Arco 4

Mantenho uma distância para Pammala enquanto respondo (em élfico):

As palavras de Norne foram a de que ele sobreviverá. Não pretendo esperar que ele se recupere. Também partirei ainda hoje. Como você pode ser uma procurada, anunciarei o mesmo caminho que fizemos antes, mas partirei para Caliana e seguirei até a capital pela floresta. Está na hora de informar nossos irmãos do que acontece entre a cidade dos anões e Verrogar. Caso queira acompanhar-me, será bem-vinda. Caso não, terá sido um prazer conhecê-la. 

Termino de comer e tomo muita água. Depois volto para o quarto para arrumar minhas coisas.

BAELOR:


Norne olha estupefato para o item que vc coloca sobre a pesada mesa que existia no gabinete, olhando fixamente para o berrante ele diz, inicialmente em voz baixa ainda demonstrando surpresa, depois com uma voz mais elevada:
Este é um berrante dos heróis, é uma relíquia antiga, criada durante a guerra contra a seita. Ele estava perdido, é um milagre que tenha sido encontrado.


Norne pega o berrante e começa a observá-lo, como se ainda não acreditasse no que estava vendo:
Fez bem em não tê-lo mostrado a Karr, o general não saberia como fazê-lo funcionar e acabaria livrando-se dele.


Não me admira que vc não compreende seu funcionamento, o poder do berrante enfraqueceu com o tempo, hj não é muita coisa além de um berrante comum e assim continuará até que se faça outro ritual que possa devolver-lhe a força. Não é algo muito complicado, mas é custoso, o berrante deve ser banhado no sangue do seu portador, este sangue deve ser derramado em batalha e para a proteção de alguém, este é o preço de Blator, Crisagom e Parom o problema é o preço que Cruine e Selimon cobram.  O portador deve chegar as portas de Cruine para que o ritual funcione e a partir do momento em que a primeira gota de sangue caia sobre o berrante seu portador não poderá mais matar.


Isso fará o berrante ter a força de outrora.


Devolvendo-lhe o berrante Norne sorri e pousa a mão em seu ombro, então senta-se na cadeira atrás da mesa e diz:
Há algo que preciso pedir-lhe e peço que compreenda que não é um pedido fácil de se fazer, e se o faço a ti, que tenho como um filho, é pq não tenho outra escolha se não essa.


Preciso que vc convença seus amigos a ir até os túneis, há homens mortos lá. Há homens que não tiveram o direito dos seus ritos fúnebres e logo aquele local estará amaldiçoado, como pode haver um local amaldiçoado sobre o templo de um Deus?

Sei que ao fazer isso, coloco tua vida em risco, mas não há ninguém a quem eu possa fazer tal pedido.




LEOPOLDO E FIRIOM:


Leopoldo é o primeiro a chegar ao gabinete e encontrá-lo fechado, alguns minutos depois chega Firiom.  A porta do gabinete permanece fechada, é possível ouvir vozes mas não identificar o que falam. 

Estejam livres para conversar se quiserem ou fazer qualquer outra ação.


GLOIN:
Você entra no prédio e é recebido por um homem na casa dos 45 anos, usando peitoral e uma manto que cobre parte do corpo com as cores e o brasão do reino, outros quatro homens, todos humanos, estavam com ele.

O mais velho pergunta-lhe com rancor:
O que é que vc quer aqui?


ARGRIM:


Vc está acaminho do templo.

CONNOR e ALASTOR:


Aguardando a resposta do Alastor

CALION:
 Ao chegar no quarto vc percebe que não foi o primeiro a pensar em partir, Sam e Halt aparentemente fizeram isso, suas coisas já não estavam mais no quarto e até o forte cheiro do fumo que eles gostavam não estava mais presente.

PAMMALA:
Quando Calion se retira vc se vê sozinha no salão, apenas os acólitos que ainda recolhem alimentos passam por vcs. A solidão lhe incomoda, teria que fazer as coisas sozinhas daqui pra frente, ou seguir com Calion e ter que ser mais tolerante com suas investidas. A situação a incomodava, antes, a maioria dos componentes do grupo tentavam agradá-la, agora, tratavam-na como indiferença, vc não era mais a dourada, não era mais a emissária do rei, era, para eles, apenas um soldados.

Não imaginava que isso poderia lhe atingir, até gostaria de ser vista assim, mas agora que a indiferença lhe é conhecida isso a incomodava, sempre teve quem lhe fizesse favores, poupando-lhe esforços e humilhações, agora não dispunha mais disso.

