Arco 4.1 - Argrim, Calion e Leopoldo

Ainda olhando o mapa, respondo Alastor, dizendo:
Eu nos conduzirei pelo caminho correto e trouxe vinho. E vocês?

Ao anão respondo:
Você faz certo em proteger sua família. Espero que um dia nosso reino passa recebê-los novamente. Mas o nosso caminho não é este.

Sorrio e vou me distanciando, ainda olhando o mapa. Depois o guardo em minha mochila e me adianto um pouco, liderando o caminho.

Fico indiferente sobre qual caminho seguir. O importante é que todos andemos juntos. Ainda assim agradeço o anão pelo convite. O que eu trouxe do templo??

Digo:
Precisamos descansar um pouco e comer. A estrada mais segura é a que nos leva para Caliana, então nós temos que tomar essa direção.

Caso estejamos passando por árvores, procuro alguma frutífera ou algo que possamos nos alimentar.

Sobrevivência - Blanchard efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

Enquanto continuávamos pelo caminho, observava a destruição causada pela batalha e apesar de estar constantemente lembrando de meus pesadelos e da batalha em Lubliama, tentava reunir as informações que havia conseguido. " Tudo que descobri até agora foi o paradeiro de Baltazar. Gildräm quer que eu o mate alegando que o mesmo e seu tio traíram sua raça ao unirem-se aos sombrios, mas algo não está correto. O que Alastor disse durante o jantar de alguma forma não se encaixa, se os dois estão mancomunados com os sombrios, porque seriam perseguidos?"

Ouvia Alastor e em seguida Calion, procurava em minhas posses por algo de comer e lembrava que não tinha pensado nesse detalhe, por alguns segundos me maldizia por ter esquecido de algo tão banal gritando em seguida, para liberar a raiva:

- COM MIL XOXOTAS VOADORAS!!!! COMO PUDE ESQUECER A COMIDA??? PUTA QUE PARIU!!!!! AAAAAHHHHHH!!!!

Olhava para meus companheiros, ao ver Calion a procurar algo, dizia:

- Vocês também não trouxeram merda nenhuma, não foi? Vamos ter que procurar! Estava com tanta vontade de deixar aquela cidade que não me preparei de forma adequada para a viajem.

Procurava por algo que pudéssemos comer, vegetais, frutas, larvas ou uma carcaça de animal que tivesse sido morto recentemente.

Teste de sobrevivência.

O membro 'Renan Paladino' realizou a seguinte ação: Lançar dados

'd20' :

Observo atônito os comportamentos de Calion e Argrim. Comento baixo:

- Céus, se eles continuarem assim a viagem inteira vou me desvirtuar. Devo purificá-los!

Depois digo em voz alta:

- Um pouco de jejum não fará mal a ninguém. É bom para pedir perdão pelos nossos pecados. Bem, os cavalos precisam de pouco descanso, de tal modo que podemos deixar essa carroça em movimento a maior parte do tempo. Nos alternamos descansando e conduzindo.

- Calion, já percebeu como seu nome é parecido com o desta cidade que você falou?

Rio com a braveza de Argrim. Para Leopoldo respondo:
Sim, senhor sacerdote. Mas isto é mero acaso, nunca coloquei os pés nesta cidade. Espero que ela seja tão bonita quanto eu... Mas a sua proposta é ótima... Vamos revezar.

Dou umas goladas num vinho e depois passo para o anão dizendo:
Continuem no caminho, Argrim e eu voltaremos e compraremos comida dos anões. Em pouco tempo alcançaremos vocês.

Chamo Argrim e começo a voltar em direção dos anões.

Enquanto caminhava na direção de Calion, retrucava Leopoldo,sorrindo, em tom amistoso:

- É sacerdote! Jejum lhe parece bom porque você não carrega a espada. Se for preciso fazer jejum para cada pecado cometido, acho melhor não comer pelo resto da viajem, só pra pagar os que cometi no templo.

