A pira eu acendo e jogo o corpo da demônia, mas antes arranco um chifre dela e guardo. Depois digo:

Volte as chamas e ao inferno, demônio!!! Qualquer mal que passar por aqui, sentirá a sua morte e temerá a justiça divina. Aqui é um lugar em que demônios temerão, pois um deles foi morto aqui.

Depois deixo a chamas e avanço para o castelo, dizendo:

Todos para o salão. Iremos todos dormir lá. Amanhã, será outro dia. Depois falo a meus companheiros. Uther, vigie Pammala e os servos para mim. Calion quero que prepare o senhor Rarurg para ser sepultado. Alias, depois quero saber o que ocorreu a ele para ter acontecido isso. Agora, tenho uma sombra pra caçar.

(off: samyaza, irei usar uma vez "Curas Heróicas" em mim. E pretendo caçar a sombra ficando o mais atento possível, com a maça em uma mão e o símbolo sacerdotal na outra.)

Dado se precisar.

[1d20]

Enviado por: arabedoido77 - segunda-feira, 4 de março de 2013 22:14:08
Depois de chorar sinceramente pelas meninas que foram mortas pela sombra, volto para dentro, como Baelor ordenou, mais uma vez sentindo por todos parecerem estar me ignorando.

[Vejamos se com um bom sono recupero algo de minha magia]

Sinto que é seguro deixar o karma recarregar? Se for, deixo. Se começar a sentir as dores características, fecho o corpo novamente para. Em quqlquer caso, aproveito para tentar tirar um cochilo.

Enviado por: Blanchard - segunda-feira, 4 de março de 2013 23:37:59
Antes de fazer o que foi pedido pelo sacerdote, passo pela elfa e digo (em élfico):
Durma bem Pammala... Sei que precisa de descanso, ou a queda ainda lhe incomodará por muito tempo.

Muito cansado, limpo o anão com muito pesar. Ele não merece ficar aqui. Que besteira fizemos. Digo (em élfico):
Adeus Rarurg, sábio entre os forjadores, que foi derrubado por espadas que não o eram estranhas.

Depois me sento e começo a perder para o sono. Nas vezes que acordo, tento olhar para Pammala. E fico assim, dormindo e acordando.

Enviado por: Samyaza - terça-feira, 5 de março de 2013 20:24:26
PAMMALA E UTHER:
OFF o item não lhe causa dor alguma.

Os empregados se reúnem ao redor dos corpos, há muitas lamentações pela morte das moças mas vc consegue ouvir alguns maldizendo o rapaz. O pequeno Horic não se conteve e precisou ser retirado, conforme os corpos começaram a ser cobertos os empregados foram se retirando, cantando uma prece a Cruine que naquele momento soava sombria demais, ficaram apenas os responsáveis pelo oficio de "coveiros" que assim que terminaram se dirigiram as vc´s perguntando:

Senhora e Senhor elfo, o que faremos agora? O sacerdote não nos diz, não podemos simplesmente cuidar da terra, logo os boatos se espalharão e alguém virá tomá-la, a terra é útil mas nós somos dispensáveis, nenhum senhor confiará em nós e não temos como zelar pelo pequeno até que ele cresça é tempo demais para se esperar em dias como esse. Muitos empregados já falam em pegar algumas coisas e fugir para algum lugar, procurando outro senhor.

Nitidamente eles acreditam que lorde Horicius está morto.

CALION:
Rarurg teve uma cova rasa e longe dos outros membros da familia, o anão lhes era estranho e só cumpriram com as ordens de Baelor por temerem serem amaldiçoados, exceto vc, ninguém ficou para velar-lhe o corpo.

Mesmo sendo um anão vc não contém suas lágrimas tendo a sua frente aquele que abriu a mão de tanta coisa para proteger a vida de pessoas que não puderam lhe retribuir o favor, dói-lhe a ideia de uma alma nobre como a dele ficar esquecida ali, nas terras de um senhor corrupto.

Um pensamento, como um grito de inconformismo passa por sua cabeça:
"Os bons morrem, os maus vivem. Destino e justiça se existiram um dia há muito abandonaram este Mundo Conhecido.

Um dos "coveiros" se aproxima e diz, fingindo tentar acalentá-lo mas vc percebe que ele só esperava sua autorização para cobrir o corpo do anão de terra:
Era um amigo do senhor?


BAELOR:
Após cumprir suas funções sacerdotais vc se recupera a parte para investigar o paradeiro da Sombra, vc vasculha todo o casarão e algumas outras dependências mas não encontra nada a não ser um filete de sangue perto da janela do quarto onde estavam as moças, vc tem a certeza absoluta de que a sombra fugira.

