Considerações sobre a campanha
2 participantes
Página 1 de 1
Considerações sobre a campanha
Acho importante contextualizar algumas coisas sobre a campanha e a minha forma de narrar:
Duração: essa campanha tem um fim previsto, inicialmente ela é composta de 4 arcos, sendo 1 em Agrimir e 3 nas terras selvagens. É algo raro, geralmente eu sempre deixo as coisas bem abertas para explorar outras possibilidades mas nessa campanha eu preferi determinar um fim, quando ele chegar, então votamos por seguir para uma nova campanha com outros objetivos e arcos.
Mundo X personagens: uma boa parte dos narradores usa os personagens como engrenagens do mundo, ou seja, eles desencadeiam os eventos que trazem mudanças ao cenário. A parte legal disso é que transmite uma sensação de protagonismo (próximo tópico) aos jogadores mas tbm torna o mundo engessado menos verossímil. No meu caso eu considero dois fatores, o objetivo dos personagens e os eventos do mundo. O mundo avança, segue em frente, muda sem esperar a ação dos personagens, se eles "perdem o ponto", poderão no máximo reagir a essas mudanças (por exemplo, o fechamento dos portões de Agrimir). Os personagens então tem que lidar com essas mudanças enquanto correm atrás do seus objetivos.
Protagonismo: o mundo gira, mas essas mudanças não podem eclipsar os personagens, por isso as mudanças no cenário são sempre demonstradas pela perspectiva dos personagens e como isso influencia nele, porém, sempre tento manter o nível de protagonismo proporcional ao nível de ativismo do jogador, ou seja, quanto mais ele interage, mais o mundo reage, mais protagonismo ele ganha. O jogador com baixa atividade receberá baixo protagonismo (por exemplo, Sylvana interage (mesmo que seja indo pra cama) mais do que a maioria dos outros jogadores (Artos e Aeron são outros exemplos disso) então, ela rapidamente conhecerá mais NPCs e terá mais locais visitados).
Nuances x objetividade: eu gosto de uma frase "o mar não ensina, ele insinua", então raramente eu tento ser objetivo naquilo que os personagens sentem ou pensam ou mesmo na forma de apresentar pistas e informações, a descrição de um trejeito de um npc, a informação de um objeto na cena, uma conversa que parece trivial muitas vezes vai ter ali algo de útil, não ficar atento a essas coisas vai fazendo com que o personagem perca pistas e talvez vá perdendo tbm o sentido do objetivo da cena, exemplos disso a serem considerados, a fuga do rato na taverna, foi ocasional ou proposital? Sares sabia da flechada ou apenas tem bons reflexos?
Objetivo X enredo: na criação de personagens foi solicitado que todos tivessem um objetivo e as coisas foram organizadas de forma que os objetivos estivessem amarrados ao enredo, por sorte ou pq o pessoal já acostumou que eu gosto de incluir demonistas, muitos objetivos envolviam esses adoradores, mas, pode acontecer do jogador achar que seu objetivo pessoal não está sendo explorado ou que o enredo não conduz à ele, nesse caso peço calma, haverão gatilhos para todos os objetivos (por exemplo, só agora Covaz teve uma pista quente sobre seu irmão mas, nada ainda liga o Leva a uma saída de Agrimir).
Acho que é só isso, acho legal dividir essas coisas para dar mais transparência ao jogo e ajudar à fazer as coisas caminharem melhor. Dúvidas, sugestões, comentários e xingamentos é só deixar abaixo.
Duração: essa campanha tem um fim previsto, inicialmente ela é composta de 4 arcos, sendo 1 em Agrimir e 3 nas terras selvagens. É algo raro, geralmente eu sempre deixo as coisas bem abertas para explorar outras possibilidades mas nessa campanha eu preferi determinar um fim, quando ele chegar, então votamos por seguir para uma nova campanha com outros objetivos e arcos.
Mundo X personagens: uma boa parte dos narradores usa os personagens como engrenagens do mundo, ou seja, eles desencadeiam os eventos que trazem mudanças ao cenário. A parte legal disso é que transmite uma sensação de protagonismo (próximo tópico) aos jogadores mas tbm torna o mundo engessado menos verossímil. No meu caso eu considero dois fatores, o objetivo dos personagens e os eventos do mundo. O mundo avança, segue em frente, muda sem esperar a ação dos personagens, se eles "perdem o ponto", poderão no máximo reagir a essas mudanças (por exemplo, o fechamento dos portões de Agrimir). Os personagens então tem que lidar com essas mudanças enquanto correm atrás do seus objetivos.
Protagonismo: o mundo gira, mas essas mudanças não podem eclipsar os personagens, por isso as mudanças no cenário são sempre demonstradas pela perspectiva dos personagens e como isso influencia nele, porém, sempre tento manter o nível de protagonismo proporcional ao nível de ativismo do jogador, ou seja, quanto mais ele interage, mais o mundo reage, mais protagonismo ele ganha. O jogador com baixa atividade receberá baixo protagonismo (por exemplo, Sylvana interage (mesmo que seja indo pra cama) mais do que a maioria dos outros jogadores (Artos e Aeron são outros exemplos disso) então, ela rapidamente conhecerá mais NPCs e terá mais locais visitados).
Nuances x objetividade: eu gosto de uma frase "o mar não ensina, ele insinua", então raramente eu tento ser objetivo naquilo que os personagens sentem ou pensam ou mesmo na forma de apresentar pistas e informações, a descrição de um trejeito de um npc, a informação de um objeto na cena, uma conversa que parece trivial muitas vezes vai ter ali algo de útil, não ficar atento a essas coisas vai fazendo com que o personagem perca pistas e talvez vá perdendo tbm o sentido do objetivo da cena, exemplos disso a serem considerados, a fuga do rato na taverna, foi ocasional ou proposital? Sares sabia da flechada ou apenas tem bons reflexos?
Objetivo X enredo: na criação de personagens foi solicitado que todos tivessem um objetivo e as coisas foram organizadas de forma que os objetivos estivessem amarrados ao enredo, por sorte ou pq o pessoal já acostumou que eu gosto de incluir demonistas, muitos objetivos envolviam esses adoradores, mas, pode acontecer do jogador achar que seu objetivo pessoal não está sendo explorado ou que o enredo não conduz à ele, nesse caso peço calma, haverão gatilhos para todos os objetivos (por exemplo, só agora Covaz teve uma pista quente sobre seu irmão mas, nada ainda liga o Leva a uma saída de Agrimir).
Acho que é só isso, acho legal dividir essas coisas para dar mais transparência ao jogo e ajudar à fazer as coisas caminharem melhor. Dúvidas, sugestões, comentários e xingamentos é só deixar abaixo.
Re: Considerações sobre a campanha
Artos, interage muito ou pouco? Hahahaha
Vercenorax- Mensagens : 455
Data de inscrição : 07/10/2013
Idade : 30
Localização : Cachoeira de Minas/Lavras
Ficha do personagem
Nome: Boris Andravitch
Posto: Primeiro Tenente
Status: 2 Lesões
Re: Considerações sobre a campanha
Nesta cena ele interagiu muito mais quando comparado a outros personagens.
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|