Até o flerte com o general parecia um pouco plausível, para afastar a solidão.

Durante a caminhada de volta ao templo vou pensando no fato de que Halt e Firiom não tem a intenção de cumprir o que Karr propôs, deixando-me sem nenhum par para o cumprimento de meu dever. Decido então tentar fazer com que um dos outros que já estão engajados nas outras missões de Karr a vir comigo. Ao chegar no templo, procuro pelos materiais que me foram deixados pelo emissário de Karr. Enquanto isso, penso em quem poderia topar vir comigo. Connor, Glóin e Baelor e Alastor estarão engajados no resgate de Jacus, quanto a Firiom, não sei o que fará. Me restam Leopoldo, Pammala e Calion, que acompanhariam Karr até a capital. Dependendo de quanto tempo Karr levará para se recuperar, posso conseguir que algum deles me siga em minha empreitada. Quando entro no templo, vejo Pammala no salão e digo ( em élfico ):

- Pammala! Por acaso você viu Calion?

Respondo:

- Calion acabou de sair, pretende aproveitar a situação e tomar o rumo de Âmien. Pensando bem, acho que seria a melhor ideia. O que acha de irmos com ele? Ele é uma boa companhia e acho que lá seremos mais bem recebidos do que na corte. Vamos comer algo e anunciar a Calion que vamos com ele. Eu ao menos pretendo ir.

Olho para Leopoldo e falo:
acha que consegue abrir esta porta?

Me engmanei. Disse Amien, leia-se Caliana.

Ficava pensativo em silêncio, até que Firiom fala comigo. Respondo:

- Oras, Mestre Norne conversa lá dentro. Seria desrespeitoso invadir o recinto. Vamos aguardar. Mas se tiver urgência, pode ir na minha frente. Talvez eu me demore.

TODOS:
Off: Podem continuar o roleplay, vou intervir quando eu achar necessário.


PAMMALA E ARGRIM:
Vc´s vão continuar conversando? Quando (e se) decidirem realizar alguma outra ação, basta anunciá-la.

LEOPOLDO:
Vc´s continuam aguardando que Baelor saia do gabinete de Norne. Se mudarem de ideia e desejarem fazer alguma outra ação basta anunciá-la.

Digo a Firiom:

- E então? O que vai fazer agora? Digo, agora que podemos sair deste templo. Eu mesmo não vou seguir as sugestões do general, aquelas que ele deu ao jantar ontem a noite. Temo que isso cause ainda mais discórdia e mortes no mundo.

Acho que agora seria só procurar Calion para anunciar a decisão de ir com ele e se der tempo, comer algo e pegar alguma coisa para comer e beber no caminho.

Respondo após ouvir a proposta de Pammala:

- Bom! O que tenho pra falar com ele também é de seu interesse. Pela gravidade dos ferimentos causados a Karr, nem tão cedo ele estará em condições de viajar. Portanto, eu aceito ir a Caliana, mas tenho uma condição. Preciso seguir para Lagia, pois além de ter de recuperar a adaga que me comprometi a entregar a Karr, tenho de reaver as anotações de Irvem para entregá-las a Gildram. Logo, seria bom ter vocês como companheiros nessa jornada e assim vocês estariam concluindo uma das missões do general, o que lhes daria direito a recompensa escolhida. Você aceita?...Vá pensando enquanto procuro por Calion.

Ao respondê-la, saio a andar pelo salão principal tentando imaginar onde estará o elfo. Como todos estão se preparando para partir, acredito que ele possa estar arrumando seus equipamentos. Sigo para o dormitório do templo.

Vou junto acompanhando Argrim, enquanto respondo:

- Não tenho muito em que pensar. Ao que parece, todos estão se retirando cada um seguindo seu próprio caminho. Não há por que ficar por aqui muito mais tempo. Vamos pegar alguma provisão para o caminho, falar com Calion e se for o caso, vamos todos embora.

Ao ver Pammala a me acompanhar, reduzo um pouco o passo e me ponho a seu lado enquanto ouço o que me diz:

- Então, que assim seja!

Ao caminharmos lado a lado, começo a prosear:

Você viu se algum dos outros já partiu? Ah!...e antes que me esqueça. Desculpe por ter atrapalhado você e Calion quando encontrei vocês. Não sabia que eram tão "próximos".