Enviado por: Maedhros - quarta-feira, 6 de março de 2013 9:05:33
Praguejo em mente:

[Maldição!!! Torço que a luz do dia chegue logo, e a mande à ruína!!! Monstro!]

Tentarei fazer algo que afaste a sombra do castelo e impessa ela de volta. Assim feito, volto ao salão e digo aos que ali estão:

O castelo esta limpo. A ruína dos Galdarins fugiu pra nunca mais voltar. Agora durmam, pois amanhã falarei o que será feito então. Agora, tenho uma masmorra para limpar.

Enviado por: arabedoido77 - quarta-feira, 6 de março de 2013 9:33:44
Agradeço com um gesto discreto a preocupação de Calion.

Depois, para os empregados digo:

Acalmem-se, por favor. Primeiramente, Lorde Horicius não está morto, apenas desmaiado. Esperem mais um pouco e confiem no sacerdote. Ele é um só e tem muitas coisas para fazer. Tenho certeza que quando ele terminar suas tarefas mais urgentes, ele lhes orientará.

Depois, volto a tentar dormir um pouco.

(Off: a questão das dores foi sobre o que consta no livro de regras de que quando um místico abre o corpo para a entrada do mana para carregar o karma. Pelo que entendi, é um processo muito doloroso se não tiver um focus. Quis dizer que ia fazer uma tentativa para ver se aquela jóia é um focus).

Enviado por: Blanchard - quarta-feira, 6 de março de 2013 21:12:27
Enquanto enxugo meus olhos, respondo para o servo:
Era um amigo de todos aqueles que querem o progresso desse reino.

Dou um suspiro e digo:
Não sou uma criança, termine o trabalho.

Quando acabam, entro tocando baixo uma música lenta e sombria. Encosto minha bolsa em baixo de uma mesa, ponho o alaúde do meu lado e durmo, sem vontade de falar com ninguém.

Enviado por: Samyaza - segunda-feira, 11 de março de 2013 20:31:39
TODOS:
Vc´s vão dormir poucas horas antes do amanhecer e acabam acordando bem tarde ao som de gritos e coisas quebrando. Do quarto onde vc´s estão é possível ouvir:
Inúteis, imprestáveis e traidores!!!! Deixaram que eles matassem minhas filhas!!! Vou chicotear todos até que desmaiem de dor!!!! Malditos!!! onde eles estão!!!!


Enviado por: Maedhros - terça-feira, 12 de março de 2013 12:23:47
(off: samyaza, só pra lembrar em meu post antigo, fui a masmorra e tipo, "limpei" ela [post 265]. Coisas como restos humanos enterrei em uma cova rasa e com uma benção. Algumas coisas profanas, colocarei em um saco e usarei como provas para incriminar Horicius no Tribunal da Fé.)

Acordo com os gritos, pensando:

[Aaaa... Maldição!!! Quem desamarrou Horicius?!!]

Levando-me rapidamente e pego minha maça, dizendo:

Levantem!!! Ao que parece, alguém desamarrou Horicius. Venham!!!

Enviado por: Blanchard - terça-feira, 12 de março de 2013 13:11:31
Acordo com a cabeça dolorida. Não sei o que é pior, se é a ressaca moral ou a física. Ouço os gritos do lord, ainda despertando. Quando Baelor nos convoca, escondo minha mochila em algum lugar e levanto dizendo:

Esse senhor tem uma péssima educação. Não permitirá que seus convidados nem mesmo se aliviem?

Saco o gládio e tento ficar pronto para mais um maldito combate. Penso: quando isso acabará? Eu que só queria aventuras com mulheres, acabei envolvido com política, demônios e perturbação. Se esse lord está mesmo desamarrado, então esse será seu fim.

(Off: Thiago, recuperamos algo de EH ou Karma?)

Enviado por: arabedoido77 - terça-feira, 12 de março de 2013 16:05:18
Com a nova jóia recuperei algum karma? Recuperando ou não, me levanto e caso não haja nada que possa ser usado como cajado para bater, fico atrás dos outros e espero até saber o que exatamente está acontecendo.

Enviado por: Blanchard - terça-feira, 12 de março de 2013 17:57:13
Deixo Baelorir na frente. Quando ele começa a se distanciar, faço uma pequena pausa, virando minha cabeça para deixar uma de minhas orelhas na direção dos sons do lord. Tento perceber se sua voz vem de um único ponto, ou se ela vem de pontos diferentes.

