Vingador Negro
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Mirina Aluizi

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Mensagem por Samyaza Dom 06 Out 2013, 17:19

Nome: Mirina Aluizi
Profissão: Ladina
Raça: Humana
Idade: 20 anos
Altura: 1,60
Peso: 61kg
Deus: Lena


Mirina Aluizi era a filha mais nova de seu pai, Itar, que era dono de um celeiro localizado próximo a Litória. Suas duas irmãs, Marina e Mezina, eram as favoritas de seu pai. Mirina nunca conheceu a sua mãe. Itar conta que ela fugiu com outro homem, deixando apenas ela, suas irmãs e vergonha para a família. Como havia animais selvagens perto de sua casa, aprenderam cedo a usar arcos fabricados pelo próprio Itar que tinha conhecimento em carpintaria, aliás, viviam disso: seu pai fabricava e mandava suas filhas irem à cidade trocar seus objetos por alimentos. Itar próprio ensinava, e esse aprendeu com o seu pai. Aprenderam também a manusear armadilhas, pois Itar as deixava para capturar animais e às vezes era preciso desarmá-las. Alem de tudo, seu pai tentava calejá-las fisicamente. Ele dizia que quem controla a dor, controla tudo a sua volta. Itar queria que suas filhas seguissem o mesmo rumo que ele, porém Mirina considerava o trabalho de seu pai inútil, pois achava que nunca iria sair da mesma situação. Isso gerava constantes brigas entre os quatro. Quando brigavam, Mirina ia para a floresta (não muito distante de sua casa) e ficava lá por horas. Quando ficava com fome e ainda relutava em voltar para sua casa, experimentava algumas plantas, e algumas eram venenosas, mas com o tempo, conseguiu certa imunidade as mesmas. Marina e Mezina por outro lado, faziam tudo o que Itar pedia; por isso eram as suas favoritas. Mirina não admitia, mas alem de não gostar de suas irmãs (as considerava inertes e fáceis de serem controladas), sentia inveja, pois tinha uma paixão secreta por seu pai. Desde pequena era molestada por ele, porém sua reação foi de apegar-se ainda mais. As duas outras meninas não faziam a mínima idéia que Itar levava Mirina para longe do galpão para fazer tal coisa.
Em um dia, enquanto as duas irmãs negociavam na cidade, Mirina se afastou e furtou um saco de moedas de um comerciante desatento. Quando chegou em casa e mostrou as moedas para seu pai. Itar ficou furioso. Castigou Mirina severamente com chibatadas durante dois dias. Para ele, dinheiro e riqueza destroem as pessoas. Queria que ela entendesse que dinheiro era a coisa mais banal da vida. Mirina ficou irritadíssima, para ela, isso era uma traição de seu pai. Por volta das três da madrugada, Mirina pegou seu arco e flecha, entrou no quarto de seu pai e o matou com uma flechada entre os olhos. Deu uma vasculhada pelo quarto procurando por alguma pista de sua mãe quando, embaixo da cama, viu um bilhete que ela havia deixado antes de fugir:

“Irei embora porque descobri que não tenho que viver nessa situação para sempre. Casarei com um homem com algumas poses, não é muito, porém é melhor do que tenho agora. Não direi o lugar para você, pois sei que viria atrás de nós. Eu espero que entenda. Ainda gosto você, mas a minha vida não pode depender de um simples carpinteiro. Avise às minhas filhas que as amo, mas preciso partir.”
Ass: Virgina Bahiz

Aquela carta mexeu muito com Mirina. Ela agora já sabia o motivo de não ter conhecido sua mãe. Enquanto ele sofria com a vida que era imposta pelo pai, sua mãe estava vivendo de uma maneira muito mais fácil. Mirina quer ver sua mãe para “esclarecer as coisas”, mas ainda não sabe o que irá fazer para que isso aconteça. Cortou a parte em que estava o nome e jogou a carta no chão. Saiu da casa, pegou as madeiras da fogueira que era usada para afastar animais à noite, e ateou fogo na casa; enquanto suas irmãs gritavam de dor queimando no fogo, Mirina se dirigia para a cidade sem deixar rastros de seu passado.
Atualmente, rouba alimentos para viver e seduz donos de cavernas para ter onde dormir. Mas envergonha-se da própria situação. Quer dar um bom golpe para não precisar ficar roubando e fazendo sexo com os nojentos donos de tavernas.

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Mensagem por Samyaza Ter 08 Out 2013, 00:30

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