Digo para Argrim:

- Vou falar bem sinceramente, já percebi que ele tem interesse em mim ou pelo menos tinha, parece que algo o incomodou e eu posso dizer que também tenho nele, mas ele está querendo ir muito depressa. É algo sabido que nós elfos fazemos as coisas bem mais devagar que outras raças e geralmente só pensamos em casamento depois dos 100 anos. Não sei qual é a idade dele, mas eu tenho apenas 25 anos, ainda não penso em me unir a alguém tão cedo. Em verdade, na situação atual até prefiro não pensar nessas coisas.

Respondo a Norne:

Não há com o que se envergonhar com seu pedido, Norne. Isso tem de ser feito por nós. Apesar dessa comitiva ser a mais desunida possível, ainda possuí certo poder. Conversarei com todos.

Depois embrulho o berrante novamente e saindo, digo:

Que os deuses esteja conosco, mestre.

Após sair e ver Firiom e Leopoldo esperando, falo a eles:

Senhores, se puderem comparecerem após seus assuntos no salão onde jantamos, agradeceria muito. Tenho um assunto que talvez os interessa demais.

Respondo Leopoldo "juntando as minhas vozes":
Nós achamos que a resposta para o paradeiro de Nain esta dentro daquelestuneis.E que resposta para aqueles tuneis podem estar neste escritório.è isto que vamos fazer!!![/b]

Caliana, Caliana, Caliana. Já posso ver os colégios e suas aprendizes, sentir o gosto de suas... Mas sozinho, precisarei de preparo, ao menos até a cidade. Estranho conhecer este grupo e me despedir no mesmo local.
Termino de arrumar minhas coisas e saio tentando receber notícias sobre o material solicitado, para que eu os inclua e amarre tudo na mochila.
(Off: nos serão oferecidos cavalos?)

PAMMALA, ARGRIM E CALION:
Argrim e Pammala encontram Calion saindo de um dos aposentos já com suas roupas e equipamentos.
Argrim nota que Calion carrega uma espada muito bem ornamentada, que chama a atenção pelos detalhes em alto relevo, devendo valer um bom valor se vendida no local certo.

Juntos vc´s caminham em direção a saída do templo já com algumas provisões que Pammala reservou para a viagem.

BAELOR, LEOPOLDO E FIRIOM:
Norne cumprimenta Baelor e ambos caminham em direção a porta do gabinete, o sumo sacerdote abre a porta permitindo que Baelor saia.

Depois de falar com Firiom e Leopoldo Baelor vê Argrim, Calion e Pammala no andar térreo, em direção a saída do templo. Calion carrega uma mochila e seu gládio novo, Pammala carrega alguns sacos. Argrim tbm está com suas armas e armadura.

Leopoldo e Firiom são perguntados por Norne:
Oh! Mais visitas? Suas dúvidas se renovam com cada nascer do sol? Venham, entrem, um de cada vez ou os dois juntos, o que querem falar comigo?

GLOIN:
O experiente humano parece irredutível, com ainda mais rijeza ele diz:
Não há nada para vc aqui anão. O general não quer que ninguém visite o anão-louco. Peço que se retire imediatamente.

CONNOR E ALASTOR:
Ao entrarem no templo vc´s vêem um sacerdote falando com o emissário de Karr, não é possível ouvir o que eles conversam mas pela preço com que o jovem emissário saiu em disparada, ele estaria agora recebendo tais ordens.

A frente de vc´s se aproximam Calion, Argrim e Pammala, pelas mochilas e sacos eles parecem estar já prontos para uma.

Cumprimento Baelor, esboço um sorriso frente a a Norne, e permito a Firiom ir primeiro.

- O assunto dele é mais urgente. - digo.

Despeço-me daqueles que encontro pelo caminho. Quando vejo Baelor faço uma reverência ao sacerdote e digo:

Sacerdote. Você é muito chato, mas é um dos chatos que posso chamar de amigo. Faça uma boa viagem e que Cambu guie seu caminho.  

Entro apressadamente no gabinete e começo a olhar livros e outras coisas do tipo, tirando tudo de seu lugar enquanto repito:
Onde esta?Onde esta? E o que é?

Acompanho os outros e se cruzar com alguém, também me despeço e sigo, ainda com a preocupação se vamos ou não ser impedidos de sair do templo. Pergunto para Calion e Argrim:

- E então, o que vamos fazer caso alguém tente nos impedir de sair? Forçamos a passagem?