[1d20]

Enviado por: Samyaza - terça-feira, 12 de março de 2013 18:46:53
TODOS:
OFF: pontos de EF, EH e Karma recuperados. Árabe, a Pammala precisa fazer um ritual para ligar o focus a ela, o Karma recuperado refere-se ao descanso de 4 horas (pg.91):
Citação:
Cada místico pode ter apenas um Focus de cada vez, que é ligado ao seu proprietário através de um ritual que demora 5 horas e custa cerca de 2 moedas de prata.


Enquanto vc´s se preparavam para mais uma luta a porta se abre abruptamente, é uma das empregadas que quase cai ao chão com a pressa que estava para dar-lhes uma noticia que vc´s já supunham, chorando ela diz:
"Sinhôres", "sinhôres", nosso mestre está louco, ele vai querer matá-los! Vc´s precisam sair daqui logo!

Os gritos do lorde começam a ficar ainda mais altos e antes que vc´s pudessem preparar todas as suas coisas ele surge na porta do quarto, com o rosto vermelho de choro e com uma espada em mãos ele caminha na direção de vc´s:
Malditos miseráveis, eu lhes dei abrigo e comida, recebi-os como convidados de honra em minhas terras e é assim que vc´s me pagam? Matando minhas filhas??? Vou arrancar-lhes os órgãos e devorá-los com vc´s vivos, deitados e amarrados sobre uma mesa de pedra enquanto provo do seu sangue ainda quente!!!


Nesse instante ele ergue a espada com as duas mãos sobre a cabeça e os passos se transformam numa pequena corrida em direção a vc´s.

Enviado por: Maedhros - terça-feira, 12 de março de 2013 22:36:08
Uso ordens em Horicius, preparado para um eventual combate:

RENDASE!!!! E terei misericordia com você!!! Você praticou assassinatos, torturas, heresia e profanação de corpos!!! A morte de seus filhos foi culpa de teus proprios atos!!!! E eu o acuso diante da Fé ao Tribunal Inquisitor!!!

(off: samyaza, se tiver como eu usar mais karma pra deixar a magia mais forte, usarei.)

Enviado por: Blanchard - terça-feira, 12 de março de 2013 23:42:29
Não desejo outro combate, mas não tenho nenhum sentimento de pena. Ele quer nosso sangue? Vai acabar por matar sua própria linhagem.

Saco meu gládio e fico a proteger Pammala.

Enviado por: Samyaza - quarta-feira, 13 de março de 2013 19:22:54
TODOS:
Horicius larga a espada e cai de joelhos no chão, com as mãos no rosto começa a soluçar e a chorar:

Tudo estava bem até vc´s chegarem! Vc´s trouxeram desgraça a esse lugar! Vão! Vão embora agora enquanto ainda me resta um filho! Sumam daqui com suas vidas antes que seja tarde! Ah minhas filhas, minhas amadas crianças, eu só quis protegê-las!

Enviado por: Blanchard - quarta-feira, 13 de março de 2013 22:00:47
Corro pegar minha mochila. Não confio em suas palavras. Mas ele merece uma chance de explicar-se.

O que você está dizendo? Que foi coagido a inclinar-se para o lado errado? Que é inocente pelo flagelo de tantos homens mortos em tortura ou qualquer tipo de ritual e experiência?

Espero que ele tenha uma linha de raciocínio lógica e racional, senão eu mesmo posso me tornar um assassino hoje. Nunca acreditei que teria de vingar o sofrimento extremo provocado pelo fanatismo, cobiça e corrupção.

Enviado por: Maedhros - quarta-feira, 13 de março de 2013 23:30:04
Olho na cara de Horicius, dizendo:

Que tipo de proteção?! Aquela que vem das chamas e do sofrimento?! Horicius, o que você fez foi gravissímo! E você tinha noção com o que você estava mexendo. Eu pergunto, por que?

Enviado por: arabedoido77 - quinta-feira, 14 de março de 2013 9:05:17
Comento em tom sério e compreensivo:

Acredito que é melhor contar tudo agora. O senhor é acusado de um crime gravíssimo, que tem punições extremamente severas. Realmente todas as mortes foram lamentáveis, mas não fomos nós que trouxemos aquele demônio para cá. O sacerdote aqui apenas cumpriu sua obrigação. Já havia algo nesta casa antes que chegássemos, não fomos nós que trouxemos.

Se ele permitir e sentir segurança, me aproximo e ajoelho junto a ele em um gesto de apoio e tentando mostrar compreensão:

Imagino que era por isso que queria tanto que levássemos as garotas conosco, não é?Aquela demônio o ameaçava e pedia vidas e temia que as delas fossem as próximas, ou algo do tipo, não é? Era para protegê-las dessa maldade, estou certa? Mas diga-nos, por que não avisou o sacerdote quando pôde? Ele não teria negado nenhuma ajuda.