Deixava os companheiros e retornava com Calion até a caravana. Durante os minutos de caminhada, puxava assunto:

- Você tem como comprar as provisões? Não me sobrou muito, estou tão liso quanto sovaco de cobra.

Enquanto os dois se afastam, grito a eles da carroça:

- Então é melhor começar desde já!

Depois me viro a Alastor (presumo que eu assumi a condução da carroça)

- De onde disse que era mesmo, mestre anão? Se dependermos de suas capacidades de caçadas noturnas, duvido que passemos fome na viagem!

Sorrio para o sacerdote pensando: pobre idealista.

Quando Argrim fala comigo, faço uma cara de espanto e digo:
Você não entendeu? Não tenho nenhuma moeda, mas trocarei meu escravo por comida. É brincadeira.

Saco o Gládio:
Vamos matar logo estes anões e fugir com as gemas, para longe do sacerdote e do anão.

Depois sorrio e digo:
Tenho moedas, mas também conheço um pouco da arte do comércio e da barganha.

Após observar as reações de Calion a minha pergunta, respondia:

- Vejo que muitas ideias percorrem por sua cabeça ao mesmo tempo. Bom saber que escolheste a mais sensata bardo!

Tarde do dia 11 do mês de Sevides, Primavera, Estrada em direção a Caliana.


Calion e Argrim:
Vc´s encontram a caravana dos anões e depois de uma negociação rápida eles aceitam mostrar algumas coisas que podem vender:

Barril médio de água (suficiente para 1 pessoa por uma semana) - 1mp 
Tonel de vinho pequeno (suficiente para uma pessoa por 1 dia) - 1mo
Saco de frutas (suficiente para 1 pessoa por 3 dias) - 1mp
Ração para uma semana (suficiente para uma pessoa) - 5mp

Podem apenas listar o que comprarão e deduzir do seu total de moedas (por favor informem aqui o total para eu atualizar no meu controle)

Em seguida vc´s voltam para a carrola.


Leopoldo e Alastor:
Alastor vira a garrafa de vinho, limpando a boca e a barba suja com as mãos, então lhe responde:
"Vim das montanhas próximas do Muro, minha família extrai metal e o vende! Pq a curiosidade?"


Todos:
Depois que vc´s se unirem, preciso saber que direção pretendem tomar, em que ponto pretendem parar para descansar, como vão montar acampamento e etc...

Como recebemos um presente deles, não negocio os preços e permito-me até ser um pouco abusado. Peço que Argrim carregue 5 sacos de frutas e dois barris de água. Enquanto isso, eu carrego dois pacotes de ração.
Dou duas moedas de ouro e agradeço novamente
(Off: Total de 17 moedas de prata.  Fico com um total de 17 m.o).

Quando me aproximo dos outros digo:
Hey, salvamos a vida de vocês. Espero que vocês façam o mesmo por nós.
Depois de ajeitar as coisas, começo a comer umas frutas enquanto digo:
Nós continuaremos sem descanso, descansaremos todos ou vamos revezar?

Enquanto espero a resposta pego o mapa novamente, mais para me lembrar de Caliana do que para entender o caminho.

Aceitava o pedido de Calion e carregava todo o material pedido pelo elfo. No percurso de volta:

-Sei que estamos nesta jornada um servindo ao outro, mas mesmo assim, obrigado Calion!

Chegando junto de Alastor e Leopoldo, acomodo o material que trazia na carroça, tomo um pouco de água, pego umas frutas e vou comendo. Quando Calion pergunta:

-Corremos contra o tempo, mas reconheço que daqui a algumas horas precisaremos de descanso. Caso não descansemos, nos tornaremos presas fáceis para qualquer gatuno ou criatura que tenhamos de enfrentar. Calion! Você é o guia. O que me diz das montanhas? Nos atrasará se passarmos a noite lá? Para mim, o melhor trajeto é aquele que nos levará mais rápido a Lágia.

Respondo a Alastor:

- Por nada. Apenas acho que este mundo é grande demais e me fascino quando os deuses fazem pessoas tão distantes cruzarem meu caminho. Não acha isso incrível?

Quando os dois retornam com as provisões, digo:

- Como eu disse, os cavalos precisam de poucas horas de descanso por dia, bem menos que nós. Podemos fazer turnos, dois conduzem a carroça enquanto dois descansam. Assim, viajaremos a maior parte do dia e estaremos descansados.

- Diga-me, Calion, quais exatamente as opções que o mapa nos oferta?

Respondo ao sacerdote dizendo:
Nós podemos ir até Caliana, em uma estrada. De lá, atravessaríamos a floresta de Fiorna e então estaríamos em Luna. Ou seguimos até Magiara, pelo sopé das montanhas e de lá rumamos para Luna. Creio que na segunda opção teremos maiores obstáculos para cruzar a fronteira dos reinos.
Descansar agora não seria uma má ideia. O senhor e Alastor podem começar. Argrim e eu nos colocaremos na estrada que decidirmos.

Noite do dia 11 do mês de Sevides, Primavera, Estrada de Lubliama.


Vc´s seguem pela estrada forçando os cavalos até chegarem bem perto das duas pequenas montanhas que se erguiam solitárias como últimos vestígios dos Palomares. 

Os cavalos já não mantinham a mesma marcha a pelo menos 20 minutos por mais que fossem açoitados para tal. Alastor e Leopoldo acordavam de um longo e penoso sono sobre as tabuas de madeira irregulares e pelo balançar da carroça.  A noite estava bem iluminada, com uma lua cheia e brilhante e muitas estrelas que dançavam ao seu redor. Argrim e Calion também estavam cansados as pernas e traseiros doloridos pelo longo tempo sentados na carroça em posição não tão confortável.

A estrada se bifurcava alguns metros a frente de vc´s indicando caminhos que culminariam em Magiara a nordeste ou Caliana a sudeste. Poderiam montar acampamento por algumas horas dando comida e água aos cavalos ou seguir em alguma das direções.

Alastor diz:
"É bom estar perto de montanhas mais uma vez, poderíamos seguir mais meia hora e montarmos acampamento sob a montanha, estaríamos longe da estrada e bem protegidos, preciso comer um pouco de carne assada e beber para me sentir animado para a vigília"

Assim que chegamos na bifurcação salto e começo a alongar meus braços e costas. Sentindo-me cansado, concordo com Alastor, mas digo:
Não gostaria de me distanciar tanto da estrada, mas se é o que deseja, vamos lá.
Acendo minha lanterna e digo para o anão:
Você é o que melhor enxerga na escuridão, será que poderia juntar pedaços de madeira no caminho? Eu tratarei de acender uma fogueira.  

E então senhores, amanhã seguiremos por qual estrada?

Acordo, vejo que já se faz noite e bem iluminada, e salto da carroça. Estico as costas doloridas e até cogito amaldiçoar um ou dois deuses, mas logo afasto este pensamento da cabeça.

- Louvado seja Selimon em nos conceder uma viagem tranquila!

Ando um pouco ao redor da carroça e acaricio os cavalos, eles fizeram um bom trabalho.

- Então, estarei no primeiro turno da vigia. Decidam entre vocês, meus conhecimentos de geografia não são lá impressionáveis e tenho confiança na decisão de vocês.

Cumprimentava com um aceno de cabeça aos dois que acabavam de despertar. Ouvia o que Alastor, Calion e Leopoldo tinham a dizer, respondendo em seguida a meus companheiros:

- Não sei quanto a vocês, mas ter alguém insatisfeito fazendo minha proteção enquanto descanso não me agrada. Para a montanha! Lá, decidiremos por qual caminho seguir enquanto nos alimentamos, não gosto de pensar quando estou de barriga vazia.

[PODE TOCAR PRA MONTANHA ENTÃO]