Enviado por: Samyaza - sexta-feira, 15 de março de 2013 20:00:24
TODOS:
Horicius abraça Pammala e enconsta a cabeça em seu peito ainda chorando, e entre soluços começa a falar:

Finalmente a maldição de minha esposa se cumpriu...bem antes da sua morte conheci uma mulher durante uma viagem a Seviala, linda e apaixonante, não era uma prostituta, eu estava numa reunião e ela acompanhava um jovem nobre mas o tempo todo não parava de me olhar, durante meu repouso tive um sonho, onde ouvia ela me chamar e pedia que eu abrisse a porta, quando acordei ela estava dentro do quarto e nua, não pude resistir a tentação, seria por uma única noite, ninguém saberia pois seria perigoso também para ela. Este, foi meu maior erro.

Ele se levanta, vai até Baelor, fica de joelhos e segura suas mãos, baixa a cabeça e diz: sacerdote, eu esperava ter um momento para confessar meus pecados que não fosse esse, infelizmente faço isso tarde demais:

No dia seguinte peguei a estrada de volta para casa e durante toda a noite eu sonhava com ela, acordava suado e os lençóis sempre ficavam sujos. Já sonhei novamente que ela me chamava, despertei ao lado de minha esposa mas continuei ouvindo a voz, segui-a até a porta e a encontrei lá fora, parada, me esperando, fiquei imóvel quando ela entrou e me conduziu pela mão até as masmorras. Foi mais uma noite e desde aquele dia sempre recebia sua visita, uma vez a cada semana pelo menos, algumas vezes mais de uma vez, outras vezes demorava mais do que uma semana mas ela sempre voltava.

Não tardou para minha esposa desconfiar, ela me inquiriu e discutimos mas, não sei o motivo, os únicos rastros que ficavam eram os meus, não havia sinal da mulher. Minha esposa então voltou as suas práticas de feitiçaria e disse que se livraria de minha "amante". Numa noite eu disse a mulher que não poderia mais continuar e ela se irritou, reclamando, disse que eu deveria me livrar dela e caso eu não fizesse ela mesmo faria revelando-se ser um demônio.

Foi quando minha esposa adoeceu e depois faleceu, ela veio me visitar na mesma noite, tentei matá-la mas não consegui, acho que estava enfeitiçado, não resistia a suas seduções e, com minha esposa morta, as visitas aumentaram e ela começou a pedir coisas, jóias, tecidos e a cada mimo recebido ela me agradava de uma forma completamente nova, acho que nem mesmo a mais experiente prostituta sabia mais do que ela.

Em pouco tempo ela começou a pedir mais coisas, que mudasse os calabouços e que permitisse que seus senhores ali ficassem, ela dizia que era algo importante para eles, não tive escolha pois parecia que a minha sorte acompanhava a vontade dela, se cumprisse com seus desígnios tudo corria bem, se lhe negava uma ou outra coisa a desgraça caía como se estivesse há anos acumulada.

Quando os sacrifícios começaram temi pelas minhas filhas e pelo meu filho e disse que aquilo precisava parar, com uma voz doce ele perguntou o motivo e quando lhe expliquei ela disse eu não deveria temer nada, que riqueza e poder me aguardavam e como eu poderia resistir, as visitas se tornaram quase diárias, quando eu tentava resistir ela saltava sobre mim, sua boca me explorava e suprimia qualquer força de vontade.

Ele solta as mãos de Baelor e se aproxima de uma janela, abre-a, olha para o sol, apóia as mãos no batente, olha para baixo e continua:

Desconfiei por um tempo mas comecei a achar que era verdade, apenas os empregados desapareciam e eu podia diariamente me entregar a volúpia e devassidão. Quando vc´s apareceram, quando pedi que o sacerdote olhasse o cavalo, eu pretendia contar a verdade e pedir ajuda, mas ela me chamou naquela noite, falando em meu ouvido, disse que eu deveria matá-los depois que terminássemos a fornicação, foi quando vc´s chegaram.

Quando termina ele olha para vc´s e se joga da janela.
Samyaza
Samyaza
Admin

Mensagens : 1296
Data de inscrição : 04/10/2013
Idade : 39
Localização : Franco da Rocha / SP

Ficha do personagem
Nome: Robert Locksley
Posto: Segundo Tenente
Status: 2 Lesões

https://vingadornegro.forumeiros.com

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo


 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos